Ela é um amor, quando quer

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– Shintarou!! Eu vou te matar!- Momoi gritou pro esverdeado, que em uma tentativa de defesa, apontou para Daiki.

– Mata ele. Só esbarrei em você por causa do exagero dele.-

Aomine se levantou do lugar e puxou a gola da camisa de Midorima. - Como é?-

Kuroko se levantou do lugar que estava, parando no meio dos três que brigavam.- Vamos parar com isso. Aomine-kun, solte-o.- o moreno soltou o outro.- Pra início de conversa, o que aconteceu?-

- Essa cenoura ambulante tacou tinta no meu cabelo, olha!- Satsuki mostrou a parte do cabelo pintada de roxo. O azulado reprimiu uma risada.- Essa tinta é superdifícil de tirar!-

Aomine se afastou do grupo e tentou ir em direção a porta para escapar, sabia que a culpa era sim dele. No momento em que Shintarou levantou o pincel para olhar se faltava algum lugar para pintar de roxo antes de lavar o mesmo, ele se inclinou para frente com uma força e velocidade muito grande, e acabou empurrando o esverdeado, que caiu para trás e encostou no cabelo da rosada com a tinta.

– Parado aí, Dai-chan.- Momoi apontou para o moreno. - Assuma a responsabilidade por seus erros.- e começou correr atrás dele.

- Eles vão resolver isso?- Midorima perguntou para o azulado enquanto olhava os dois correndo.

- Daqui a pouco ela esquece. Vamos, temos que terminar isso e ensaiar.-

~.~.~

- Eu acho que, talvez, fosse melhor colocar o Mido-chin como madrasta. Só pra ver como vai ficar.- Atsushi sugeriu ao mesmo tempo que comia.

Akashi parou o que fazia. - Por que? Sei que tem hora que ele é irritante, mas não acho que é uma boa colocar ele num papel assim.- disse olhando para o prato em sua frente. Finalmente estavam almoçando, bem, o almoço já havia acabado, mas continuavam comendo. - Shintarou, o que acha?- o perguntou, não poderiam mudar tudo sem que ele aceitasse.-

- Se me derem um bom motivo.- falou tirando os óculos, os colocando em cima da mesa e pegando outro, que segundo Kise e sua insistência, iam ficar lindo nele. Kise era meio gay, apenas meio, pelo menos enquanto ele não namorasse se assumisse.

Os olhos heterocromáticos pararam nele. - Você é chato igual à da história.-

- Negado.- colocou de volta os próprios óculos.- Isso não é um bom motivo, e você não é o melhor para fazer a fada, mesmo com sua atuação sendo boa.- muito boa mesmo.

Seijuro colocou a mão no peito dramaticamente. - Isso me magoou, não converse mais comigo.- virou a cabeça e começou a conversar com Kise. - Já terminaram o cenário?- ignorou completamente o suspiro exagerado do esverdeado.

- Está secando no Sol. Vamos passar tudo de uma vez?- o loiro respondeu e o pediu. Ainda tinham tempo até o dia, mas seria bom olhar de uma vez se faltava ou tinha algum problema na atuação.

- Depois que a gente terminar de lanchar. Como Shintarou é um chato, e todos gravaram as devidas falas, vamos deixar do jeito que tá.- pelo canto do olho viu o referido fechar a cara. - Avise os outros. Na segunda faremos um ensaio com as roupas, para nos acostumarmos com elas de uma vez, e depois usaremos iremos atrás das coisas que faltam. Terça terminaremos tudo e sexta a tarde, antes da peça, faremos um ensaio geral.- programou tudo, na esperança de que Ryota tivesse acompanhado. - Entendeu?-

Kise escrevia, ou ao menos tentava, o raciocínio do loiro numa folha de caderno. Havia se perdido quando ele falou da segunda, o resto que ouvirá foram apenas fragmentos, então tentava completar com o que achava que seria. - Sim!- mentiu, não tinha entendido nada.

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