Doze.

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Ll: Ih novinha, pode ter mais amizade não? Venho na pureza aqui.- Levantou as mãos em rendição.

Jú: Tudo bem.- Sorri fraco.- Vamos pra onde?

Cadu: Quem disse que  vocês vão sair? - Se intrometeu.

Jú: Prometo que amanhã faço lasanha pra ti.- Abracei ele.

Bru: Vai sim, pode ir,  quer ir agora ? - Empurrou minha bunda e eu ri.

Jota: Vai deixar ela te comprar, irmão?

Jú: Qual o seu problema comigo, garoto? - Cruzei os braços.- Se você quer mandar no teu morro manda, mas em mim tu não manda. Me poupe!

Me virei pra Ll e estendi meu celular pro mesmo, ele colocou o número e eu mandei uma mensagem pra ele salvar meu número, me despedir de todos e fui caminhando pra casa até ser trombada por alguém.

Karen: Agora eu te peguei sozinha.- Revirei os olhos.

Jota: Sozinha tá o caralho, vaza daqui.- Chegou me abraçando pela cintura, me afastei dele mas ele segurou mais firme.

Karen: Eu sou sua preferida! - Forçou um choro.

Alguém me tira daqui.

Jota: Minha preferida tá aqui ô.-Me apertou mais.- Rala daqui e se tu tocar nela de novo já saber o destino, se ligou?

Ela baixou a cabeça e saiu rastejando, revirei os olhos e empurrei ele com toda força.

Jú: Qual seu problema? Primeiro me deixa sangrando com uma bala no minha coxa, mesmo assim obrigada, mas o que você tem haver com quem eu saio ou deixo de sair? Se ela vai me bater ou não? -Falei com as mãos na cintura.

Jota: Sobre te deixar sozinha, não deixei sozinha, tua irmã colou no carro.- Deu os ombros.- Tu é irmã de um parceiro meu, quero teu bem, ele só que te comer, eu conheço ele.

Jú: E se eu quiser dar? Ele é gostoso pra caralho, só de pensar hm..... Gozei.- Revirei os olhos fingindo prazer, falei só pra ver a reação do bonito mesmo.

Quando ele ia falar alguma coisa o barulho de tiro ecoou e ele gemeu de dor, bastou isso pra fogos serem lançados no céu, olhei pra ele e ele havia levado um tiro na coxa, igual a mim.

Pensei em chamar um carro e deixar ele aí sozinho, mas eu queria ser médica né? E além de tudo não sou igual a ele!

Jú: Vem.- Estendi minha mão e fui ajudando ele a andar pra dentro de uma casa qualquer.

Bati na porta desesperada e uma mulher abriu,ela olhou pro Jota e nos puxou pra dentro, joguei ele no sofá só de pirrça mesmo e ele gemeu de dor.

Jú: Tem caixa de primeiro socorro? - Ela assentiu.- Trás rápido, por favor.

Ela saiu correndo e trouxe os negócios.

Jota: Porque tu tá me ajudando?

Jú: Eu não sou igual a você, Jota.

Lá No Morro.Onde histórias criam vida. Descubra agora