Os Reinos Continentais

Christopher Antony Jauregui

Antes de iniciarem a leitura queria deixar algumas breves considerações;

-Essa é minha primeira fic e por isso estou muito ansiosa,pois cada detalhe incluindo desenhos,foram unicamente planejados por mim

-Trata-se de um relacionamento entre duas mulheres,sendo que uma delas é intersexual,ou seja uma têm um órgão sexual masculino,esse vem sendo um assunto muito discutido nos dias de hoje,por isso eu peço respeito pois muitas pessoas apreciam esse tipo de conteúdo

-Sobre esse primeiro capítulo queria que soubessem que apesar dele não trazer o casal camren é importante que leiam para que possam entender melhor a história que cercam elas

-Para finalizar ...eu espero conseguir passar para vocês todas as emoções vividas por cada personagem e que vocês se sintam dentro da historia.

Espero que todos gostem e boa leitura a todos!

Narrador

Era um belo início de manhã, a brisa gelada entrava pela janela do velho mas bem cuidado casebre, assim como o canto dos pássaros que faziam a festa todas as manhãs.Sentado Christopher Jauregui se deleitava do café com leite fresco tirado da vaca que tinha, dos pães assados por ele mesmo, e do queijo também feito por ele, não tinha pressa, queria ficar até o ultimo segundo ali em sua casa que tanto lhe trazia paz.

Christopher era um homem de 30 anos, cabelos negros, pele bem branca, de porte grande, feições sérias, de pouco sorriso ou quase nada, já viajara para as terras mais distantes que um homem de seu tempo poderia andar, graças a seu trabalho era conhecido em outras terras, mas era sozinho e solitário, sem amigos, sem família.

Christopher trabalhava apenas para a realeza, qualquer rei que requisitasse seus serviços ele estaria a disposição, era um assassino de aluguel mas não matava mulheres nem crianças.

De seus serviços acumulara casas e terras em várias partes do mundo, mas era num pequeno vilarejo que sentia-se realmente em casa.

Tendo terminado seu café e já lavado e guardado sua porcelana, o jovem homem checava pela última vez todos os seus equipamentos para a viajem que seria longa, que consistia em um odre para levar água, cera e óleo para iluminação, alforge contendo alimentos como carne seca, frutas desidratadas, mel silvestre, pão, farinha, seu caderno de anotações, pena, tinta, mudas de roupas, uma quantia em moeda de ouro, sua grande capa feita de pele de ovelha revestida por dentro e por fora, cordas, sua espada, um punhal e duas adagas.

Tendo arrumado tudo em seu cavalo cuidou de fechar bem sua casa, e como sempre fazia ao ir numa jornada, parara em frente seu casebre e olhara tudo ao seu redor tentando gravar os detalhes até voltar, e fora nessa ocasião que Christopher começou a sentir que algo estava estranho, o chão debaixo de seus pés estava tremendo, poderia ser o que ele já havia presenciado em um outro reino, um terremoto pensou ele, mas isso era diferente havia algo no ar, estava difícil de respirar, seu corpo estava como que sendo comprimido, apertado de todos os lados e a visão estava começando a ficar turva.Seu cavalo já estava caído e a situação só piorava, até que uma luz com uma força sugadora começou a puxar tudo ao seu redor com violência, sua casa fora sugada assim como as árvores, seu cavalo, e ele…a sensação fora horrível mas ao entrar no túnel de luz perdera a consciência.

Com a consciência recobrada e com os olhos ainda fechados Christopher acordara como quando bebia tonéis de vinho, o corpo pesado, a boca seca, dor na cabeça e uma certa pressão no corpo, parecia também que o ar não chegava direito nos pulmões, assim aos poucos fora abrindo os olhos e se deparando com o que parecia uma noite muito nublada com nuvens carregadas, pretas e vermelhas, e raios, muitos raios, o vento que soprava não era gelado, mas ventava  bastante, mas era tudo tão estranho, não lembrava em toda a sua vida ter visto um céu assim.Foi quando as lembranças do que lhe acontecera em frente a sua casa  lhe vieram como uma machadada na cabeça.Em um impulso se levantou e assim pode ver melhor onde estava, com os olhos bem abertos e os sentidos bem alertas, o homem passou a olhar para todos os lados e quanto mais olhava mais se sentia angustiado, e a única pergunta que lhe vinha a cabeça era 'Que lugar é esse?!'