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Já estava tarde e eu não teria nada para fazer em casa, então resolvi ir para o meu lugar preferido nessa cidade: a praia, resolvi ir lá já que eu raramente ia até lá para surfar pois as ondas são fracas. Estacionei meu carro em um dos estacionamentos ali por perto e desci apenas com a chave do carro na mão.

— Tá bem cuidado moça. — um garoto mais ou menos da minha idade que trabalhava no estacionamento falou. Dei um sorriso fraco, agradecendo-o em seguida.

Em poucos passos eu já estava no calçadão, tirei meus tênis e botei a chave do carro dentro dele, levando-o na mão.Olhei para frente, admirando o mar e as ondas pequenas se quebrando na beira dele. Sorri ao sentir o vento batendo nos meus fios de cabelo, jogando-os na minha cara, aquela era uma sensação tão boa...

Fui andando à passos lentos até o mar, molhando meus pés na água gelada das noites de verão na Califórnia. Fiquei um tempo de pé, observando a infinitude de água cristalina à minha frente, mas assim que minhas pernas se cansaram fui obrigada a voltar para a areia, andei alguns passos para fora e sentei de frente para o oceano, assim que o fiz agradeci mentalmente por ter me lembrado de ter colocado shorts.

Assim que voltei a observar o mar, centenas de perguntas adentraram minha mente. Amanhã irão começar minhas aulas, eu estava tão nervosa... Ano passado meu rendimento não foi dos melhores, peguei recuperação em três matérias, e nas outras passei por média. Esse ano terei que me esforçar muito, se quiser ser aceita em alguma faculdade. Clary acha que o maior culpado das minhas péssimas notas é o surf, e eu não tenho como discordar. As aulas nos Estados Unidos se iniciam em Agosto, junto com a alta temporada de surf (no outono, quando as ondas começam a ficar mais altas e mais fortes), então junto com as provas e os trabalhos, também começam os treinos mais pesados, os torneios e as viagens. Com tudo isso, é impossível ir bem na escola. Mas eu vou ter que tentar, ou meus pais serão obrigados a pagar minha faculdade e eu não vou conseguir sair debaixo das asas deles nunca.Eu ainda estava imaginando como faria para me organizar quando uma voz me tirou de meus devaneios.

— Moça, você pode tirar uma foto nossa? — Olhei para o casal jovem à minha frente.

— É claro! — falei sorrindo, só então percebendo que o sol estava se pondo, numa mistura de cores entre o roxo, o rosa e o laranja, extremamente lindo. Ai meu Deus, que horas são? Eu estava tão perdida em meus pensamentos que esqueci que teria que pegar minha irmã na casa do Justin.

Bati a foto rapidamente, aproveitando para olhar o horário, já que deixara meu celular no carro. Entreguei o celular para a dona e logo sai correndo em direção ao carro, já eram seis horas e eu ainda planejava passar em um Starbucks no caminho para pegar um frapuccino.

Adentrei o estacionamento e fui correndo até meu carro, amaldiçoando mentalmente quem inventara de cobrir o chão do espaço com britas. Assim que cheguei no carro,o abri e pulei para dentro dele, deixando meus pés para fora para que eu pudesse batê-los. Assim que o fiz, recolhi-os, arrancando com o carro em seguida.

— Aqui, moço! — Chamei o garoto que falara comigo mais cedo, entregando os três dólares do estacionamento.

— Muito obrigada! — ele me agradeceu com um sorriso no rosto.

— Eu que agradeço! — Respondi dando partida no carro.

Eu dirigia rápido pelas ruas de Santa Mônica, a procura de um Starbucks. Parei em um próximo a casa dos Bieber, onde eu sempre pegava café antes de ir para escola.

Entrei no ambiente calmo e sorri para Taylor, a atendente do caixa.

— Hey, Tay! Tudo bem? — cumprimentei-a com um sorriso no rosto —  Vou querer o de sempre, por favor!

— Um frappuccino com café de avelã? — assento concordando — De 400 ml?

— Exatamente! — confirmei o pedido, entregando o dinheiro. Ela sorriu enquanto escrevia meu nome no copo tamanho médio. — Obrigada, Taylor!

— Eu que agradeço Mac! — A morena abriu um sorriso largo e eu segui em frente, sentando no balcão para esperar meu frap ficar pronto.

— Hey, John! — Acenei para o homem moreno, responsável por fazer os cafés.

— Olá, Mac! Como você está? Vi uma competição sua na TV esses dias, você arrasou! — Jo falava com uma feição de admiração no rosto.

— Estou bem, e você? Obrigada! Fico feliz que você tenha gostado...— agradeci, abrindo um sorriso.

— Eu estou bem, também! Continuo a mesma coisa de sempre...- Dei uma gargalhada por conta de sua careta. — Toma aqui seu frappuccino, Mackenzie!

— Obrigada, meu amor! Até amanhã.- peguei meu café enquanto mandava um beijo no ar — Tchau, Tay! — acenei para a garota loira atrás do balcão, então saindo do estabelecimento.

Entrei em meu carro e arranquei bruscamente, seis e vinte, eu chegaria no horário exato.

Liguei a rádio e coloquei na minha playlist de Hip-hop, fui escutando e cantando Russ de maneira desafinada até a casa de Justin.

Desci do carro com meu café ainda pela metade e apertei a campainha assim que cheguei à grande porta branca da residência.

Em poucos segundos a porta foi aberta, revelando a pessoa que eu mais queria ver neste momento, Justin Bieber! Revirei os olhos para ele que me encarava com seu tradicional sorriso de lado.

🌊🌊🌊

Bom, gente, então é isso, esse capítulo não teve muita coisa, mas foi mais para explicar a situação da Mackenzie mesmo!!Bjss.

Ass.:Lu e So

Taken By The WavesOnde histórias criam vida. Descubra agora