DONA MORTE

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Tudo ia de mal a pior,eu já estava acostumado.

O medo era como uma barata no assoalho que já não me incomodava mais,eu dormia tranquilo.

Mas naquela manhã,o medo se tornou nauseante.

Era um daqueles raros dias que o colégio fica lotado de pessoas

Se abraçando e conversando sem parar como se aquilo fosse fácil

Tinham vida correndo pelas veias e uma certa emoção

Ou só fingiam bem

No meio da massa barulhenta

Havia ela

Ela tinha cabelos na cor rosa que queimavam em um escarlate ameaçador

Também não era muito de falar, honestamente aquele silêncio era como o barulho de uma arma sendo engatilhada sobre sua cabeça.

E

havia

Eu

Um fracassado qualquer, aspirante a escritor que não escreve algo decente já faz 1 mês.

Um homem patéticoOnde histórias criam vida. Descubra agora