Dona Flor e seus Dois Maridos
Flor ainda sentida, pela morte do marido, estava na janela de casa, olhando o movimento da rua. Lembrava de quando seu falecido, chegava do trabalho, entrava pelo portãozinho, e quando o avistava na janela, dava um sorrizinho de canto de boca. Logo, entrava em casa, te pegava no sofá, e lhe dava um beijo quente. Lembrava deles almoçando, jantando, tomando café, transando e transando, transando, transando, transando ... Ufa! Era muito amor e sacangem!
Ela então, voltando a vida real, entristecia.
Dona Flor não sabia como ia viver de agora em diante.
Então, ela dizFlor: Senhor, porque deixar-me tão desamparada? Sem meu marido, eu sou nada!
- Então, ela se levanta do sofá e vai andando devagar até o seu quarto. Abre o guarda roupa e uma caixa cai no chão, esparramando, alguns papéis.
Flor : Ué! O que será isso?
- Ela então, pega a caixa com os papéis e coloca em cima da cama.
Flor: Tanta papelada!
- E começa a olhar. Ela encontra um exame cardiológico de seu marido.
Flor : Exame?
- Na sua vaga memória, ela se lembra.
FLASHBACK
Dona Flor subia as escadas do hospital, junto com Vadinho. Ele para pois estava cansado. Ela pergunta
Flor: O quê foi, home?!
Cansou foi? !- Ela ainda brinca.
Flor: Hummm ... Foi por causa de ontem, foi? Te deixei cansado!
Ah, garoto! Brinca com Dona Flor!- Vadinho, responde cansado.
Vadinho: Deve ter sido! Mas, não é nada! Vamo logo passar pela desgraça desse médico!
- E continuam a subir.
FLASHBACK OFF
Então, ela percebe
Flor: Então, foi isso!
Meu Deus, Vadinho! Porque você não me contou?- A tristeza consumia ainda mais Dona Flor.
Alguns meses depois ...
Dona Flor passava pela farmácia. Olhava os remédios na prateleira. O farmacêutico Teodoro, logo que a vê, vem complementa-la.
Teodoro: Senhora Floripedes!
- E a beija a sua mão.
Teodoro: Como vai a senhora?
Flor : Estou indo! Mas, por favor, me chame de Flor.
Teodoro: Como queira!
O que a senhora deseja?Flor : Remédio para dor na alma, têm?
Teodoro: Creio que os cientistas, não conseguirão inventar um remédio desses.
Flor : E porquê não? Do jeito que o mundo anda, daqui um dia inventarão celular móvel, via satélite, onde as pessoas poderão se ver, como se fosse um portal do tempo.
Teodoro: Não, não, dona Flor! A dor na alma, só pode ser curada com um amor.
- Ela é tocada.
Flor: O senhor acha?
Teodoro: Tenho certeza!
E nós, que somos viúvos, é que mais sofremos. Perdemos, os nossos amores, ficamos sós.Flor : É verdade.
Teodoro: Posso lhe fazer um pedido?
Flor : Sim!
Teodoro: Quer passear na pracinha da cidade ou na passarela da praia, hoje à noite?
Flor : Sabe, que é uma boa ideia! Eu vou sim! Vou acompanhar o senhor nesse passeio!
- Flor dizia em mente.
Flor: Será esse o caminho para minha felicidade?
- Teodoro diz em mente.
Teodoro: Será esse o caminho para minha felicidade?
- E trocavam olhares.
E aí?
Será que nascerá um novo amor, entre eles?
Acompanhe os passos do próximo capítulo, da nossa mini novela.
E não se esqueça de Votar, comentar e compartilhar.Qualquer informação, me chama no face: Leandro Cardoso ou no zap 9 8100-0311!
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DONA FLOR E SEUS DOIS MARIDOS
HumorObra de JORGE AMADO E escrita por LEANDRO CARDOSO História de dona Floripedes, e seus dois Maridos. Um morto e outro vivo. Vadinho e o farmacêutico!