Naive words

Capitulo 5

Como combinado, com o primeiro raio de sol me levantei, coloquei uma roupa dele que estava no baú. As roupas estavam enormes, a blusa chegava ao meu joelho e as calças eram muito longas, e vi a luz para o meu túnel, uma tesoura! Cortei-as, elas se ajeitaram no meu corpo e com uma tira que cortei da blusa amarrei na cintura para segurar a calça. Jonas entrou no quarto, me olhou e disse:

- O que fez com as minhas roupas?

- Ajustei para o meu tamanho.

- Tinha me esquecido que você ainda não tem roupas, vou pedir para as costureiras fazerem alguns vestidos...

- NÃO! - o interrompi - Não quero vestidos, quero algo como o que usei ontem.

- Mas você é mulher.

- E o que isso significa? - olhei em seus olhos, séria.

- Nada. - eu conseguia ser bem persuasiva quando queria, foi assim que atrai algumas pessoas para a biblioteca depois que meu pai morreu. Deixei uma lágrima cair - O que houve? - ele se aproximou e limpou-a.

- Tenho muito o que aprender, vamos?

- Claro. - ele respondeu cabisbaixo por tê-lo cortado

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Não treinamos no beco, acabamos indo para o centro de
treinamento, onde eu treinaria de verdade e veria qual era a minha arma. Havia uma grande mesa de madeira com espadas de todos os tamanhos, lanças, arcos e adagas.

- Com qual vai começar? - percorri a mesa e peguei uma espada longa - Não, não combina com você. - andei mais um pouco, peguei uma lança e o encarei - Muito rude, você é mulher, delicada demais para isso. - revirei os olhos e segui, peguei o arco e o olhei mais uma vez - Ainda não, acho que você lutaria melhor com contato. - bufei e peguei uma adaga - Perfeito!

- Se você já sabia a que queria por que me fez pegar uma por uma?

- Para você entender que escolhemos armas por personalidade e não por impulso. Vamos, tenho muito a ensinar.

          - Então tenho muito a ouvir. - o segui até um campo aberto, com alguns bonecos de palha presos em estacas de madeira e alvos também de palha, pintados no centro.