No colégio Atlântica, Mariana conseguiu chegar a um status que poucos conseguem. Popular e em seu terceiro ano, ela e suas amigas adoram um desafio, no entanto, sempre tudo é muito tedioso quando as pessoas simplesmente cedem as suas vontades de mão...
Já dizia a famosa Lindsay Lohan em seu papel no filme Meninas Malvadas, a escola é uma selva.
Na Atlântica não era muito diferente, tribos, grupos e panelinhas sempre existiram e sempre existirão em qualquer escola. Talvez não como nos filmes, tão específico ou visível, mas eles estão lá, você querendo ou não.
O ser humano não foi feito para ficar sozinho, inevitavelmente nos aproximamos um dos outros à medida que descobrimos coisas em comuns. Gostos, hobbies, conexões... Estamos interligados às pessoas ao nosso redor o tempo todo.
É a turma que se conhece desde a infância e sempre estudou junto, são os alunos do clube da química, a galera que curte tocar violão no intervalo ou o grupo de teatro.
Alguma coisa sempre nos une.
No nosso caso?
O vôlei.
Para o Colégio Atlântica, o vôlei era a divindade e nós, os deuses a serem cultuados.
...
Ok, não é para tanto.
Mas posso afirmar que somos bem famosos por aqui.
O esporte foi o que nos juntou, ainda que não sejamos de fato um clube ou algo parecido. Alguns do time não se encaixam exatamente, tem até outros amigos. No entanto, a nata, aqueles que são a imagem do grupo, esses podem ser vistos pelos corredores da escola sempre juntos.
Não é como se pudéssemos evitar. Passamos horas treinando, dias viajando em campeonatos, o ano todo lado a lado procurando sermos os melhores. Isso vai além da nossa vontade, é uma cultura de décadas nesse colégio. Os alunos do vôlei sempre se destacam, somos nós que carregamos os troféis.
Bem... Pelo menos o time masculino tem realizado essa façanha. Mas isso é uma conversa para outro momento, já que nos trouxe dor de cabeça demais ano passado.
Enfim...
O que posso dizer?
Somos o que somos.
Ou não.
As pessoas dizem que me conhece. Mas quem sabe?
Das cinzas ao reinado, foi uma longa jornada, mas essa trilha está perto de acabar.
É o meu último ano e a única coisa que eu quero é que as coisas possam continuar como estão, adicionando um troféu nacional na conta, obrigada.
Porém, ao mesmo tempo, a mesmice nunca pode habitar dentro de uma escola e é o nosso dever movimentar esse lugar.
O que vai acontecer?
Quem é que sabe...
Só tenho certeza de uma coisa.
Eu, Mariana Oliveira, preciso continuar no topo desse lugar.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Intocável ainda não tem data certa para começar, mas prometo que será em breve. Enquanto isso, salvem a história na biblioteca, curtam, comentem e anseiem por essa nova jornada que iremos começar. Espero ver vocês por aqui.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.