CAPÍTULO 02

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Dona Flor e seus Dois Maridos

Flor ainda sentida, pela morte do marido, estava na janela de casa, olhando o movimento da rua. Lembrava de quando seu falecido, chegava do trabalho, entrava pelo portãozinho, e quando o avistava na janela, dava um sorrizinho de canto de boca. Logo, entrava em casa, te pegava no sofá, e lhe dava um beijo quente. Lembrava deles almoçando, jantando, tomando café, transando e transando, transando, transando, transando  ... Ufa! Era muito amor e sacangem!
Ela então, voltando a vida real, entristecia.
Dona Flor não sabia como ia viver de agora em diante.
Então, ela diz

Flor: Senhor, porque deixar-me tão desamparada? Sem meu marido, eu sou nada!

- Então, ela se levanta do sofá e vai andando devagar até o seu quarto. Abre o guarda roupa e uma caixa cai no chão, esparramando, alguns papéis.

Flor : Ué! O que será isso?

- Ela então, pega a caixa com os papéis e coloca em cima da cama.

Flor: Tanta papelada!

- E começa a olhar. Ela encontra um exame cardiológico de seu marido.

Flor : Exame?

- Na sua vaga memória, ela se lembra.

FLASHBACK

Dona Flor subia as escadas do hospital, junto com Vadinho. Ele para pois estava cansado. Ela pergunta

Flor: O quê foi, home?!
Cansou foi? !

- Ela ainda brinca.

Flor: Hummm ... Foi por causa de ontem, foi? Te deixei cansado!
Ah, garoto! Brinca com Dona Flor!

- Vadinho, responde cansado.

Vadinho: Deve ter sido! Mas, não é nada! Vamo logo passar pela desgraça desse médico!

- E continuam a subir.

FLASHBACK OFF

Então, ela percebe

Flor: Então, foi isso!
Meu Deus, Vadinho! Porque você não me contou?

- A tristeza consumia ainda mais Dona Flor.

Alguns meses depois ...

Dona Flor passava pela farmácia. Olhava os remédios na prateleira. O farmacêutico Teodoro, logo que a vê, vem complementa-la.

Teodoro: Senhora Floripedes!

- E a beija a sua mão.

Teodoro: Como vai a senhora?

Flor : Estou indo! Mas, por favor, me chame de Flor.

Teodoro: Como queira!
O que a senhora deseja?

Flor : Remédio para dor na alma, têm?

Teodoro: Creio que os cientistas, não conseguirão inventar um remédio desses.

Flor : E porquê não? Do jeito que o mundo anda, daqui um dia inventarão celular móvel, via satélite, onde as pessoas poderão se ver, como se fosse um portal do tempo.

Teodoro: Não, não, dona Flor! A dor na alma, só pode ser curada com um amor.

- Ela é tocada.

Flor: O senhor acha?

Teodoro: Tenho certeza!
E nós, que somos viúvos, é que mais sofremos. Perdemos, os nossos amores, ficamos sós.

Flor : É verdade.

Teodoro: Posso lhe fazer um pedido?

Flor : Sim!

Teodoro: Quer passear na pracinha da cidade ou na passarela da praia, hoje à noite?

Flor : Sabe, que é uma boa ideia! Eu vou sim! Vou acompanhar o senhor nesse passeio!

- Flor dizia em mente.

Flor: Será esse o caminho para minha felicidade?

- Teodoro diz em mente.

Teodoro: Será esse o caminho para minha felicidade?

- E trocavam olhares.

E aí?
Será que nascerá um novo amor, entre eles?
Acompanhe os passos do próximo capítulo, da nossa mini novela.
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Qualquer informação, me chama no face: Leandro Cardoso ou no zap 9 8100-0311!

DONA FLOR E SEUS DOIS MARIDOSOnde histórias criam vida. Descubra agora