Capítulo V. Diversão em meio ao caos.

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Finalmente sábado chega e eu percebo que esqueci de avisar o pessoal sobre a fogueira em La Push. Me arrumo apressadamente e desço praticamente correndo as escadas, na intenção de pedir ajuda a Alice para arrumar a mochila que iria levar.

— Já vou arrumando — diz, subindo as escadas ao meu lado. Agradeço e vou tomar meu café. Não faço ideia do horário que é para eu ir lá. Ou se alguém virá me buscar.

— Bom dia, Pandora — Esme sorri, colocando meu suco e beijando minha cabeça — dormiu bem?

— Bom dia, mãe. Dormi sim. Edward é como um ursinho de pelúcia para crianças. Funciona muito bem — rio.

Ela também e sinto alguém me abraçar por trás.

— Sou um ursinho de pelúcia, é? — Edward sussurra no meu ouvido. Acabo me arrepiando, surpresa.

— Que susto, cara! — disfarço, me afastando um pouco. Mas sei que ele percebeu.

— Minha função como ursinho é abraçar — faz uma cara com falsa inocência.

— Não. É ser abraçado — corrijo.

— Dá no mesmo — ele dá de ombros e senta ao meu lado — planos para hoje?

— Sim. Aliás... — me viro para Esme, que está andando de um lado para o outro — posso ir na fogueira dos quileutes hoje? Sam e Emily até ofereceram sua casa para eu dormir.

Ela hesitou um pouco, mas sorriu.

— Claro, querida — ela pega o celular e sai da cozinha, provavelmente indo falar com Carlisle.

— Eu não gosto disso — Edward comenta. Sua feição mostra claramente como se sente.

— Por quê? — permaneço calma enquanto como.

— Porque lobisomens são seres terrivelmente temperamentais. Eles são instáveis e qualquer coisa os irrita. Eles podem explodir a qualquer momento. Principalmente os jovens — explica.

— Eu ficarei bem, Edward. Prometo — sorrio para ele. Mas até que penso um pouco nisso. Será um perigo ficar perto dos lobisomens? No nosso primeiro encontro eu vi como eles podem ser ameaçadores.

— Ainda não concordo. Eu confio em você. Eu não confio neles — sua aversão é visível.

— Voltarei amanhã viva e bem, prometo — mando um beijo para ele.

Rosalie vem pisando forte até nós.

— Quem convidou o cachorro? — há uma raiva mal contida na sua voz.

— Cachorro? — estranho.

— Jacob Black — Edward disse como se fosse veneno em sua boca — logo ele.

— Jacob está aqui? Deve ser para me buscar! — me apresso até a sala, onde Alice já está esperando com minha mochila em mãos e meu violão. Abraço ela — muito obrigada, sis!

— Disponha — ela parece um pouco incomodada — tome cuidado. No seu celular estão os números de todos aqui e o de casa. Qualquer coisa ligue ou mande mensagem.

— Pode deixar — me despeço dos outros e saio. Jacob está esperando encostado no carro de Sam. Quando me vê, logo abre um super sorriso.

— Oi — ele diz.

— Oi, Jay — abraço ele — tudo bem?

Ele demora um pouco para responder, me olhando.

— Eu? Sim, sim. Claro — parece meio aéreo — e você?

Pandora | CrepúsculoOnde histórias criam vida. Descubra agora