Capítulo 05

21 1 0
                                    

Jace Miller

Não preciso nem dizer que uma das coisas mais desconfortáveis dessa semana foi Eu, Rebecca, Ben, e Bia. Os dois pareciam desentupidores de pia, e Rebecca estava com a maior cara de bunda do mundo, pelo jeito a amiga dela não disse para ela também que nós iriamos vir, assim como Bem não disse que isso tudo era para ele apenas poder ficar com Bia.

Após uma tortura de 2 horas, finalmente o grande casal de desentupidores de pia se despediram e podemos finalmente voltar.

- Bem que você e a Rebecca podiam ter se pegado em, aquele filme estava uma merda.- Ben diz enquanto dirige em direção a minha casa.

- Nem a pau.- Digo rapidamente, só de pensar nisso meu estomago embrulha, ela é a vizinha chata.

Claro que não posso dizer que acho ela nojenta ou feia, ela é linda as pernas então, meu Deus, porém nós dois seria algo estranho, como se eu beijasse uma criança, seria algo repugnante. Mais cedo quando a vi naquele shorts curto, outros pensamentos surgiram, porém depois foquei em quem ela era de verdade e parei de pensar com a cabeça de baixo. Ela é apenas a minha vizinha, e filha da nova melhor amiga da minha mãe, não posso nem cogitar em estragar a amizade delas. E ainda mais uma coisa que eu não quero é depois uma garota apaixonada no meu pé.

- Porque não? Rebecca é uma gata quando se arruma, e quando não está com as roupas masculinas dela, só não me envolvo com ela porque ela é melhor amiga da Bia, e nós temos um lance legal.- Ele diz virando a a esquina da minha casa.

- Eu não acho que ela ficaria com você, ela é complicada e estranha.- Eu digo e ele me olha rapidamente.

- Você acha mesmo que alguém resiste a esses grandes charmes?.- Ele diz passando a mão no cabelo e logo depois começa a rir.

- Ata, quase esqueci que você é o grande Ben Mccarty, ninguém resiste mesmo. Até amanha, idiota.- Antes de entrar em casa.

Amanha, droga, Rebecca tinha mesmo que ser a minha dupla no acampamento? Que grande droga.

(...)

Sairíamos ás 7:00 horas do outro dia a minha animação era 0, não acho que alguém poderia ficar feliz em ter que dividir uma barraca com Rebecca Jones, a mais enjoada de todas, poderia ser qualquer uma, porque logo a Rebecca, Deus? Isso só podia ser pegadinha, além de ter que aguentar a mesma como vizinha, teria que passar um fim de semana inteiro. Arg.

Eram 10 horas e a única coisa que eu queria era que algo desse errado e cancelassem esse acampamento. Por outro lado Lex estaria lá, uma das garotas mais fáceis da escola, e era disso que eu precisava, apenas esfriar minha cabeça com alguma garota já que fazia um tempo que eu não ficava com alguma, eu só tinha que sair de noite da barraca sem que Rebecca visse, ou qualquer outra pessoa, uma coisa que eu não quero é ter fama de quem pega a garota mais rodada da escola.

- Pronto para aguentar a grande Rebecca Jones por um dia inteiro ? Uns garotos de uma universidade disseram que ela é selvagem durante a noite.- Ben diz se sentando ao meu lado na hora do intervalo, o único momento da parte da manha que eu consigo não ficar perto da Rebecca.

- Que garotos?.- Digo e olho em direção a mesa de Rebecca, a mesma dava risada de algo que Bia deveria ter dito.

Ela parecia tão serena com a situação, não consigo imaginar a mesma transando com garotos idiotas de universidade.

- Bem, isso não interessa no momento, o que importa é que eu tenho que dar um jeito de entrar de noite na barraca da Bia, espero que a colega dela tenha um sono bem pesado.- Ele diz e olha para a mesma que já estava olhando pra ele e começam a trocar gestos nojentos.

Passo meus olhos dos dois e olho para Rebecca e a mesma estava olhando para eles com cara de nojo, ela me olha e rapidamente faz uma cara de nojo e volta a tentar conseguir a atenção da amiga.

