Olá pequenos Darkers, é um prazer encontrá-los aqui novamente.
Antes de tudo gostaria de agradece-los por todos os votos e comentários, que além de ajudar Dark Side a crescer, também me incentiva a escrever mais e também diverte muito a maneira como vocês ficam doidinhos com cada acontecimento (vocês são uns fofos ❤).
Um muito obrigada a cada leitor aqui presente e divirtam-se com mais um capítulo 💜
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São Paulo 3:00 am
Quinta-feira, 17
Porão desconhecido.- Olha só quem acordou. - falei segurando seu lindo rosto em minhas mãos. Eai, como se sente?
Ouvi ela grunhindo baixinho, talvez ainda esteja atordoada.
- Vem, levanta - puxei-a para que se senta-se na cama. - Sei que esta meio atordoada ainda, mas precisa se hidratar.
Tirei o pano de sua boca e lhe dei água.
- P-porque e-está fazendo isso? - perguntou com a voz fraca.
- Shh poupe suas forças. Vai precisar ser forte se quiser ficar viva. Mas não se preocupe, - disse a deitando novamente na cama - logo sua amiga vai vir atrás de você.
- ▪ -
Lauren's pov
Nesta manhã um corpo foi encontrado boiando em um lago no parque Lincon. Ainda não temos certeza se é Verônica, pois ainda não foi feita uma identificação.
- De acordo com a legista a garota tinha uma marca no braço, não era uma tatuagem, será que pode ser algum tipo de marca? - perguntei me apoiando na mesa.
- Se ele marcou a vítima significa que não foi um caso isolado, e que ele vai atacar novamente. - disse Mendes
- Precisamos de mais informações, qualquer coisa, não da pra ficar esperando ele fazer a próxima vítima. Temos que voltar a boate, quem sabe não achamos algo dele na sala particular de Verônica.
- Tem razão Dinah, vamos pra lá.
*rádio da polícia*
Atenção todos os agentes, um corpo de uma garota foi encontrado no Parque Villa-Lobos, precisamos de todas as viaturas no local.
*Fim da transmissão*
- Villa-Lobos? Sério? - peguei minhas chaves na mesa - Parece que temos mais uma vítima desse maluco. Vamos lá.
- ▪ -
Chegamos lá e logo vimos um certo alvoroço. Civis que passavam por ai, curiosos pela presença da polícia, se aglomeravam em volta do isolamento.
- Saíam da frente - disse empurrando alguns deles. - Não tem nada pra vocês fazerem aqui, vão cuidar de suas vidas. Policiais, levem os civis para longe da área de isolamento.
- Sim, senhora Jauregui.
- O que temos aqui? - perguntei ao perito presente no local.
- Encontramos uma garota atrás de uma moita próxima a ciclovia. Ela tem entre 18 e 20 anos de idade, e tem sinais de esganadura mas ainda não posso confirmar que foi a causa da morte. No local encontramos algumas pegadas e mais uns objetos que foram coletados e levados para a análise.
- Entendido, quando tiver resultados concretos me avise e qualquer novidade me informe o mais rápido possível.
- Tudo bem, Sargento.
- Vamos em busca de testemunhas. - disse pra minha equipe. - qualquer novidade, informem pelo rádio.
Algumas horas mais tarde recebi uma ligação, eram os legistas.
*Ligação on*
- Olá Sargento, temos novidades. Encontramos uma marca no braço da vítima. Infelizmente não encontramos nenhum documento de identificação, mas encontramos uma pulseira com um nome próximo ao local onde o corpo estava. Não encontramos nenhuma digital nela.
- E o nome, qual é o nome escrito nela? - perguntei sem muita paciência.
- Ah sim, senhora. O nome escrito nela é Camila.
Senti meu corpo enfraquecer, e me perdi em meus pensamentos por um momento.
- Ok estou indo pra ai. Eu preciso vê-la.
*Ligação off*
- Lauren - disse Dinah se aproximando - você esta bem?
- Vou até os legistas.
- Porquê? Alguma novidade?
- Sim, o nome da garota, é Camila.
- O que?? Camila? A Coleman?
- Não sei, espero que não, mas vou descobrir isso agora.
Atravessei a cidade o mais rápido que consegui, o que não é tão rápido assim porque essa cidade tem trânsito a todo momento.
Subi as escadas em direção a área legista até ser parada na recepção.
- Com licença senhorita, precisa de autorização para entrar neste local. - disse a secretaria.
- Sargento Lauren Myers Jauregui, senhorita, e é melhor não entrar no meu caminho agora.
Ela me olhou com receio mas eu não me importei, já fui entrando com tudo até encontrar a legista.
- Sargento? Como você..
- Onde ela está doutora? Eu quero vê-la agora mesmo.
Não conseguia mais esconder meu nervosismo. Só de pensar que pode ser Camila sozinha naquela sala fria, já sem vida. Mais um minuto de angústia e eu não responderia mais por mim..
- Está bem, mas se acalme ok? Venha por aqui.
Fomos a sala ao lado e eu pude ver as grandes gavetas todas etiquetadas, significando que há um corpo em cada uma delas.
Logo vi a doutora se aproximar de uma em específica e a abriu.
- Ela está aqui. - disse terminando de abri-la.
- Meu Deus..
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Dark Side (Camren)
Mystery / ThrillerHavia um pelotão de jornalistas nos esperando em frente a delegacia. Todos cheios de perguntas a respeito dos recentes homicídios que ocorreram na cidade. Logo que sai da viatura, vieram todos em cima de mim como lobos famintos em busca do jantar. "...