• Capítulo 37 - Não Mude, Melhore! •

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PH Narrando

Ontem não deu para fazer o pagode por conta de algum x9 que espalhou minha foto, resolvi fazer hoje para esquecer aquele clima tenso

Estou esperando o povo de casa se arrumar para subirmos para a quadra de futebol onde improvisamos para fazer o pagode

Quando todos estavam pronto se dividimos e fomos nos carros

Chegamos com o samba já alto e cheio de gente

No samba à mais pessoas adultas, pois não é todos os adolescentes que gostam

É por isso que eu divido os dias para quando tiver baile funk eles vir

Confesso que é o dia que mais gosto, cheio de mina rebolando e querendo minha atenção

O quarteto: Minha mãe Ana, Giovana, Duda e Nanda, já chegaram sambando na quadra

Eu e o Fernando entreolhamos e fomos comprar bebida

Ficamos horas lá, eu já estava louco, Fernando então tava pior, cada mina que passava nós olhava ainda mais quando ficava sambando com as teta e bunda pulando

Ficamos sentado no bar até Nanda e Ana chegar e cortar nossa brisa

Ana: Já tão bêbado?

Nanda: Claro, até pras puta não param de olhar

PH: Ae, eu to normal

Fernando: Eu também - diz rindo sozinho

Ana: Vamos dançar - diz para o Fernando e logo ele assente indo para o meio da pista

Que vontade eu tenho de gravar e depois mostrar a vergonha que ele  estava passando sambando, só para ele ter um trauma de pagode

Nanda: Vamo dançar

PH: Não quero

Nanda: Poxa, comigo

PH: Não gosto

Nanda: Se fosse outra você iria né

PH: Não gosto de dançar porra, gosto só da música

Nanda: Tabom, seu grosso

PH: Grosso é minha pica - digo e ela me reprova com o olhar

Fiquei ali rindo do Fernando dançando bêbado e com a Nanda emburrada do meu lado

Eu já não tenho paciência e agora que ela só anda sensível é pior ainda

O som para, e eu olho para o DJ tentando saber oque aconteceu, mas logo em seguida Rafael fala no microfone

RH: Boa noite rapaziada - diz gritando igual um louco

Se não é para passar vergonha meu irmão nem vem

RH: Hoje para alguns é um dia normal, já pra mim será especial e quando eu terminar o discurso não será apenas para mim e sim para outra pessoa também - diz olhando Duda

A filha do delegadoOnde histórias criam vida. Descubra agora