Capítulo 12

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Ester

Não foi dita mais nenhuma palavra, um dos homens de Henrico estacionou a Mercedes dele em frente à boate, não esperei ele dar algum comando, me dirigi até o carro e entrei batendo à porta. Minha cabeça fervilhava tentando achar alguma maneira de sair desse noivado, mas os ventos não estavam a meu favor, não essa noite.

-Quem fumou dentro do meu carro? Ele mantinha o olhar sério enquanto dirigia, mantendo as mãos firmes na direção.

Me limitei a apenas olhá-lo e voltei a prestar a atenção na rua. O carro freiou bruscamente.

-Qual o seu problema!? Falei tirando os cabelos do meu rosto.

Ele pegou minha face com força virando para ele, seus olhos estavam vermelhos, coberto pela raiva.

-Meu problema, você! Você é o meu problema agora!
Afastei sua mão.

-Então não se case! Não estou te pedindo nada Henrico, você sempre soube que meus planos nunca foram se casar!

Ele colocou a mão na testa massageando.

-Meus planos não eram de me casar agora, porém as circunstâncias mudaram.

-Então eu sou uma circunstância para você. Cruzei os braços indignada.

-A vida que todos levamos não nos permite falhas.

Tirei o cinto e tentei abrir a porta mas a mesma estava trancada.

-Abri essa porta, vou chamar um táxi.

-Qual é o seu problema!? Não percebeu que o mundo não gira ao seu redor, se ninguém te colocou limites não vou me oprimir a fazê-lo.

-Merda de vida!

-Garota mimada! Ele me puxou para perto. Senti meus olhos arderem e lágrimas indesejadas caírem.

-É tão ruim se casar comigo Ester!? Ele afastou meu rosto e limpou minhas lágrimas.

-Não é você Henrico, sou eu! Não me vejo uma pessoa presa, as regras de vocês são diferentes das nossas, não todas mas, boa parte delas é demais para poder aguentar...

Senti seus lábios nos meus enquanto tentava terminar de falar, tinha esquecido o gosto da sua boca, fechei os olhos e puxei ele mais para perto, a mão de Henrico segurava minha nuca enquanto a outra me guiava em direção a seu colo para montá-lo. Nosso beijo era uma conexão, me sentia despida com ele, livre de culpa, apenas desejos, como nunca senti por outro alguém. Talvez ali eu tivesse percebido que meu medo não era um casamento, meu medo era estar amando Henrico como nunca imaginei amar alguém. Senti seus lábios descendo por meu pescoço e a alça do meu vestido caindo  na lateral expondo meu seio. Henrico me olhava com luxuria, enquanto sentia sua boca sugar meu seio, fechei os olhos me deliciando com o prazer que vinha do meu ventre. Nossos corpos estavam colados um no outro, e mesmo por baixo de sua calça sentia sua ereção dura, friccionando contra a minha calcinha.

-Bambina. Segurando meus cabelos enquanto minha clavícula ficava exposta, ele me beijava. -Se continuarmos assim não vou me segurar e vou te comer aqui mesmo.

-Me fode Henrico, eu quero sentir você dentro de mim. Antes que ele pudesse falar algo, coloquei as mãos em seu cinto para abrir, por mais que o local onde estávamos estivesse apertado, nada importava, apenas precisávamos sentir um ao outro. Levantei um pouquinho para ele poder baixar as calças, sua mão deslizou pela minha calcinha afastando um pouco, seus dedos ágeis passearam por toda extensão da minha boceta.

-Tão molhada. Ele enfiava um dedo dentro dela.-Tão apertada. Ele me olhos nos olhos colocando mais ritmo em um vai e vem me fazendo gemer pra ele.

A Escolhida do Consigliere Onde histórias criam vida. Descubra agora