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Mas esses sentimentos tiveram vida curta quando eu senti seus movimentos, que haviam parado momentaneamente, recomeçarem, agora mais gentis em preocupação com a minha passagem muito mais sensível. Seu dedo voltou a me acariciar, em uma intensidade que beirava a dor.
- Abre os olhos, Elle. – ele praticamente implorou, a voz rouca e precariamente controlada.
Eu os abri, só para dar de cara com a expressão mais excitante do planeta.
Froy havia fechado os olhos assim que eu abri os meus, como se olhar para mim fosse mais do que o autocontrole dele pudesse agüentar.
Seu maxilar estava travado com força, e sua respiração escapava em suspiros descontrolados. Passaram-se alguns segundos até ele reabrir os olhos, me encarando com um misto de tortura e satisfação.
Saber que ele havia se segurado de propósito, apenas para prolongar o meu prazer, me dando tanto quanto eu pudesse agüentar, reacendeu meu desejo com uma velocidade que eu não pensava ser possível. Era o jeito dele de me compensar por ter me feito sofrer esperando tanto.
- Dessa vez nós vamos juntos... Ok? – ele disse, e eu assenti com a cabeça, incapaz de falar. Os movimentos dele aceleraram apenas um pouco, mas era o suficiente para meu corpo ainda extremamente sensível se aproximar rapidamente de outro orgasmo.
Eu sentia seu peito roçando contra o meu a cada investida, sua respiração provocando a pele do meu pescoço e sua voz murmurando palavras sensuais e carinhosas em meu ouvido, e em poucos momentos me vi chegando ao ápice novamente, dessa vez não sozinha. Froy me seguiu, abafando seu grito aliviado em meu pescoço.
Enquanto os movimentos dele diminuíam e minhas convulsões passavam, me vi sendo arrastada para a leve inconsciência contra a qual eu antes lutara, e me deixei cair contra o peito de Froy. Senti ele me carregando de volta para a mesa quando se recuperou, depois de algum tempo. Eu não estava totalmente acordada, mas sabia que ele se sentara em uma das cadeiras, comigo ainda em seu colo.
Eu entrei e saí daquele sono leve por algum tempo, sem ter certeza de exatamente quanto, antes de finalmente erguer minha cabeça e encarar Froy. Ele sustentou meu olhar, enquanto procurávamos por algo um no outro. Eu não sabia exatamente o que havia lido nos olhos de Froy, mas foi alguma coisa ao mesmo tempo assustadora e emocionante.
Quando Froy abriu a boca para dizer algo, o timer do fogão tocou.
Nós trocamos um olhar arregalado antes de, ao mesmo tempo, começarmos a rir.
- É melhor eu cuidar disso. – eu disse, saindo do colo dele com óbvia relutância.
Com as pernas trêmulas e me sentindo dolorida, eu fui até o fogão, checando o bolo e vendo que ele estava pronto.
Eu tirei a tigela do fogo, a colocando sobre a bancada para esfriar antes de desligar o fogão e voltar até a mesa, me sentando na cadeira ao lado da de Froy. Ele esticou a mão para pegar a minha, entrelaçando nossos dedos.