Marinette era apenas uma garota normal com uma vida normal. Uma adolescente sonhadora e talentosa que tinha muito para mostrar ao mundo. E como qualquer outra garota no auge de seus quatorze anos, acabara se apaixonado perdidamente por Adrien Agrest...
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Paris, France. Março 9, 2015. 7:23 pm.
Depois de tudo, Marinette ficara se perguntando se havia mesmo valido a pena ter ido a festa da Bourgeois.
Primeiro: um super-vilão aparece de repente fazendo com que ela tivesse que bancar a heroína, o que segundo ela, fora um desastre. E segundo, e não menos importante, o real motivo para ter ido àquela festa chata, Adrien Agreste. Garoto o qual ela não conseguira encontrar no local.
Se Adrien estava mesmo presente na festa, o que havia acontecido com ele? Ele não poderia simplesmente sumir sem ser notado por ela. Marinette tinha dúvidas se o garoto realmente estivera lá, nem mesmo o vira ao chegar. Era estranho demais.
Marinette suspirava em frustração a caminho de sua casa, se ela ao menos tivesse como saber se Adrien estava bem, já sentir-se-ia melhor. Ela descobriria cedo ou tarde, todas suas perguntas seriam respondidas quando o visse no colégio no dia seguinte.
Tom suspirou aliviado quando vira a filha atravessar a porta da padaria, o homem estava muito preocupado com Marinette.
— Ma cherie, Marinette. - Tom deixara de lado tudo o que estava fazendo para ir de encontro a filha. — Você está bem? Não está machucada? - o homem perguntou checando os braços e rosto da azulada. Mesmo não lembrando muito bem o que havia feito, Tom sabia que alguma coisa estranha havia acontecido consigo.
— Je vais très bien, papa. - a filha lançara-lhe seu mais sincero sorriso, o confortando. — A Ladybug e o Chat Noir nos salvaram. E ninguém se machucou. - Marinette garantiu. Ela não acreditava que realmente havia dito aquilo.
— Ah, querida, sua mãe e eu estávamos tão preocupados. - o homem dissera abraçando Marinette, levantando e balançando-a no ar.
— Je ne peux pas respirer, papa! - Marinette resmungou entre os braços do pai.
— J'suis désolé, chérie. - Tom dissera soltando Marinette de volta no chão. — Quando voltei do Grand Paris, sua mãe me disse que eu estava irreconhecível e havia derrubado a porta da padaria. - o homem dissera envergonhado. — E que logo depois saí às pressas dizendo que iria me vingar de sua colega, Chloé Bourgeois. Eu não me lembro de nada disso. - ele dissera levando ambas as mãos em direção a cabeça.
— Nada disso foi culpa sua, papai. - Marinette dissera pegando a mão do pai, a escondendo entre as suas. — Você foi apenas vítima do verdadeiro vilão, mas agora temos dois super-heróis que lutarão por nós. - e lá estava ela falando de seu alter ego novamente. Chegava a ser estanho. — Onde está a mamãe? - Marinette perguntou mudando de assunto.
— Está no andar de cima, preparando o jantar. - Tom respondeu.
— Vou subir e perguntar se ela precisa de ajuda. - a azulada sorriu.
