Renegados: O Extermínio

A Dama de Gelo

Hong Kong se encontrava movimentada como sempre, especialmente na primavera quando as ruas se enchiam de turistas ansiosos para observar a beleza da cidade e da natureza local.
Pessoas iam e vinham e os comerciantes locais, em suas barraquinhas nas calçadas, atraiam grupos inteiros de visitantes querendo comprar de artesanatos à comidas locais.

Entrando naquela mesma rua, vinham 3 SUVs pretos. Andando em fila, um perto do outro, como se o segundo veículo, o do meio, carrega-se algo importante.

- Aqui é a viatura 1! Está tudo seguro! - o segurança no banco do carona informou pelo rádio - Chegamos em 15 minutos!
- Copiado viatura 1! - responderam pelo rádio.

Conforme o veículo se aproximava do cruzamento, o motorista se viu forçado a parar o veículo.
O motivo da parada? Um mendigo estava atravessando a rua bem devagar.

- Ah sério issó?! - o motorista falou inconformado enquanto buzinava para o mendigo se apressar.

O mendigo, que estava aos farrapos usando roupas sujas e se escondendo por baixo de um manto velho e sujo, nada reagiu as buzinadas constantes do motorista.
No exato momento em que o mendigo se encontra na frente do veículo, ele puxa um fuzil que estava escondido por debaixo do manto.

- Mas que merda! - exclamou o motorista.

O mendigo abre fogo!
Balas rasgam o para brisa do veículo acertando fatalmente o motorista e o passageiro.
Os outros dois seguranças que se encontravam na parte de trás do carro descem.Com armas em punho eles revidam e matam o mendigo.

Mas logo, os mesmos seguranças são mortos por atiradores que estavam disfarçados de comerciantes.
Um deles puxa uma bazuca que estava escondida debaixo da bancada de sua barraca.
O míssil acerta o último veículo da fileira. O transformando em uma enorme bola de fogo.

Os seguranças restantes, que estavam no veículo do meio, desceram revidando os disparos, usando as portas como escudos.
Corajosamente eles defenderam sua posição, derrubando vários assassinos.
Mas não demorou muito para que um à um eles fossem abatidos.

Rapidamente os assassinos se dirigiram ao veículo e de lá retiraram uma maleta prateada, a carga que os seguranças protegiam.
Uma moto com dois ocupantes repentinamente aparece e o assassino que estava com a maleta a passa para o homem que estava na garupa.
A cena que deixam para trás era horrível. Um cenário de terror no meio de Hong-Kong. Com sangue derramado na rua e capsulas de balas para todo o lugar.
Não seria uma noticia que agradaria aos ouvidos do Diretor da Agência.

-Então é verdade que eles foram bem sucedidos no assalto? - uma fria voz masculina perguntou do outro lado da ligação.
- Sim Diretor! - a Doutora respondeu - Emboscaram o comboio e acabaram com a força de segurança que o defendia.
- Alguém vazou a informação? - questionou.
- Não sabemos como eles conseguiram a informação sobre o comboio e a carga que ele levava, a unica coisa que sabemos é que não foram amadores, foram rápidos e cruéis, não correram riscos desnecessários, talvez tenha sido algum governo ou a FDU - respondeu pensativa.
- Duvido que eles teriam a ousadia de nos roubar, todos temos um acordo assinado, e nenhum governo e nem a FDU seria estúpidos para se livrar da gente, eles precisam de nós, lembre-se ganhamos a guerra para eles - o Diretor falou com certeza em seu tom de voz.
- Se o senhor quiser, posso pegar um voo ainda hoje para Hong-Kong e.... - foi cortada pelo diretor.
- Não, ligue para o garoto e mande ele resolver isso! - ordenou.

A Doutora revira os olhos e pega o telefone e disca o número de Erick na esperança dele atender - Sabe que eu não garanto nada não é? - falou para o Diretor - Eu já te avisei sobre os poderes dele e oque pode acontecer se... - foi novamente interrompida.
-Estou ciente disso Doutora! - respondeu seco.
A ligação continua chamando, e chamando e nada, o aviso clássico de que o numero discado estava fora da área veio acompanhado de um longo suspiro da Doutora Elie - Ele não atende, ainda deve estar investigando aquele buraco! - concluiu.