Chapter Three - The beginning of chaos

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Bem vindos de volta pequenos Darkers

Boa leitura.

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São Paulo   7:32 am
Terça-feira, 15
Delegacia de Polícia

- Bom dia senhores e senhora - disse passando pela mesa de Hansen. - O que temos até agora no caso Verônica?

- Bom dia. Bom, nos vasculhamos a casa dela e demos uma volta na vizinhança em busca de testemunhas - disse Mendes se aproximando com uns papéis. - Não encontramos ninguém que soubesse de algo, e nada de diferente em sua casa. Não parece ter sido invadida, e não a indícios de que alguém esteve la, ou que algo aconteceu.

- Checamos as câmeras de lugares públicos, como rodoviárias, metros e aeroportos desde o dia de seu desaparecimento, ela não foi a nenhum desses lugares. - disse Hansen se apoiando em sua mesa folheando uns papéis.

- Certo, Mendes e Malik quero que voltem a rua dela e procure por câmeras em toda a rua e procurem por mais testemunhas. Façam isso com a boate também.

- Certo.

- Hansen, na minha sala. - disse já entrando na mesma.

- Pois não senhorita Myers - disse fechando a porta.

- Precisamos descobrir onde eles vivem. Fale com seus informantes, veja se eles sabem de algo.

- Wow wow espera ai, eles quem?

- Os Wolves é óbvio.

- Que? Será que da pra explicar?! Não sou boa em adivinhação.

- Ah Jane, okay.. Quem além do suspeito andam por ai como malucos com suas máscaras de lobo?!

- Eles não só andam por ai né.. Acha que pode ser um deles?

- Bom, temos que investigar.

- Mas eles não tem rostos, e com certeza deixarão que saibamos quem eles são.

- Temos que tentar. Faça o que lhe pedi por favor.

- Está bem. Mas alguma coisa?

- Sim, sabe da Camila? Ela apareceu por aqui de novo?

- Hmm não. - disse me olhando com suspeita.

- O que?

- Eu vi em. - disse lançando um sorriso malicioso.

- Viu o que?

- Eu não sei o que eu vi, mas eu vi. - saiu da minha sala com o mesmo sorriso no rosto.

Não entendi.. As vezes Dinah é meio doida.

- ▪ -

Sem informação  4:05 pm
Terça-feira, 15
Lugar desconhecido

- Deixe de estupidez! Marcar essas meninas só vai fazer que coloquem todas as mortes na sua conta. E quando te pegarem, vão te matar.

- Não vão me pegar, não da pra prender alguém que não existe. E eu quero que saibam que todas eram minhas.

Suspirei

- Você tem probleminha. - sussurrei

- O que disse?

- Oh, vê se não deixa corpos no meu quintal em. Não quero que nos liguem a seus devaneios. Ninguém aqui tem nada haver com isso.

- Está bem. Mais alguma coisa chefia?!

Dei a volta em minha mesa, me aproximei e apoiei minhas mãos em seus ombros.

- Não me obrigue a te expulsar daqui. - disse em seu ouvido na entonação mais séria que consegui

- Você não pode fazer isso. Você não faria.. - disse se virando a mim e me lançando um olhar fuzilante.

- Não me desafie, filhote. Você sabe que eu não deixaria nada acontecer a minha família.

- Então eu não sou da família?!

- Você é um filhote abusando da sorte que teve em entrar aqui. Traga atenção para nós e você verá se não irá virar um cãozinho abandonado. Este é o meu território e eu não permito erros aqui, filhote.

- Eu não acredito! - disse de maneira ríspida.

- Não estrague tudo, filhote. Não costumo dar segundas chances a esse tipo de coisa. E não ouse faltar com respeito comigo.

- Com licença. - disse e saiu pela porta.

- Ward.

- Pois não?! - disse se aproximando.

- Vá atrás, observe de longe. Não quero mais problemas.

- Certo, com licença.

- ▪ -


São Paulo 3:00 am
Quarta-feira, 16
Apartamento de Lauren

Acordei com o som de meu celular tocando.

- Ahm.. Alô? - disse meio sonolenta.

- Lauren? Lauren acorda.

- Dinah? O que? O que foi? - perguntei me sentando na cama.

- Ligue sua TV. Você não vai acreditar se eu disser.

- Ahm, está bem.

Levantei me e fiz o que Dinah pediu.

"Nossa equipe conseguiu entrar mais a fundo na comunidade. Pelo que pudemos ver nesse exato momento um grupo de pessoas encapuzadas está em uma intensa troca de tiros com os bandidos dessa comunidade. Não há informações do que se passa realmente, mas pelo que se pode ver, parece mais uma chacina do que qualquer outra coisa. Nossa equipe ficará aqui de prontidão em busca de qualquer novidade.."

- Mas o que?? Quem são eles? O que você sabe? E porque ninguém me avisou antes?

- Calma mulher, as outras unidades estão lá. Nós acabamos de ser informados. Mas não tem muito o que se fazer. Pelo que sabemos eles estão matando todos os bandidos que encontram, não estão machucando gente de bem. Os superiores resolveram que vai ser melhor esperar a poeira abaixar. Não querem se meter no confronto, as unidades só estão la tirando o máximo de civis.

- Isso é uma loucura! O que eles acham que estão fazendo?! Não é matando as pessoas que se resolve as coisas.

- Bom só nos resta esperar, já que os superiores não querem arriscar perder nenhum agente. Inclusive eles nós deixaram de fora disso então é melhor a mocinha ficar bem quietinha ai porque eu não quero ter que correr pelo hospital novamente.

- Você pode vir pra cá?

- O que? Agora?

- Sim, por favor. Se puder é claro.

- Está tudo bem?

- Sim..

- Okay, já estou descendo.

Ela mora no mesmo prédio que eu então não demorou muito para chegar.

Ouvi duas batidas na porta, e logo fui abrir.

- Olá chica. - Disse já entrando. - E ai, o que aconteceu?

- Nada só uma sensação ruim.

- Hm entendi. Vem cá.

Ela sentou-se no sofá e ficou mudando os canais e em todos os jornais a mesma notícia.

Os justiceiros mascarados achando que matar é a solução, mas ao ver aquelas cenas eu me perguntava qual seria a solução então? Nada mais estava funcionando como muita coisa neste país.

Dinah mudava de canais em busca de novas informações. E um dos canais me chamou a atenção.

- Nós conseguimos algumas imagens de um dos supostos atiradores.

- Não pode ser. Você está vendo o que eu estou vendo?! - perguntei a Dinah que já intercalava seus olhares entre mim e a TV, incrédula.

Dark Side  (Camren)Onde histórias criam vida. Descubra agora