Capítulo 8

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Depois de rolar por toda a noite na cama, Mirelle se levantou e colocou o robe para ir até a janela por onde se podia ver a chuva que caía. Ficou com os olhos perdidos naquela escuridão sabendo que o vento e a chuva, molhavam tudo e todos que estavam ali.

Estava ali olhando, o lampião apagado quando ouviu o ruído que parecia uma carruagem.

- Mas... – e ela pensou por que não estava com o lampião que a guiaria aceso. Ou por que estaria naquela noite sendo que poderia estar reclusos em uma hospedaria para esperar a escuridão passar.

Quando ela parou na porta da fazenda sem fazer barulho, Mirelle tentou espiar mais.

- Mas o que está acontecendo? – perguntou-se para si mesma, sentindo um arrepio de medo percorrer-lhe a espinha.

De repente teve a intuição de que não eram pessoas boas. E por pensar naquilo, ao pensou quando pegou as pantufas e um casaco para então ir para descer e ver o que estava acontecendo. saiu abaixada e foi quando ouviu uma voz de homem.

- ...então, fui claro ou não? – a voz perguntou – é para encontrar e matar! ordens expressas... – disse aquela voz.

Mirelle sentiu pânico. A quem queriam matar? A ela? Sentiu o sangue gelar ao pensar em Estéfane.

“Oh Alá... o que faço?”, pensou afastando-se silenciosamente enquanto avistava os homens escondidos na escuridão. No meio das figuras altas ela viu uma somente: um homem baixinho que além de tudo parecia gordo.

Mesmo no escuro ela o reconheceu. Era o mesmo homem que um dia havia se passado por Alan um dia.

Vendo que eles estavam subindo, Mirelle correu até o final do corredor onde havia uma porta.  Sem precisar saber onde que se tratava, já que era sua casa, Mirelle viu as escadas em caracol que levava para a biblioteca. assim que entrou naquele breu, abriu a janela e se enfiou naquela escuridão.

A chuva caía mais forte do que ela imaginava quando ela ficou ensopada pela chuva que ela não imaginava tão forte quando a viu do quarto.

Quase soltou um grito por que a mesma estava fria... mas arrumando forças, correu até os estábulos e pegou um cavalo que usou para sair dali o mais rápido possível.

Sem pensar em mais nada, rumou para Madri.

 * * *

Alan estava deitado em sua cama pensativo. Para onde teria ido Vic?, e que carta era aquela que havia deixado?

Bom, que ficasse na casa do irmão, bem, mas por que não havia dito antes que se mudaria para lá? De preferência quando todos estivessem presentes e em tempo hábil para que a ajudasse a levar suas coisas...

Algo que ele não sabia estava acontecendo! Estava assim pensativo, com Jeby deitada ali no chão quando ouviu uma batida forte na porta de carvalho no andar de baixo.

Levantando-se rapidamente enquanto Jeby ficava a espreita e dava um rugido ameaçador que fez com que ele a fitasse sério enquanto pegava uma pistola e a faca na beira da cama.

- Acalme-se! – disse para o animal que já estava na porta – QUEM É?

- Josef, senhor. – disse o homem e Alan reconheceu a voz do criado que havia trazido de Áden.

- O que está acontecendo? – perguntou Alan abrindo a porta. Estava somente de calça e botas, uma camisa colocada às pressas, com os cabelos pretos espalhados soltos pelos ombros.

- A senhorita O’Hail, chegou há pouco e está irritada e assustada. – disse o homem com uma seriedade que colocava um homem nervoso.

- Já comunicou Henrique? – indagou Alan, fechando a porta para que a pantera não passasse.

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