Prazer Sob Controle (Adaptada)

Capítulo 06 (Parte VII)

-- Vejamos se isto te ajuda. -- Pronunciou as palavras exalando entre suas pernas e viu como o pelo se arrepiava.

Nos pontos em que o gelo entrava em contato com a pele, sua superfície enchia-se de pequenos montículos e o pelo ficava arrepiado. Alfonso deslizou o cubinho pelo ventre e seguiu para cima. Seus olhares se encontraram a meio caminho. Descreveu espiral sobre os peitos, cada vez menores, até acariciar a fina pele dos mamilos com o gelo. Em questão de segundos, este começou a fundir-se sobre a cálida pele.

Anahí começou a tremer violentamente.

-- Acredito que não funciona, Poncho. Dói mais -- gemeu, enquanto percorria o corpo com as mãos.

Com um suave açoite, obrigou-a a separar mais as pernas.

-- Talvez não esteja te tocando no lugar certo.

Olhou-o com os olhos totalmente abertos, enquanto ele segurava o cubinho entre os lábios e se inundava entre suas coxas.

Afundou a boca na úmida calidez que dali brotava e acariciou o clitóris com o cubinho de gelo. A pele de Anahí tremeu embaixo daquela doce tortura. Enquanto brincava com aquela pérola inflamada, Alfonso explorou a abertura de seu sexo com os dedos, levando-a cada vez mais perto do limite do êxtase, mas sem permitir que se precipitasse nele.

Ela começou a arranhar suas costas. De sua garganta brotou um grito selvagem e seu corpo tremeu insaciável contra a boca dele.

-- Estou tão perto... Por favor, preciso gozar -- suplicou, voltando-se para ele.

Alfonso estava se afogando, perdendo-se na doçura daquela mulher. A dor que palpitava entre suas pernas era já tão intensa que de seu sexo emanavam pequenas gotas de líquido espesso. Teve que fazer provisão das forças que ficavam para não meter a mão nas cueca e acariciar-se.

Quando o frio gelo se converteu em água, substituiu-o pela língua e introduziu outro dedo. Ardia-lhe a boca. Anahí acariciou os músculos e logo fechou as pernas, acariciando seu rosto com a suave pele de suas coxas.

Então Alfonso introduziu um terceiro dedo.

-- Quer outro mais? -- Sem mal ter ar nos pulmões, suas palavras não foram mais que um leve sussurro.

-- Sim... -- murmurou ela como resposta.

Tinha chegado o momento de acabar com aquela doce tortura, assim Alfonso converteu as pequenas e rápidas carícias em lambidas largas e luxuriosas e introduziu o terceiro dedo até o fundo. A sensação era deliciosa. Lentamente, começou a mover os dedos, primeiro dentro e logo fora. Anahí começou a tremer possuída por uma intensa frustração sexual.

Quando ele aumentou o ritmo de suas carícias, sentiu que seu corpo se incendiava. Com uma paixão inquebrável, ela começou a mover-se, a pressionar seu corpo contra a boca de Alfonso, a marcar o ritmo das investidas, a levá-lo cada vez mais dentro. Sabia o que necessitava para chegar ao limite e estava decidida a consegui-lo. Aquela determinação era uma parte de seu caráter que ele adorava.

-- Poncho... -- Sussurrou seu nome e afundou os dedos em seu cabelo, enquanto não deixava de tremer, dominada por um desejo tanto tempo reprimido.

Continuou movendo-se com uma intensidade que roçava a loucura. Quando ele sentiu que se aproximava o orgasmo, gemeu de pura satisfação.

-- Assim, Anahí. Se deixe levar, faz para mim.

Os olhos dela brilhavam como os brilhos de um relâmpago.

-- Eu... -- Aquela única palavra dizia tudo.

-- Sei, preciosa... Sei.

A pele de Anahí tomou vida, enquanto entre suas pernas os músculos não deixavam de vibrar.

Ofegava como um animal e seu corpo não deixava de tremer com tanta força que teve que segurar-se à cabeça de Alfonso enquanto um poderoso orgasmo a percorria de cima abaixo. O suave líquido da paixão gotejou até cair na boca faminta dele, que continuou lambendo o doce clímax enquanto a segurava. Um

segundo mais tarde, um profundo suspiro de satisfação percorreu o reduzido cômodo.

Deus era tão incrivelmente sensual... Anahí sucumbia ao desejo e se deixava levar pelo orgasmo...

Era uma cena que despertava uma ternura desconhecida em Alfonso.

Ficou de pé. O sangue pulsava com força entre suas pernas. Segurou seu rosto entre as mãos e cravou seus olhos nos dela, profundos e saciados. Logo a beijou nos lábios.