Elas são lindas, inteligentes e rápidas, mas não se enganem, elas não estão aqui para se apaixonarem.
Laisa se viu sem saída quando foi traída e enganada por que deveria protegê-la. Acabou encontrando uma solução ao ser treinada para fins mais lucra...
Sem música hoje mais toma aí uma deliciosa imagem ;-*
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Sem revisão, perdoe os erros ***
LAISA
Acordei novamente com um pouco de dor, nada de mais. Nada que eu já não tenha suportado até pior. Olhei pelo quarto e o encontrei encolhido em uma poltrona, dormindo profundamente.
Deve ter ficado para ver se eu ainda precisaria dele para alguma coisa. Que fofo! Eu pensei.
Sorri com minha divagação enquanto imaginava como seria ter aquelas mãos passeando pelo meu corpo. Até senti um arrepio, mas tudo passou assim que ele deu uma roncada alta e acordou assustado enxugando uma baba grossa que escorreu no canto da boca.
Eu franzi a testa e acordei do meu sonho com o cara gostosão dos livros que costumo ler.
Gosto bastante de ler. Alivia muito a carga de estresse que envolve o meu trabalho. Livros, chocolates e café, são os maiores amores da minha vida. Mas não me importaria de dividi-los com um cara forte e cheiroso, tipo um desse aqui na frente.
‒ Oi.‒ ele me perguntou levantado e se aproximando. É agora que vamos nos olhar profundamente e nos apaixonar, e viveremos felizes para sempre. Certo?
‒ Oi!
Respondi aplicando o meu melhor sorriso e a voz mais melosa que consegui produzir naquele momento. Deu certo porque ele me sorriu de volta e caramba, seu sorriso é másculo.
‒ Então... Como se sente? O médico disse que se sentisse melhor já poderia ir. ‒ fiquei aliviada por essa informação, mas me lembrei da razão que estava naquela estrada e pensei "droga".
‒ O que foi? Ainda dói em algum lugar? Espera vou chamar o médico.‒ Tenho que controlar mais meus pensamentos eles estão saindo pela culatra.
Ele ia saindo e eu fui rápida para responder antes, porque não queria mais que o médico me prendesse aqui.
‒ Não, eu tô legal. Sério. Eu só me lembrei das minhas coisas. ‒ algumas armas e facas que estavam na moto, e também daqueles malditos papeis que deveria ter visto na sala do Ademir.
‒ Bem. Quanto a isso eu não tenho uma boa notícia.
‒ O que houve?
‒ Eu acabei demorando aqui no hospital resolvendo sua papelada e quando pedi que voltassem à estrada para buscar sua moto ela não foi encontrada.
‒ Como assim?
‒ Acredito que tenha sido roubada. Na verdade tenho certeza de que foi.
Caramba!! Vou ter que me virar agora pra fazer o meu serviço. Nada que uma ligação não resolva. Mas meu dinheiro também estava lá, até meus documentos falsos estavam lá.
