• Capítulo 27 - Tentaram Matar Ela •

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RH Narrando

Quando Nanda estava no hospital a casa toda estava tensa e mais ainda quando Fernando e Pedro ficavam no mesmo lugar

Eu gosto muito do Fernando, mas peguei um pouco de raiva dele por ter batido no meu irmão

Era meu irmão e ele nem se colocou no lugar da filha que não podia ficar vendo aquela cena, claro que ela iria passar mal

Pedro tinha ido visitar Nanda e voltou para a boca me ajudar nessas papeladas todas, mas Nanda mandou mensagem novamente e ele saiu dernoteado até o hospital

Já briguei várias vezes com ele por ficar indo no hospital mesmo sendo procurado

No dia seguinte fiquei o tempo todo na boca com o Pedro, me falaram que a Nanda ia sair hoje do hoslital, mas tem muita coisa atrasada pois o Pedro só sabe ir para o hospital e me deixar sozinho

Estava quase terminando quando Nanda me manda mensagem dizendo que a Duda precisava me falar algo sério

Saí correndo, cheguei rápido no meu quarto que agora virou o da Duda também

Ver ela chorar mexeu tanto comigo, ainda mais sabendo que eu estava metido nessa

Eu tenho que fazer algo, ela está fora de casa por eu ser um traficante e querer algo com ela, isso é oque me irrita nesse Brasil

Tudo bem que fazemos coisas contra a lei, mas não mexemos com ninguém, eles quem vem atrás de confusão

Na televisão é só mentiras sobre nós e cabe a nós aguentar as consequências, pessoas revoltadas e com medo de nós, sendo que queremos sempre o bem delas, principalmente as pessoas que moram no nosso morro

Duda não está saindo muito de casa, estou ficando preocupado, então resolvo levar ela para algum lugar

Praia é bem cliche, mas é um lugar perfeito para ficarmos juntos

RH: Duda se arruma que vamos sair

Duda: Para onde? - diz animada

RH: Surpresa - fiz suspense

Duda: Chato. Fala - nego e ela se levanta emburrada

RH: Não precisa se encher de farinha não - digo me referindo na maquiagem e ela mostra o dedo do meio

Enquanto Duda se arruma, aproveito e faço o mesmo

Enquanto ela não terminava eu aproveitei e peguei um pano, sei lá como se chama e levei para o carro, para não sentar na areia

Duda apareceu e entramos no carro, já estava tudo avisado para o Pedro

Saí do morro cumprimentando os vapores que estavam na entrada e fomos rumo ao local

Duda estava tensa, era bem simples onde nós vamos, não é um restaurante, nem motel ou sei lá onde ela está pensando agora, mas quero muito esse momento à sós

Vou na praia que vou desde pequeno, deserta e com um pôr do sol lindo

RH: Chegamos - digo desligando o carro e pegando a chave

Duda: Praia? - diz surpresa e eu assenti

RH: Nada mal esquecer um pouco nossa vida e curti esse tempo à sós - ela assentiu e saiu do carro

Peguei a mão dela e fomos até a areia, coloquei o pano que tinha pegado e assim deitamos abraçados e ficamos olhando o céu

Duda: Até que não é nada mal

A filha do delegadoOnde histórias criam vida. Descubra agora