Prólogo

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O casal estava sério um para o outro. De repente, o canudo do suco de morango de Diana pareceu mais interessante que a cara de zangado de seu namorado.

-Você não vai! – Carlos disse batendo na mesa e fazendo uma senhora que tomava seu chocolate quente o olhar feio.

Diana abriu aquele sorriso desafiador, quase mortal.

-Vou sim – ela disse com sua habitual voz rouca - é meu emprego, não seu.

Carlos trincou o maxilar, passou as mãos pelos cabelos cumpridos e suspirou para não perder o último do seu controle. Diana o tirava do sério. 

-Cansei de ter você controlando cada pequeno detalhe da minha vida. Porque como disse ela é minha, é meu emprego e minha escolha. Sinto muito, se não está satisfeito – Diana se sentia nervosa, mas manteve a cara fechada e decidia. 

Estava farta daquele relacionamento controlador, das paranoias de Carlos  e de como se sentia sufocada. 

Seu namorado(?) abriu um sorriso confiante.

-Nosso relacionamento ou a viagem – ele disse olhando para Diana e já imaginava sua reação.

 Ela nunca o largaria.

Diana caçou a carteira da bolsa, tirou o valor do suco e do muffin pedido. Jogou o dinheiro na mesa, pegou sua enorme e cara bolsa preta e se levantou.

-Te mando as fotos – piscou e jogou os cabelos.

Mas sentiu um frio na barriga quando viu a mão, de seu agora ex namorado, se fechar em punho e ele levantar-se da mesa.

-Se você tocar em mim eu faço um escândalo – ela disse entre os dentes. 

Carlos sustentou o olhar e Diana teve que desviar e sair da cafeteria.Respirou fundo o ar de NYC, colocou os óculos de sol grandes e quadrados. Andou sentindo uma sensação estranha, desde que havia começado a se relacionar com Carlos aquele emoção tinha se tornado fraca até quase desaparecer, Diana perceberia algumas horas mais tarde que aquele sentimento no seu peito era chamado de liberdade. Carlos não a sufocaria mais. 

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