Uma superfície de gelo ancorada.
Isso que sou.
Em meio ao vazio e o nada.
Encontro-me com o que vazou.
De dentro pra fora.
Pus-me a sentir.
Enquanto digo que lhe amo, tu me adora.
E eu, só sei partir.
Ir, ferir.
Ser, viver.
Sorrir, vir.
Escrever, padecer.
Uso as letras, como um abismo sem fim.
Enquanto partir, lembre-se de mim.
Enquanto sangro e organizo as memórias, pulo de um trampolim.
Em rumo as memórias e o que fizeste de mim.
Perdi-me em frações de segundos.
E o meu eu, busca amargamente por ti.
Enquanto acalentava meu coração, a faca perfura meus resquícios lúcidos.
E eu, anseio por realizar o que prometi.
Deixar-te partir.
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m'enluarava.
Poetryo crescimento d'uma eterna poetisa eternizado em versos que falam por mim.