- Eu não posso mesmo não ir?.- Tento pela decima vez.

- Não, você disse que iria e vai, relaxa, não é como se ela fosse te enforcar enquanto você dorme de noite.- Ele diz e volta a comer Bia com os olhos.

Porém, não é como se eu duvidasse que ela poderia me matar durante a noite, agora isso me deixou bem mais assustado. Talvez a nossa meia amizade não desse certo, ela continua me olhando com a mesma cara de desprezo, mesmo após a proposta.

Final da aula, não sei se fico feliz por poder finalmente ir para casa, ou triste por saber que amanha além de ter que acordar cedo vou ter que passar o dia todo com Rebecca. E ainda teríamos que arrumar as barracas e etc hoje durante a tarde.

Após sair da grande prisão procuro a mesma com os olhos entre a multidão de pessoa andando rapidamente como se tivessem muita coisa a fazer. Vejo a mesma quase virando a esquina da escola e corro rapidamente para alcança-la.

- Para quem tem pernas curtas você anda muito rápido.- Digo após finalmente alcançar a mesma.

- Achei que tinha conseguido me livrar de você.- Ela diz sem diminuir o passo.

- Você me acha tão desprezível, que precisa sair o mais rápido o possível do colégio?.- Digo tentando a acompanhar.

- Não exatamente, eu só não queria que você fosse comigo até em casa fingindo ser meu amiguinho, como esta fazendo agora.- Eu sinceramente não sei qual o problema dessa garota.

- Qual o seu problema comigo, afinal?.- Já estou cansado desses joguinhos infantis.

- Isso.- Ela diz e aponta o dedo para mim dos pés a cabeça.

- Mas você está apontando para eu todo.- Digo indignado.

- Exatamente.- Ela diz sorrindo sínica.

Essa garota é completamente louca.

- Você tem sérios problemas. Primeiro pede para sermos amigos, e agora fica igual uma criança correndo e fazendo careta, eu desisto.- Digo e a mesma fica em silencio.

- Desculpa, eu esqueci que temos que fazer isso por nossa mães.- Ela diz me segurando pelo braço e eu me viro, ela parecia sincera.?

- Ok, vamos começar a arrumar as coisas logo, você tem uma barraca né?.- Eu digo e ela concorda.

Seguimos o caminho falando sobre o que arrumar, e sobre as coisas mais necessárias em levar, o que não eram muitas coisas já que ficaríamos apenas um dia ( Graças a Deus), sinceramente, quem nos olhasse de longe diria que somos amigos a tempos, e não apenas dois vizinhos que estão tentando se suportar para não estragar a amizade das mães.

Isso está parecido com os filmes clichês de adolescentes que se suportam por uma causa maior que o ódio entre os dois, porém eu não odeio ela. Eu posso até sentir um rançozinho, mas não ódio, ao contrario dela, que parece que me odeia e só faz isso por sua mãe.

Passamos a tarde em seu porão organizando as barracas, o coisinha ruim para se colocar em uma mochila, misericórdia, depois de um tempo tentando finalmente conseguimos, depois só precisaríamos arrumar as nossa roupas, e fim, final do começo do sofrimento.

Quando subimos percebi que já estava escurecendo, droga, minha mãe já deve estar saindo. Fui as presas para casa e mesma já estava com sua mine mala na sala, olhando para o relógio em seu pulso.

- Isso é hora de chegar em casa, garoto?.- Ela diz pegando sua mala.

- Desculpa mãe, eu estava ajudando a Rebecca a guardar a barraca na mochila.- Digo pegando a mala da mão da mesma e levando até a frente onde um Uber já a esperava.

- Se comporte na casa da mãe de Rebecca.- Espera, O QUE ?

- Como assim?.- Digo e ela da um tapinha no me ombro.

- Eu sei que você é quase de maior meu amor, mas eu não quero você aqui sozinho, então pedi para a se você poderia dormir lá e ela disse que sim, então ande logo e vá para lá daqui uns minutos, te amo querido. Ela diz e simplesmente entra no Uber e parte em direção a Galery de São Paulo.

Deus me de forças.









Entre Tortas e SorrisosOnde histórias criam vida. Descubra agora