Losers or Lovers? (CONCLUÍDO)

Pilot

Depressão algo tão difícil de se conviver, pessoas estragando cada segundo de sua vida, com palavras ofensivas, lágrimas perdidas, o coração que bate e nem sente nada, pois o vazio tomou conta disso tudo. Sempre tentei me preencher se cortando, bebendo e até mesmo usando drogas, nada disso funciona, está tudo em cinzas, só sai lágrimas menos palavras.

Tudo aconteceu quando meu pai morreu, eu não aguentei toda aquela pressão, ele bebia muito e saia sempre de carro, só que um dia ele sofreu um acidente e eu estava no carro ele tinha me convidado para curtir um pouco, mas tudo saiu do controle ele insistiu em dirigir eu disse que era melhor pedir um táxi, ele não quis então fui junto ele foi na frente e eu atrás, eu sofri apenas alguns ferimentos, mas os deles eram graves até demais ou seja aquilo tudo era seu fim.
Minha mãe está muito presente agora, mas sinto que falta algo na minha história nada faz sentido no momento. Enquanto meus pensamentos estavam vai e vem escutei minha mãe batendo no quarto.

— Luigi? - Disse minha mãe.

— Pode entrar mãe. - Disse eu gritando e todo descabelado.

— Filho pra que essa gritaria toda?, anda logo se não vai se atrasar! - Disse ela enquanto estava entrando no quarto.

— Tá bom!, Mãe? - Disse eu com sono.

— O que foi meu amor? - Disse ela fazendo carinho no meu cabelo.

— Faz aquele wafel que você sempre faz? - Falei implorando.

— Está bem querido!, agora vai se arrumar. - Disse ela falando sério.

Já estava vestido para ir ao colégio, mas antes desci para saborear aquele wafel maravilhoso que minha mãe sempre faz, isso me lembrar meu pai e não sei se fico triste ou feliz, pois era ele que sempre fazia o wafel, enfim terminei de comer e fui direto pro colégio. Chegando no colégio demorou apenas uns 20 minutos, mas cheguei a tempo, avistei o colégio e continua a mesma droga, tirei meus livros da mochila e coloquei alguns no armário, alguém tampa meus olhos e falo:

—É você Joey? - Disse eu sorrindo.

— Você sempre acerta nossa! - Disse Joey tirando as mãos do meus olhos.

— Cara você faz isso todo ano. - Disse eu sorrindo forte.

— Para com isso, como foi suas férias? - Disse Joey mexendo no telefone.

— Foi uma droga! - Disse eu abaixando a cabeça.

—Ei cara, eu to aqui pra te apoiar! - Disse ele segurando no meu braço e ele ver os cortes e se assusta.

— Eu Cai de bicicleta... - Disse eu sorrindo fraco.

— Porra Luigi, não mente pra mim, cara olha o que você tá fazendo. - Disse ele falando alto.

— Iaa seus putos, como foram as férias de vocês? - Disse Edmundo que se aproximou de nós.