{Sophia Narrando}
Após aquele beijo eu entendi o que ele quiz dizer com o "fique longe para sua segurança", ele já estava mais envolvido do que podia, não que isso seja uma coisa ruim para mim, mas nós dois sabemos que esse romance nunca poderia acontecer, meu pai nunca permitiria uma coisas dessa. Será que seu jeito de me despresar era uma armadura que ele tinha criado pra nós proteger de se aproximar novamente. Uma semana tinha se passado, exato 7 dias que eu mal falava um oi com Micael, todas as vezes que nos viamos ele sempre me evitada, desviava o olhar, mudava de direção, confesso que eu também não fui atrás pra saber o motivo, até porquê aquele beijo tinha deixado tudo bem claro, mas ainda tinha algo que não se encaixava, se o fato dele me evitar era pelo sentimento dele, medo do meu pai ou medo desse amor não ser correspondido por mim.
Sophia: Aline- gritei do meu quarto-
Aline: Ai Sophia eu não to surda - ela entrou e me olhou-
Sophia: Preciso te perguntar uma coisa
Aline: Pode perguntar
Sophia: Tem visto o Micael ou falado com ele?
Aline: Porquê a curiosidade?- olhei feio pra ela- ta, ta, eu estava com ele agorinha
Sophia: Fazendo o quê? - falei tão rapido que depois me dei conta que parecia desesperada-
Aline:Estavamos conversando apenas, porquê tanto o interesse?
Sophia: Por nada - fingir não ligar de uma hora pra outra-
Aline: Está precisando de algo?
Sophia: Não, porquê?
Aline: Pois a senhorita me chamou
Sophia: Ah sim- lembra- quero saber onde está papai e mamãe que não vi desde que acordei
Aline: O conde e a condessa sairam pra tratar de negócios na cidade e não tem hora pra voltar, pediram para avisa-lá que a tarde o Professor Carlos vai vim dar aula
Sophia: Aula? - faço manha-
Aline: Sim - ela me olha-
Sophia: Derrepente bateu uma tontura - me jogo na cama com a mão na testa-
Aline: - ela começa a rir e a olho- até parece ne Sophia
Sophia: Ai Aline finge que acreditou, o professor Carlos nem vai ver que é uma pequena mentirinha
Aline: Boa sorte- ela rir e sai do quarto enquanto eu bufo-
Naquele dia o professor chegou a tarde após o almoço e eu tive que encarar a longa aula de literatura, pra falar a verdade o tempo passou mais rápido, viajei em uma de suas histórias que ele contou e quando vi já era hora de Carlos ir embora, assim que ele se levantou ouvi um grande barulho de trovão e a chuva veio em seguida me fazendo revirar os olhos.
Carlos: Acho que não poderei ir embora agora
Sophia: Fique a vontade professor Carlos, a biblioteca é toda sua - falei ja em pé querendo sair de lá-
Carlos: E você?
Sophia: O que tem eu?
Carlos: Não quer continuar os estudos já que não poderei ir embora agora
Sophia: Mas é claro que não- falei rápido e depois me toquei- na verdade eu acho muito injusto o senhor ter que dar aula a mais do seu horário, então não precisa- sorri e me virei rapidamente quando vi que ele iria dizer algo-
Sentei no batende da porta vendo a chuva cair sobre o chão, aquele cheiro de terra molhada que subia era maravilhoso, poderia ficar ali o dia todo, meus olhos focaram em uma pedra, podia escutar o barulho da chuva forte cair, esse era o único com que predominava o ambiente, trovão, a bendido trovão porquê enterrompeu meus pensamentos, eu morro de medo de raio, vi um raio no céu logo depois do enorme estrondo que tinha dado, me levantei e andei até o quarto ignorando todos os clarões que pudia ver pelas frechas das janelas, nesta tarde meus pensamentos rodaram uma pessoa.
Micael.
Mesmo sabendo que ele já tinha se esquecido do beijo, ou tentado, estava fazendo muito bem, como eu não conseguia parar de pensar nele, e ele trabalhava tranquilamente, confesso que isso me dava um pouco de raiva. No mesmo dia quando já tinha tudo escurecido ouvi o barulho da carroça chegando com Papai e Mamãe, algo deveria ter acontecido para eles estarem chegando a essa hora, a chuva, certeza que era a chuva, pela intensidade que tinha caido mais cedo, devia ter alagado algumas partes da longa estrada de terra, dois tocs foram batidos em minha porta e após
a minha permiação Mamãe entrou me dando um beijo de boa noite e explicando a demora, falou também do motivo dela e de papai terem ido pra cidade, tinham que resolver algumas coisas da nova propriedade que estavam pensando em comprar e mesmo ela sendo perto de onde moravamos o dono dela morava na cidade onde tinha uma loja que vendiam tecidos, os mais belo pra falar a verdade, Mamãe também avisou que teriamos um jantar com a família do senhor George para fechar a compra. Após ela sair do quarto me deixando um beijo na testa me virei pro lado flertando minha parede e o quarto escuro, depois de um dia que haviam ocorrido diversas coisa por que eu ainda pensava em Micael que nem tinha o visto hoje, talvez era isso que ele queria, que eu sentisse sua falta, esse era seu plano? Me perguntei, chega Sophia você já deve está imaginando coisas vá dormi sua tola, após de meia hora olhando fixamente para a escuridão do quarto peguei-me no sono.
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Meu Amor Proibido
Fanfiction1900 século XIX Sinopse: Sophia tinha 15 anos quando Micael veio trabalhar em sua casa que por falar em casa era enorme, sua família que tinha muito dinheiro e levava uma vida boa cheio de empregados sem precisar algum esforço, até a propria Sophia...