Mais tarde Gabriélla ainda elétrica só que agora mais contida conversava com Leôra numa das pequenas salas para chás e cafés do castelo sobre algumas curiosidades da cerimônia que acabaram de vivenciar:
- Foi muito "irado"! E aquela hora que a tal mística se dividiu em duas se viu?! ( Falava da arma que se identificou com Horlêys ) "Caraca" foi de mais! - comentava Gabriélla ao que a Argentina emendou:
- Si! Pero non vi nenhuma espada lá.
- Que! Como assim?
- Eu gosto de espadas pero non havia nem uma lá.
- É mesmo! Agora que me liguei! Só havia armas de disparo! - Nesse momento elas Ouviram a vós da pequena Sáfka que sabia ter que se aproveitar de algum momento com as duas juntas para desfazer qualquer tipo de "climinha" uma vez que ela e Leôra estavam meio assim...:
- Existe uma espada. - disse ela entrando na conversa e trazendo para si a atenção das duas enquanto se sentava começando a narrar uma história - Ha muito, muito tempo houve um guerreiro que parecia um bárbaro tipo os antigos da terra que portavam espadas em sua cintura. Por causa das tantas e gloriosas façanhas com sua espada encantada ele ganhou o coração de uma princesa que cheia de sonhos e planos cedeu sua mão para futuro matrimônio com ele. Tudo corria maravilhosamente bem, mas o destino vendo-os se beijando mais uma vês sob o lindo lume da grande lua cheia ficou com inveja e claro tinha que se meter botando todo aquele romance a prova. Havia outra princesa que também apaixonada por ele sofria com a idéia daquela união... - Leôra e Gabriélla se olharam - então com o passar dos dias sempre que a outra não estava por perto ela se insinuava para ele exibindo alguma parte do corpo em decote e as vezes o tocava de maneira insinuante ou falava baixo e indecente ao pé do seu ouvido entrando em sua cabeça e exitando-o, mas ele amava à outra e não cedeu aos seus próprios instintos recusando-a em todas as vezes. Só que um dia sua amada teve de fazer uma viajem permanecendo longe por muito tempo enquanto a outra continuava com suas investidas femininas até que certa noite cheio de desejo e sentindo falta daquela que não voltava em fim fraquejou e caiu nos braços da outra. Foi uma noite longa, quente, suada, cheia de vontade e paixão. Realizou ela todos os seus desejos do que antes era sonho mas que agora se realizava com cada segundo contando de maneira delirante na pele inebriada pelo clímax que aproveitou da melhor forma possível.
Pela manhã ela abriu os olhos e ficou feliz encontrando-o ao seu lado, mas enquanto corria-lhe suavemente as pontas dos dedos no peitoral também vinha-lhe à mente a certeza de que aquele momento estava acabando e vê-lo passar a vida inteira ao lado de outra a faria sofrer por uma eternidade. Ele também acordou e viu a tristeza dominando os olhos dela. Do céu ao inferno em poucos segundos ela sabia que ele nunca mais seria seu. Daí como última cartada teve de colocar a segunda parte do plano em execução pedindo que terminasse com sua amada para ficar ao seu lado, pois do contrário contaria tudo a outra, mas ele sentiu sua maldade e percebendo a armadilha que caiu em seu maior momento de fraqueza disse que isso nunca aconteceria e que ela até pode ter possuído seu corpo, mas seu coração seria sempre da outra. Dito isso ele saiu do quarto onde ela com a alma destruída ficou a chorar agarrando-se delicadamente ao travesseiro ainda com a leve fragrância da pele dele...
- Que vaca! - Interrompeu Gabriélla: - Eu não sei se fico com raiva ou com pena dela!
- Pero io também no! - arrematou Leôra ao que Sáfka prosseguiu:
- Retornando da viagem e sem saber o peso da culpa que ele carregava nos ombros sua amada o percebeu diferente. Na noite daquele mesmo dia ele despediu-se dela dizendo que estava voltando para a guerra e juntar-se-ia aos aliados e que se lhe acontecesse algo no front era seu desejo que ela ficasse com sua espada e que só assim talvez teria paz no coração pois saberia que ela estaria protegida. Ela não quiz deixa-lo ir, mas ele não conseguia conviver com o fato de te-la traído e partiu olhando pela última vês em seus olhos para ser esse o último registro dela em sua memória e nunca mais voltou.
Um mensageiro apareceu alguns dias depois de joelhos para ela entregando-lhe a espada do seu grande amor.
Então com um vazio em seu coração e concluindo que aquilo tudo soava estranho demais ela procurou o guardião do tempo que com a ordem do rei revelou a ela tudo o que havia acontecido durante o tempo da sua ausência. A doce princesa sentiu o ódio pela primeira vez e nunca mais foi a mesma.
O rei preocupado com o desfecho daquela história mandou-a para outro castelo onde com o passar dos anos ela se adaptou, mas de repente a guerra bateu as portas do rei tirando-lhe a vida. Agora com a ira dobrada em seu peito por saber da morte de seu pai empunhou a espada do seu antigo amor pela primeira e única vês transformando-se em uma guerreira com grandes asas e armadura dourada. Expulsou os invasores do grande castelo e de suas terras. Libertou sua irmã que também perdoou pois sabia ter sido ela também vitima do mesmo amor, além também é claro que havia mais uma coisinha. Dividiu o reino em dois para não ter que submeter-se a irmã tornando-se também Rainha e como ponto final ela levou a espada para a Gonda que vocês acabaram de conhecer, mas a espada insistia em voltar para ela todas as vezes.
Por fim mandou fazer um lugar especial só pra ela no seu castelo. Depois ela mudou seu próprio nome e iniciou seu próprio império, mas essa é uma outra história. - Leôra perguntou:- Porque la espada non permanecia en la gonda?
- Por que ela já tinha dona e para cumprir o desejo de seu antigo dono que foi o grande e único amor da vida dela. Ele só teria paz se sua espada ficasse ao lado de sua amada protegendo-a - respondeu Sáfka.
- seguindo daí elas ficaram em cilêncio cada uma viajando num ponto da história.
Esse foi um pedacinho do livro Subman 01 na guerra da Ordem e que traz a origem de uma personagem... Mistério pra vocês!
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Subman - Origens
Science FictionConto sobre a origem de algumas das personagens que farão parte da saga Subman. Inteligente.