Marinette era apenas uma garota normal com uma vida normal. Uma adolescente sonhadora e talentosa que tinha muito para mostrar ao mundo. E como qualquer outra garota no auge de seus quatorze anos, acabara se apaixonado perdidamente por Adrien Agrest...
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Paris, France. Março 9, 2015. 12:42.
Do lado de fora da escola, Chloé resmungava enquanto era seguida por Sabrina, a loira não havia gostado nem um pouco daquela garota desconhecida ter se aproximado de Adrien, ele era seu amigo desde os cinco anos de idade, e segundo ela, apenas ela era a única amiga de verdade que ele tinha; e não deixaria outras pessoas sem valor algum se aproximem dele. E principalmente, a tão odiada, Dupain-Cheng.
— Adrikins! - Chloé exclamou virando-se para ele que vinha logo atrás de Sabrina. — O que aquela garota estava querendo com você? - ela perguntou enfurecida.
— Nada de mais, Chloé. Ela é nova por aqui e estava apenas tentando se enturmar... pega leve! - Adrien exclamou sério.
— Você sabe como as pessoas são invejosas e interesseiras, Adrienzinho. Tudo o que eu quero é o seu bem! - a loira exclamou aproximando-se do Agreste, e passando seu braço por trás de suas costas, o abraçou de lado.
— É... já sei disso! - Adrien suspirou frustrado.
— Tudo o que eu faço é para proteger você! - a loira sorriu pegando a mão dele com a sua mão livre.
— Ér... Chloé, meu motorista já está me esperando. A gente se vê amanhã! - Adrien exclamou a afastando de si, puxando sua mão no processo, feito isso fora rapidamente em direção ao carro de seu pai estacionado à frente do colégio. Agradecendo internamente por Gorila ter chego.
— O que foi que deu nele? - pronunciou-se Sabrina depois de algum tempo.
— Eu não sei. Mas não vou deixar aquelas losers se aproximarem do meu Adrien! - a loira exclamou convicta.
— Você não precisa ser tão ciumenta, Chloé. Por acaso está com medo de perdê-lo quando ele encontrar amigos melhores? - Sabrina dera um sorriso ladino.
— O que? Sabrina você tem noção do que fala? Como ousa dizer que Adrien encontrará amigos melhores do que eu? Nunca mais repita isso! - a loira berrou.
— E aí Chloé.. - um garoto dissera posicionando sua mão no ombro da loira, que acabara levando um susto.
— Ahhh... - gritou. — Kim, o que você pensa que está fazendo? Tire já essa mão imunda do meu casaco! - a loira exclamou autoritária e logo o mesmo o fez.
— Eu só queria saber se... - ele rapidamente fora interrompido.
— Não, eu não quero fazer nada junto a você. Eu tenho mais o que fazer. Com licença! - a loira exclamou e logo deixou Kim e Sabrina para trás.
— Achei que já havia superado seu amor pela Chloé.. - Sabrina comentou, ela sentia-se triste pelo colega.
— Ainda não. Mas um dia quem sabe. Enquanto não supero não custa nada tentar.. - o garoto dera de ombros.
— Sabrina!!! - a loira berrou novamente.
— Eu tenho que ir... - Sabrina respondeu ao Kim e logo fora correndo em direção a amiga.
No caminho de casa Adrien pensava estar certo de que Chloé era mesmo sua amiga, mas tudo havia um limite. Assim que adentrara o carro, seu motorista partira deixando-o mais aliviado, pois a aproximação da loira o deixava um tanto incomodado.
Não sabia ao certo se o carinho que ela tinha por ele era apenas algo de irmã, ou se havia outro sentimento além desse. Ele esperava que fosse somente a primeira opção, não conseguia imaginar Chloé como um interesse amoroso.
Felizmente para Adrien, ele não teria nenhuma sessão de fotos naquele dia, a menos que fosse marcada de última hora. O que ele esperava que não ocorresse.
Chegando em sua casa fora recebido por Nathalie, como de costume. Seu pai vivia ocupado, ocupado demais até para o seu próprio filho. Adrien sentia-se só, por mais que tivesse Nathalie e Gorila ao seu dispor sempre que precisasse.
— Nathalie, onde está o meu pai? - o loiro perguntou, igual a todos os outros dias após chegar do colégio.
— Seu pai está em seu escritório. Aconselho você a não perturba-lo hoje. Ele está um pouco estressado. - respondeu Nathalie.
— Que seja, eu vou para o meu quarto. Obrigado, Nathalie. - ele agradeceu e em seguida subiu as escadas.
— "Quando é que meu pai não está estressado? Ele sempre está!" - ele pensava.
Adrien não entendia os motivos de seu pai prendê-lo naquela mansão e ser tão ausente em sua vida. Por que Gabriel o desprezava? Seria por causa do sumiço repentino de sua mãe? Adrien não tinha culpa alguma, sentia tanta falta de Emilie quanto Gabriel, não era justo ser tratado com tanto descaso.
Queria tanto ter liberdade para fazer o que quisesse e não viver trancado em uma mansão sendo ignorado pelo próprio pai. Pelo menos agora ele frequentava o colégio como qualquer garoto normal de quatorze anos. Não podia reclamar, seu pai parecia estar tentando melhorar, Adrien deveria dar tempo ao tempo, logo teria a liberdade que tanto sonhava.
[...]
Em outro lugar da grande Paris.
— Mestre. Desculpe lhe incomodar com o mesmo assunto novamente, mas, já faz uma semana que senti uma aura negativa de um dos Miraculous. Devemos fazer alguma coisa a respeito disto! - alertou Wayzz, o Kwami.
— Ainda não tenho certeza do que devo fazer. Nada de ruim aconteceu, e isso é muito estranho! - o homem dissera completamente sério.
— Mestre, o senhor sabe o que acontece quando um portador do Miraculous o usa para propósitos malignos, não sabe? - Wayzz perguntou flutuando em frente ao rosto do mais velho.
— Acredito que coisas horríveis poderão acontecer. Você tem toda razão. Nós precisamos impedi-lo, seja lá quem estiver na posse do Miraculous da borboleta. - o homem exclamou sério.
— O que pretende fazer, mestre? Não pensa em impedi-lo o senhor mesmo, não é? - Wayzz perguntou visivelmente preocupado.
— Como poderia? Eu não estaria em condições de lutar contra um vilão. Nós precisamos encontrar novos heróis. Alguém nessa cidade deve servir! - o mais velho exclamara decidido.
— Está certo disso, mestre? - Wayzz perguntou novamente preocupado.
— Sim, nunca estiver tão certo em toda a minha vida. Precisamos acionar os Miraculous da Ladybug e Chat Noir. Devemos estar preparados para enfrentar o mal que está por vir! - o mais velho exclamou completamente sério.
