Cena de Subman 01

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   Horlêys já esta dentro de um elevador a caminho da tal pequena nave quando a porta se abre. As imagens a sua frente o tiram dos pensamentos investigativos ao se separar vislumbrado com o que vê. Ele está dentro do que parece um gigantesco angar com cinco naves tipo alienígenas como nos filmes de ficção. Tudo muito bem iluminado e limpo. Seu espanto o fez se perguntar em voz alta:

- Qual delas é a minha?

- Aquela de cor azul prateada. - respondeu o tenente que o acompanhava. Ele admirava tudo em volta enquanto caminham na direção daquela que para ele era a mais bonita dentre as cinco. Agora sim ele se indentificou dentro do que havia sido sua rotina de antes como fuzileiro naval. Era acostumado com navios, aviões, helicópteros e soldados por toda parte. Achou o máximo quando a porta-rampa baixou enquanto seu acompanhante lhe dizia:

- Sua equipe o aguarda lá dentro Sr. - mostrando a porta rampa como caminho liberado com gesto delicado de mão: - Quando quiser... - concluiu. Horlêys subiu a porta rampa parando no meio para se virar conferindo tudo em volta só mais um pouquinho.

Foi recebido pelo piloto oficial:

- Sr Horlêys? Muito prazer. Meu nome é Lincol piloto designado para esta missão.

- Tudo bem. Depois eu gostaria de apreciar suas credenciais pode ser? -

Claro Sr. - Lincol o conduziu até sua equipe onde para a surpresa dele no momento eram apenas duas pessoas, aquela morena que faz seu coração palpitar e no banco a sua frente uma pessoa que ele nunca imaginría que estivesse alí, a japonesinha. Ficou por breve momento decifrando aquela garotinha sentada dentro de sua nave para deduzir intrigado:

- Você é a Sáfka.

- Sim, esperava alguém mais alto?

- Não. Na verdade esperava alguém com mais idade! - ele a enchergava como uma menina muito frágil e delicada, não poderia assumir o riso de tê-la numa missão da qual nem ele sabia o que esperar. A resposta dela só fez com que sua preocupação fizesse ainda mais sentindo ao dar com os ombros enquanto dizia:

- Detalhe.

- Olha eu não quero frustrar sua espectativa, mas você não pode ir com a gente... Isso vai ser muito perigoso.

- Correção, - diz ela se voltando pros olhos dele - não sou eu que vou com vocês, são vocês é que vão comigo.

- Isso está fora de cogitação, você não vai a lugar nenhum dentro dessa nave e ponto final. - a dama de vermelho percebendo o impasse e não quis perder a oportunidade de ironizar a cena que mais parecia de um irmão mais velho brigando com a mais nova pra ver quem é que ia na janela do carro:

- É muito simples resolver isso, quem vai na janela é o irmão mais velho  - passou batido, nem olharam pra ela. Sáfka bateu o pé:

- Ponto final? Eu vou te dizer o que é ponto final... Vocês não vão sair daqui sem mim, eu faço parte desta equipe e vou nessa missão sim senhor, agora sim é ponto final.

- Preste atenção garota, se você não descer dessa nave... Ela não sobe pra lugar nenhum... É simples assim entendeu?

- Você é que ainda não entendeu nada... ninguém sobe pra lugar algum se eu descer daqui!

- Menina teimosa! - nesse momento um pequeno som de tilim antes da porta se abrir enquanto a morena comentava mais uma vês:

- Opa... Chegando mais gente. Vai ter que ter mais janela! - Horlêys olhou pra trás ouvindo a vós de Skárlat perguntando:

- Algum problema aqui? - ele responde apontando para Sáfka:

- Sim, ela! - ensaiando um pequeno sorriso Skárlat olha para Sáfka transmitindo calma enquanto justifica:
- Ela é o único jeito de colocar vocês dentro da nave inimiga sem serem notados e essa é a única parte que cabe a ela, colocar vocês lá dentro e tira-los de lá. - ele argumenta:
- Não tem outro jeito de fazer isso?
- Não, mas vai se acostumando, pois ela é parte de vocês agora... - enquanto ela falava, ele se distraiu olhando para a morena começando pelos pés e subindo passando pela cintura até chegar ao rosto dela que parece se divertir com a "viagem " dele:

- Oh! Me desculpe, inda não te dei a devida atenção não é? É que... Bem... Rolou u probleminha aqui e... - mais um tilim e a porta se abre mais novamente  revelando a loira dos olhos azuis Vestida num traje novo. Uma blusa que começa branca em cima e vai tomando tom de grafite descendo em direção a calça também nessa cor. A blusa tem também magas compridas, capuz e um zíper deixando um decote em v na frente:. Skárlat gentilmente a recebe para apresenta-la a equipe:

- Seja bem vinda querida! Junte-se ao grupo. Muito bem... Essa é Leora... Ela é da terra também, mais precisamente da argentina - se voltou então para a dama de vermelho:

- E você é gabriélla certo? Bonito nome, combina com você. Eu sou Skárlat Rainha do pilar do sul e essa... - voltando-se para a japonesinha - é a pequena Sáfka, ela vai cuidar bem de vocês. - disse tipo meio que dando um moral pra garota. - E então se alguém ainda não sabe... Esse é Horlêys. Ele lidera essa equipe que foi escolhida por ele mesmo. Bem... Desejo-lhes boa sorte! Espero que tudo ocorra bem... - ela se retira dando pequena pausa ao passar por Horlêys falando-lhe baixinho:
- Acredito que você vai trazer todos de volta e com vida. - Horlêys sabia que muito mais que um desejo aquela frase era uma ordem.

Momentos depois sob o olhar de Skárlat a pequena nave se ergue do chão com suas luzes coloridas fazendo leve giro de reposicionamento e partindo para a primeira missão da equipe Zero Um nas estrelas, onde para Horlêys, a argentina e a dama de vermelho tudo ainda era novo, misterioso e muito excitante.

A pequena Azul Prateada viaja em sua força quase máxima passando por pequenos asteróides enquanto em seu interior seus passageiros se entreolham discretos.  Ninguém disse nada durante a viagem toda. A voz do piloto quebra o silêncio se fazendo ouvir nos altifalantes:

- Peço atenção a todos, nesse momento estamos chegando a destino... Preparem-se para a entrada na nave mãe. - Sáfka se manteve sentada seguindo o protocolo, mas Gabriella e a argentina foram para uma das janelas para olhar tudo lá fora enquanto Horlêys que a principio ficou sentado também não se conteve e foi para a janela também. Como aquelas carinhas de criancinhas de dentro de um ônibus olhando vislumbrados a paisagem que se passa la fora eles olhavam surpresos as várias naves da frota com suas luzinhas e armamentos pesados. Percebem-se aproximando à uma delas que abre uma escotilha deixando-os fascinados enquanto sua nave entra dentro dela. Der repente acontece um tranco fazendo com que os três saíssem rolando pelo piso a fora e indo parar engaufinhados lá num canto da parede. A perna da argentina foi parar na cara de Horlêys e a cara dela no meio dos peitos de Gabriella que por sua vez com a cara entre os joelhos de Horlêys com os braços presos entre as duas ou algo assim difícil descrever enquanto Sáfka curiosa reposicionava a cabeça para entender melhor toda aquele emaranhado da cena.

Subman - OrigensOnde histórias criam vida. Descubra agora