Chegamos ao final da história!! Demorei, mas cheguei! Espero que gostem e peço que leiam as notas finais, beleza?!
Boa leitura <3
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O jaleco branco esvoaçava, assim como os cabelos negros e compridos da jovem doutora. Ela corria, desesperada, pelos corredores da emergência do Hospital Yeongeon. Com o coração a mil, ela se sentia prestes a desmaiar. O quanto mais corria, mais longe seu destino parecia. Meio minuto pareceu uma eternidade. Suas pernas pararam de correr quando o número 109 foi avistado, logo acima de uma porta. Com as mãos e pernas tremendo, ela se deu ao luxo de inspirar e expirar três vezes antes de enfrentar o que estava do outro lado da porta branca.
A maçaneta girou fazendo um "click". E antes mesmo que a Dra. Park SoRa pudesse ver o que acontecia, seus olhos já se encheram de lágrimas.
Ela estagnou de frente para a cama, seus músculos simplesmente retesaram. O velho em cima da cama virara apenas os olhos para observá-la. Era tão linda.
SoRa primeiramente checou o estado do idoso. O que constatava só lhe fazia querer chorar, seu peito queimava. Não tinha mais jeito, ele estava indo embora.
– Vou trocar o soro, sr. Park. – Ela até tentou parecer firme e profissional, mas sua voz estava chorosa.
SoRa tocou o braço enrugado do velho, teria que puxar a agulha com extremo cuidado para não o ferir. Mas ela não chegou a tirar o esparadrapo que o prendia. Com extrema dificuldade, ele tocou a mão dela, impedindo-a de continuar.
– Deixe, SoRa... – A voz dele era tão fraca que parecia um sussurro.
– Não seja teimoso, tio Chanyeol. – Seus lábios tremiam, ela queria chorar mais.
– Eu lhe disse... – Pausou para respirar. – Esperei cinquenta anos por este momento. Não o adie mais, por favor...
Ela agarrou a mão dele, deu um breve beijo e a apertou contra o peito.
– Não quero que vá, eu preciso de você.
A risada do velho Park Chanyeol foi nada mais que um suspiro.
– Você não precisa de ninguém, SoRa. As pessoas é que precisam de você.
Em meio as lágrimas, ela sorriu brevemente.
– Eu estou sendo egoísta, mas é porque sei que o nosso adeus é definitivo. Você é diferente, não vai para o mesmo lugar que todos nós deste planeta. Não há um paraíso onde irei te reencontrar quando eu partir. Essa é a nossa última conversa por toda a eternidade.
Chanyeol tentou apertar a mão dela, mas só conseguiu movimentá-la levemente.
– De onde tirou essa ideia, menina?
– Você sempre me disse que pertence a um universo paralelo e distante demais deste aqui, e que quando morresse, iria voltar para casa. – As lágrimas vieram seriamente, ela teve que abanar o próprio rosto. – Você voltará para aquela pessoa e talvez não se lembre mais do que viveu aqui.
As sobrancelhas brancas se uniram, enrugando ainda mais a pele já flácida.
– Você subestima o amor deste velho por sua sobrinha? Eu nunca vou me esquecer de você, nem da minha irmã, nem da minha família. Jamais esquecerei de tudo que vivi aqui.
Ela sorriu. Sempre acreditou em tudo que ele dizia. Era a única que acreditou nele, desde os quatro anos, quando ele começou a lhe contar histórias sobre um planeta chamado EXO.

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O Beijo da Fênix
General FictionChanYeol nasceu diferente. Muito diferente de qualquer um em seu planeta. Com poderes quase ilimitados, ele poderia ser considerado um Deus. No entanto, em EXO, sua natureza era considerada uma terrível ameaça. Deveriam tê-lo executado após seu nasc...