É MALDADE VENDER SONHOS AOS POBRES DE ESPÍRITO

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Eu me vejo destinado a atacar a máquina até o fim

Infelizmente

Pode ser que eu morra amanhã e oque sobre sejam alguns escritos insípidos

Sobre nunca se chegar onde queria

Eles nos vendem o sonho e acham que isso não vai nos matar

Eu estou destinado a atacar a máquina até o fim

Mesmo sem saber onde irei chegar

O blues aumentou de volume

E você nunca imagina que ginsberg

Ao olhar no espelho enquanto mijava

Já indagou

"É provável que eu esteja me masturbando demais nos últimos dias"

Eu morrerei depois do sonho e me alimentarei do sonho

Até chegar a hora dele me matar

E isso é provável que seja antes das mulheres e do whisky 18 anos

Que meu pai com o trabalho de uma vida não poderia comprar

E ele nunca se incomodou

Não venderam o sonho a ele

E hoje ele não está se devorando pedaço a pedaço em busca de algo que não sabe oque

Como estou fazendo agora

Enfim

Espero não morrer amanhã

Os poemas estão ficando melhores do que nunca

Um homem patéticoOnde histórias criam vida. Descubra agora