Capítulo 08.

4.7K 483 108
                                    

voltei, as atualizações vão demorar um pouquinho pq eu trabalho e faço faculdade (inclusive tô fazendo um trabalho que tira todo meu tempo livre), então espero que entendam 🥰

se acharem algum erro, me avisem pfv...

***

— Aí está a minha linda filha postiça! — Sinuhe correu até Dinah para abraçá-la. Um abraço bem apertado. Nada daqueles beijos no ar.

Camila sentiu seu coração se aquecer. Sinuhe e Dinah se amavam.

Quando finalmente se soltaram, A amiga de Camila deu um passo para trás, abrindo seu melhor sorriso.

— É ótimo te ver, Sinu. Está pronta para ver sua filha se casar com alguém que é quase da realeza?

— Esperei por seu casamento desde que ela era uma batatinha. — Sinuhe colocou o braço ao redor do ombro de Camila, apertando com firmeza. — Mas vê-la se casando com um riquinho? Isso eu nunca imaginei. Principalmente porque sou de Cuba. Já falei isso antes?

De repente, seu sotaque se tornou o mais cubano possível. Camila revirou os olhos. Essa era outra coisa que Dinah e a mãe tinham em comum: forçar o sotaque para fazer piada.

— Você conseguiu, Sinuhe! — Dinah respondeu.

As duas caíram na gargalhada antes de se sentarem à mesa que ela havia escolhido quando chegou. Estavam no Bart’s Bar, em Canary Wharf, onde Camila e Dinah trabalhavam. Eram seis da tarde de uma quinta-feira, e o bar estava cheio de pessoas que haviam saído para beber depois do trabalho, sem paletós e gravatas frouxas. Era o mundo delas, mas não o de Lauren. Como será que era seu mundo? Camila não tinha ideia.

Tudo que sabia era que a moça era uma exímia solucionadora de problemas. Alguém que realmente se dedicava ao trabalho. Mas quem era ela? Camila não sabia. Queria poder mudar isso logo. Lauren estava se tornando alguém com quem ela contava para apoio. A moça havia dito que ela poderia perguntar qualquer coisa, mas sempre conversavam sobre Camila e nunca sobre ela. Lauren se mudou muito quando criança. Morava com a melhor amiga em Brighton. Tinha bom gosto para roupas. Isso era tudo que sabia.

— Será que vocês podem parar de exagerar no sotaque quando a Lauren chegar? Gostaria que ela não pensasse que somos doidas.

Sinuhe esticou o braço por cima da mesa, dando tapinhas na mão de Camila.

— Se a carapuça serve, amor.

Ela não havia mudado sequer uma vogal do sotaque.

— A propósito, o Marcos não é da realeza. A família dele só foi bem-sucedida negociando propriedades. E eu não estou me casando com ele por causa de dinheiro, então podem parar de fazer essas piadas na frente da Lauren?

Sinuhe se recostou na cadeira com um suspiro.

— Eu nunca disse que Marcos era uma pessoa ruim. Sei que ele é adorável desde quando ficou em nossa casa. Ele comeu a salsicha que seu pai fez no café da manhã e nem perguntou o que era. Isso é amor.

Camila riu. Marcos era exatamente assim, se encaixava em todos os lugares.

— Só quero que a Lauren tenha uma boa impressão.

Dinah ergueu a sobrancelha para a amiga.

— Jesus, Camila. É como se você estivesse se casando com a Lauren e não com o Marcos. Ela é uma empregada, como você mesma disse da última vez que nos encontramos.

Camila sentiu o rosto corar. Odiava usar essa palavra. Era assim que Marjorie se referia a quem trabalhava para ela. Contudo, realmente se lembrava de ter usado o mesmo termo. Talvez os Montgomery a tivessem influenciado demais.

Bridesmade - CamrenOnde histórias criam vida. Descubra agora