• Capítulo 57 - Não São Meus Filhos •

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Nanda Narrando

Acordo com o despertador tocando, me levanto morrendo de preguiça e olho para Renan que dormia profundamente

Odeio isso, porque sempre sou a primeira à levantar e ver ele ainda dormindo me dá uma raiva enorme

Coloco a roupa branca do hospital, vou para o banheiro, escovo os dentes, arrumo o cabelo e saio do meu quarto passando nos quartos das crianças verificando se estavam bem e dormindo

Desço as escadas, faço uma torrada com manteiga e saio de casa com o carro do Renan já que eu não quero ter um carro e ele trabalha em casa

Chego no serviço dou oi para a recepcionista saber que cheguei no horário e vou para a sala dos médicos

Entro com todos os meus amigos já fazendo zona plena manhã

Helena: Nanda como sempre chega morta - diz ao me ver jogar a bolsa com tudo sobre a mesa

Nanda: Porque tem que ser tão cedo?

Jucy: Para de reclamar. À um ano atrás estávamos empolgadas por ter esse emprego

Igor: Também confesso que é difícil acordar cedo

Gustavo: Vamos ao trabalho rapaziada? Hoje o dia promete - diz olhando com uma cara maliciosa para mim

Todos sairam da sala e eu fui por último fechando a porta

Peguei o relatório de quem eu deveria dar remédios, dar banho, medir pressão e etc

O dia estava por incrível que pareça tranquilo por mais que seja de manhã

Fiz todo o relatório e então fui para a recepção ver se havia mais algo para fazer

Fui para a sala de parto que já estava acontecendo, entrei e a criança nasceu, peguei ela com cuidado, deixei a mãe ver por alguns minutos e levei a bebê para tomar seu primeiro banho

Aqueles minutinhos dentro da sala de parto, me fez me lembrar da Emilly nascendo

Tirei todo aquele sangue do corpo da bebê, coloquei uma roupinha confortável mesmo sendo do hospital e coloquei no berço para descansar

Era uma emoção enorme ver aquela bebê tão pequena e saudável, ela me lembrava muito a Emilly e sem perceber lágrimas insistiram em cair por lembrar do passado

Limpei o rosto e ergui minha cabeça indo continuar meu trabalho

Hoje o dia foi ótimo e calmo, sem perceber deu o horário do almoço e eu agradeci muito por isso, é tão bom poder finalmente sentar

Fui até a sala do refeitório que era apenas para quem trabalha no hospital, avistei a minha turma e fui em direção à eles

Me sentei respirando aliviada, mas logo me levantei indo pedir meu almoço

Enquanto ele não chegava ficamos conversando sobre tudo

Igor: Até que hoje o hospital está calmo

Leandro: Ainda bem, tem dia que não dá para respirar que já tem mais gente entrando no hospital

Jucy: Nossa, verdade, espero que a semana inteira continue assim

Gustavo: Também espero, assim posso curtir meu horário de almoço sem pressa - diz olhando para mim com cara de malícia, todos perceberam e começaram à rir

Helena: Cuidado em Gus, vai engravidar ela - diz e meu prato chega

Leandro: Nisso nem vejo problemas, Nanda já é experiente - diz e todos riram da minha cara

A filha do delegadoOnde histórias criam vida. Descubra agora