Capítulo VIII. Eu estarei do seu lado.

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Depois da visão de Alice, a família ficou super agitada e Benjamin apreensivo, seu criador sempre o manteve afastado dos Vulturi. Mesmo assim ele decidiu continuar conosco. Todos estão curiosos para saber o que o queridinho dos vampirões quer.

Finalmente o temido dia chega, fazendo eu e meus irmãos faltarmos a escola. Fico um pouco feliz internamente, não teria que enfrentar a aula de biologia e aqueles desafios que Eddie faz praticamente sozinho. Esperamos pacientemente o convidado inesperado chegar, Jazz tendo muito trabalho em controlar os nervos de todos.

— Um minuto — anuncia Alice, levantando-se do sofá. Agarro a mão de Edward por impulso, com medo.

— Vai dar tudo certo — ele sussurra para mim, beijando minha cabeça.

Quando finalmente ele chega, meu coração parece que vai saltar para fora do meu corpo. Carlisle abre a porta e o recebe junto com Esme, sendo educadíssimos, como sempre. A voz do recém chegado é charmosa e extremamente fria. Entra em casa e avalia tudo com a cara impassível. Me levanto, sendo seguida por Edward. Isso chama a atenção do vampiro italiano, que olha bem no fundo dos meus olhos, fazendo meu coração saltar dolorosamente.

Pareceu respirar fundo e então um grande choque passou por seu rosto. Edward rapidamente se coloca a minha frente, sendo seguido por Jasper e Emmett, mesmo eles aparentemente não fazendo ideia do que está acontecendo.

— Pandora é La tua cantante do Vulturi — Edward conta entredentes.

— Não fale como se eu fosse ataca-la, Cullen — o vampiro de olhos vermelhos brilhantes diz com certa arrogância — sou antigo o suficiente para resistir a isso — ele olha para mim, suavizando a expressão — dou minha palavra que não irei ataca-la, senhorita.

— Eu acredito nele — finalmente digo, sorrindo um pouco para o italiano e ignorando protestos, indo até ele — é um prazer, sou Pandora.

— O prazer é todo meu — ele pega delicadamente minha mão e a beija lentamente, me fazendo arrepiar — Meu nome é Alec Vulturi. Ouvi muito falar da senhorita.

— Pode me chamar por você. Sem nenhum tratamento formal, por favor. E espero que tenha ouvido coisas boas.

— Coisas fascinantes, confesso — diz — mas infelizmente minha visita adiantada, antes da sua festa, não é por sua causa. E sim por causa dele.

Todos ficam chocados quando Alec se vira para Benjamin, que encara tudo no canto da sala.

— Eu? — disse surpreso o egípcio.

— Você mesmo. Mestre Aro ordenou que eu  pessoalmente avisasse o que houve com seu clã — respondeu calmamente o italiano.

Um calafrio passa pelo meu corpo, pressentindo algo ruim.

— O que houve? — a expressão de Ben endurece.

— Sua ex companheira Tia transformou um humano e juntos eles... — pausa para uma careta de repulsa — transformaram uma criança.

Olhares arregalados, arquejos, lamentos e até mesmo abraços rolam nesse momento. Fico sem entender muito bem o porque dessa reação, mas logo junto um mais um e vejo: crianças que não se controlam, nunca crescem, dependendo da idade, elas poderiam sair matando por aí sem problemas, cedendo a instintos básicos.

Pandora | CrepúsculoOnde histórias criam vida. Descubra agora