• Capítulo 61 - Ele É Muito Importante •

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Nanda Narrando

Ele ao olhar ao seu redor viu que eu estava parada ao lado do carro porém na calçada

Ele olhou para mim e depois olhou para baixo do meu rosto, percebi o que era e tirei o braço do Gustavo com tudo

Pedro balançou a cabeça negativamente, olhou em meus olhos e saiu cantando pneu do carro

Gustavo: Algum problema em seu ex ver que você seguiu em frente? - pergunta com uma cara nada boa

Ignoro o que ele disse, pego em sua mão e vou até o meu carro

Destravo ele e entro no banco do motorista, mas Gustavo me para

Gustavo: Eu vou dirigir, você ainda não está em um ótimo estado

Nanda: Eu estou boa, relaxa - digo e fecho a porta mas ela é travada com Gustavo puxando ao contrário

Gustavo: Para de ser teimosa - reviro os olhos para cima e saio do carro dando meia volta e indo abrir a porta do banco do passageiro

Sento do lado do Gustavo, coloco o cinto, abaixo o vidro e encosto a minha cabeça na porta

Enquanto ele dirigia e o vento batia em meu rosto a imagem do Pedro me olhando no corredor do hospital e ele me olhando hoje mais cedo atinge

Aqueles olhos que nunca perde o brilho e o mistério, estava tudo parecendo como cena de filme pois Gustavo havia colocado música

Sou pega de surpresa com lágrimas caindo em meu rosto por lembrar do real motivo de Pedro ter estado naquele corredor do hospital conversando comigo

Limpo rapidamente o meu rosto

Sou interrompida com Gustavo me cutucando

Gustavo: Chegamos - olho para onde nós estávamos e ele estava esperando eu abrir o portão com o controle

Aperto o botão do controle que estava no teto do carro fazendo o portão se abrir

Ele estaciona e fecha o portão

Nanda: Vai ir embora como?

Gustavo: À pé

Nanda: Que? ta doido?

Gustavo: Relaxa, vou rapidinho

Nanda: Eu chamo uber

Gustavo: Não, eu vou andando, aproveito e exercito um pouco - assenti

Beijo sua bochecha em despedida e abro a porta para ele sair

Ele sorri para mim se despedindo, eu fecho o portão e vou correndo entrar em casa

Quando abro sou pega de surpresa com Renan sentado no sofá, mas que levantou vendo que cheguei e veio direto me abraçar

Renan: Vai ficar tudo bem - diz me fazendo lembrar do Menor e começo a chorar

Nanda: Eu havia esquecido burrinho - digo e choro de molhar seus ombros com lágrimas

Sinto dois pingo de gente abraçando nossas pernas um de cada lado

Interrompemos o abraço para vê-los e vejo eles sorrindo

Lucas: Mama e Papa, lido - nos elogia e eu abraço os dois com o maior prazer

Nanda: Desculpa a demora - digo e eles ignoram me abraçando mais forte ainda

Começo à chorar por orgulho de tê-los em minha vida

A filha do delegadoOnde histórias criam vida. Descubra agora