Capítulo 15

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{Sophia Narrando}

Eu só queria esquecer tudo que havia falado a Aline, queria que tudo fosse apenas um mal entendido e que ela estava em um mal dia, queria acreditar que essa amizade era a mesma de antes, nada tinha mudado, talvez a minha paranoia por Micael estivesse vendo coisas onde não tem, ela só queria o meu bem é isso! Ela só queria me alertar pois não queria me ver sofrer!
Levantei e fiz tudo o que sempre fazia pela manhã o dia estava calmo,calmo demais pra falar a verdade, ele estava só começando e longe de acabar!
Após o almoço tive um tempo livre e resolvi ir atrás de Micael pra conversa com ele, afinal depois daquela noite não falamos mais sobre nós dois, se é que existia nós dois!
Caminhei empolgada pelo jardim a sua procura até chegar no lugar onde os empregados durmiam,ele estava sentado no banco de frente a mesa que ficava do lado de fora, cheguei por trás assustando o garoto, na verdade foi uma tentativa, Micael não se assustava fácil, dificilmente podia se ver abalado, pra sua idade já parecia um homem formado e cheio de direitos e deveres assim como a sua honestidade!

Micael: Era pra mim ter pulado de susto?.

Sophia: Sem graça você- sentei do lado dele-

Micael: O que faz aqui?

Sophia: Vim conversa posso? Ou está ocupado demais

Micael: Claro que pode- ele sorriu gentilmente, que ódio eu tinha vontade de beija-lo ali mesmo-

Sophia: Não tivemos tempo pra conversa depois daquela noite-meu rosto ardia,pelo o que eu me conhecia eu estava  vermelha neste momento-

Micael: Sophia sobre aquela noite..-enterrompi ele-

Sophia: Se você for falar o que estou pensando, é melhor nem abrir a boca

Micael: Não, eu ia apenas dizer que foi maravilhoso, foi mágico- oh céus neste momento tive a certeza de tudo que eu estava sentindo, eu me apaixonei pelo idiota e ignorante do Micael-

Sophia: Pra mim foi tudo lindo, eu não me arrependo de nenhum momento

Micael: Nem de um simples empregado ser seu primeiro?

Sophia: O que está em jogo não é seu cargo, seu dinheiro e sim quem você é pra mim- ele me olhou tão profundo que eu podia ver cada detalhe de seu olho castanho médio-

Micael: Eu.. eu não sei o que dizer, achei que você me odiava e fez tudo isso apenas pra contrariar seu pai, sua família não sei

Sophia: Acha mesmo que eu me entregaria a alguém por birra? Eu não sou estúpida a esse ponto

Micael: Então porquê se entregou a mim?

Sophia: Porque eu .....

{Aline Narrando}

Estava a procura da condessa pela casa para dar um recado de seu pai mas não achei em canto nenhum, perguntei para alguns empregados que disseram a ver saindo, então fui atrás andando pelo jardim até avistar Sophia e Micael conversando sentados no banco de frente a mesa, fui me aproximando até que acabei ouvindo um pouco da conversa deles e ai então me escondi atrás de uma árvore ouvindo coisa demais, Sophia não pode ter feito isso e nem me contou nada, ela não estava pensando direito e precisava de uma ajuda urgente!
Dei a volta em silêncio para que não me vissem e fui direto a sala do Conde Antônio que me recebeu  achando que sua filha tinha dado a resposta sobre o recado que o mesmo havia me mandado dar, mas ele ficou mesmo foi surpreendido quando contei que Sophia não estava bem, ele acreditou claro, sempre soube que sua filha era muito da danada mas precisava ver com seus próprios olhos o que  eu queria dize-lo!

António: Não é possível,Sophia sempre foi desobediente mas o que essa menina está fazendo de tão grave assim?

Aline: Acho melhor o senhor mesmo ver

António: Olha Aline, eu não estou acreditando muito em você, porque viria falar de sua amiga, sei muito bem que vive apoiando ela nessas maluquisses

Aline: Eu apenas a obedeço senhor Conde, e eu estou lê alertando pois quero o bem de Sophia

António: O bem?

Aline: Sim, Sophia não me escuta mais, achei que seria o melhor eu contar pro senhor, a você ela pode escutar

António: Não sei Aline, estou confuso com tudo isso- coçou sua barba-

Aline: O senhor que sabe, o recado está dado e se quizer conferir é só me acompanhar

António: Está dispensada, eu preciso pensar antes

Aline: Tudo bem, só não perde seu tempo- sai de sua sala encostando a porta e quando já estava no corredor escutei a voz rouca do Conde Antônio me chamado- sim senhor o que deseja?

António: Eu irei acompanha-lá, espero que não esteja mentindo

Aline: Não irei decepcionar o senhor

António: Assim espero!

Caminhei rapidamente na frente saindo pela casa, o Conde parecia sossegado andando calmamente atrás de mim, um pouco desconfiado, o que uma empregada e amiga de sua filha estária "entregando" Sophia? Mas assim andamos e quando avistei novamente Sophia e Micael conversando cada vez mais próximos e ai António pareceu mais interessado no que via e um pouco alterado agora, dessa vez ele que andou mais na frente chegando mais perto do casal que de tão distraído nem percebia nossa presença!

{Narrador oculto}

Micael: Então porquê se entregou a mim?

Sophia: Porque eu te amo Micael- um chock  era a palavra mais certa a se dar sobre o que ocorreu entre Sophia e Micael naquela troca de olhares com as palavras ditas da garota-

Micael: Eu também estou te amando-sorriu largo- e você não sabe o quanto isso me machuca- os dois sentiam as mesmas coisas, o proibido era bom mas só até certo ponto-

Sem precisar dizer mais nenhuma palavra seus rostos se aproximaram e como um imã que atraía um ao outro suas bocas foram se colando para um selinho demorado, mas tudo que era colorido ficou preto e branco!

António: SOPHIAAAA-gritou alto e com uma voz de fúria e rouca-

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