Capítulo 14- GF

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Encarei o meu pai, apenas queria saber... O que é que ele faz aqui? Ele devia estar na Rússia!

Comecei a afastar-me para a porta, até ele me chamar.

???: Filha?

GF: Oi?

Ele estava a olhar-me nos olhos de maneira fria e eu sabia o porquê... Eu sabia que de alguma forma o meu passado tinha voltado ao de cima e neste momento eu queria desaparecer.

???: O que fazes por aqui?

GF: Essa pergunta era eu que devia fazer...

???: Eu acho que isso não contribui para a tua felicidade, filha.

Gf: Pois não.... E pára de me chamar filha... Tu nunca me trataste assim, escusas de fingir á frente deles, Borya.

Borya: Filha...

Eu saí do restaurante, até perdi a fome. A BS veio atrás de mim, com os outros 3. Eu estava a tentar acalmar o espírito com um charro, quando a BS meteu a mão no meu ombro.

BS: Ele já foi embora, vamos para casa...

Eu acenei que sim com a cabeça e entrámos no carro do Nutella. Por momentos tive medo de que ele dissesse algo que não devia, afinal ele ainda me culpa pelo que aconteceu com o melhor amigo dele.

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Mal chegámos a casa, eu entrei no meu quarto e arrumei tudo no sítio, tinha que estar no meu melhor para hoje á noite. Olhei-me ao espelho e vi a figura do meu pai, a figura daquele que sempre me chamou pelo nome e que nunca me aceitou como filha, porque queria um rapaz.

Sentia vergonha de pertencer áquela família, sentia vergonha de ter o nome daquele homem no meu, mas não podia fazer nada... A família não se escolhe.

Sai dos pensamentos com alguém a bater á porta de leve.

GF: Está aberta...

Quando olhei para trás dei de caras com o Luan, ele estava preocupado comigo, via-se pela maneira como me olhava e tentava encontrar palavras para me consular.

Luan: GF... Estás bem?

GF: Claro que estou... Porque é que não iria estar?

Luan: Sei lá... Parecias um fantasma quando o teu pai falou contigo.

GF: Eu já estou bem, Luan...

Eu voltei a olhar para o espelho e ele abraçou-me por trás, puxou-me para ele pela cintura e eu corei por momentos.

GF: O que estás a fazer?

Luan: Não fales... E por favor, não me batas.

Eu olhei para o espelho confusa, quando ele me beijou o pescoço. Comecei a corar mais e a ficar nervosa. Sim! Não era a primeira vez que nós fazíamos alguma coisa, mas normalmente eu violava o Luan.

Enganados pelo "chefe"Onde histórias criam vida. Descubra agora