IV

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Mayra- Isso foi tudo o que achei!
Eu- Está de bom tamanho, bom trabalho! -peguei as anotações.
Gregory- Preciso do Steve, do Douglas e da Lisa. -o delegado avisou e saiu andando, acelerei os passos seguindo o pelo corredor.
Eu- Por que precisa de mim? -falei baixo.
Gregory- Sua companhia me motiva Parker. Apenas me acompanhe ok?! -parei vendo ele se afastar, desacreditada ri.

Dentro do carro de polícia, estava sentada ao lado de Steve, atrás, Douglas dirigía e Gregory ao seu lado dando comandos.

Gregory- Observem tudo, desde a casa até suas ações.
Steve- Jonh foi pegar os testes que a Melissa fez com as digitais que achou na faca, ele disse que são todas da vítima, nenhuma digital diferente. - dava as informações enquanto olhava para o celular. Melissa Steele é a papiloscopista da nossa base.

Chegamos na casa do primeiro suspeito, Dylan Hill. Após um único toque de campainha, um rapaz alto, de óculos, cabelos pretos, magro, com traços asiáticos, apareceu no portão principal vestindo uma bermuda e uma camiseta larga.

Dylan- Bom dia! -Foi gentil oferecendo um sorriso, que Gregory não retribuiu, então eu o fiz recebendo um olhar de desaprovação do mesmo.
Eu- Bom dia! Dylan Hill, certo? -o ofereci a mão para um cumprimento.
Dylan- Sim, isso mesmo.
Eu- Sou a agente policial, Lisa Parker.
Gregory- Delegado, Gregory Liins.
Steve- Steve Terry, investigador de polícia.
Gregory- Podemos entrar um pouco?
Dylan- Claro! Desculpem a falta de gentileza de minha parte.
Eu- Não se preocupe.

Já na sala de estar da grande casa, todos sentados no sofá, começamos um questionário que terminaria na delegacia.

Gregory- Você já deve imaginar o porquê de estarmos aqui, não é mesmo?
Dylan- A morte repentina de Tomy, é isso né?
Eu- Exatamente. Como você também já deve saber, ele foi encontrado morto em uma propriedade publica fundada por sua família.
Dylan- Sim, o Bull Hill Park. As notícias correm rápido e a família dele me ligou ontem.
Eu- Durante a investigação nós chegamos à você...
Dylan- Irei ajudar com o que eu puder.
Eu- Perfeito. Por hora precisamos que você responda algumas perguntas rápidas.
Dylan- Podem fazê - las!
Eu- Você e Tomy se conheciam a muito tempo? Onde ou como se conheceram?
Dylan- Eu e Tomy nos conhecemos através de nossas famílias, há mais ou menos dois anos atrás nossos pais assinaram um contrato e começaram a trabalhar juntos, desde então nos tornamos bons amigos.
Gregory- Você sabe quando ele chegou aqui?
Dylan- O Tomy chegou antes de ontem, mas não o vi ontem porque ele disse que queria descansar um pouco.
Eu- Então você só o viu no dia em que chegou?
Dylan- Sim. Eu fui buscar ele na praça, pra levá - lo à casa do Luke, onde ele sempre ficava quando vinha.
Eu- Luke é o outro amigo de vocês, Luke Evans?!
Dylan- Sim, ele é um fotógrafo bem conhecido aqui na cidade!
Eu- Sim, eu o conheço.
Gregory- Conhece? - o lancei um olhar de "agora não" e o mesmo se recompôs de cara fechada.
Steve- Vocês tiveram alguma discussão recentemente? -todos nós o encaramos.
Dylan- Não, nenhuma. Eu e Tomy não discutíamos por nada além de roubo em jogos de aposta ou vídeo game.
Gregory- Certo! Suas respostas foram de grande ajuda.
Eu- Sim, caso tenhamos informações concretas sobre o caso, avisaremos.
Dylan- Eu agradeço muito! Quero realmente saber quem fez isso com meu amigo.
Steve- Tenho mais uma última pergunta...Você sabe de alguma desavença ou algum inimigo dele aqui na cidade?
Dylan- Sinceramente?! Ninguém. Tomy era um cara tranquilo, que não mexia com ninguém, até mesmo evitava beber em lugares públicos com a gente pra não ter problemas ou se meter em brigas caso se embriaga -se. E nem mesmo onde ele morava tinha problemas com ninguém.
Steve- Certo, obrigado pela ajuda.
Eu- Estamos de saída então, agradecemos a colaboração e sinceridade nas respostas. -olhei fixamente em seus olhos procurando alguma insegurança ao ouvir o que eu tinha dito. Ele se mostrou firme, até mesmo suas respostas foram rápidas e confiantes, demonstrando sinceridade.

Próximo destino: casa do Luke Evans.
Chegamos em minutos e também fomos rápidos com o interrogatório.

Eu- Vocês também se conheceram através de negócios familiares?
Luke- Não, eu sempre fui muito próximo do Dylan e quando eles se conheceram eu também fiz amizade com o Tomy.
Gregory- Ele estava hospedado em sua casa, não é?
Luke- Isso! Ele sempre ficava aqui, quando vinha.
Gregory- Vocês tiveram algum desentendimento o tempo em que ele esteve aquí?
Luke- Nenhum. No dia em que ele chegou, nós três nos reunimos aqui e bebemos um pouco, conversamos e jogamos alguns jogos costumeiros. Ontem ele saiu cedo dizendo que ia dar uma volta pra matar a saudade da cidade, já que ele não vinha aqui há alguns meses, então eu apenas recebi a notícia de madrugada, pela família dele. - seus olhos realmente demonstraram dor ao pronunciar a última frase, mas o rapaz se manteve firme.
Steve- Suas respostas foram eficientes! Obrigado pela ajuda.
Luke- Peço que me informem, caso descubram algo.
Gregory- Iremos informar.
Eu- Então, até mais Luke.
Luke- Até Lisa! -Gregory lançou um olhar matador ao rapaz e eu apenas o ignorei saindo da casa.
Gregory- Como conheceu ele? -cochichou se aproximando de mim.
Eu- Ele fez um trabalho pra mim e Jonh ano passado, agora por favor, profissionalismo delegado. -revirou os olhos fingindo não me ouvir.

15 días depois*
A família e amigos foram chamados para um interrogatório mais amplo na delegacia, mas nada, exatamente nada, os deixou como suspeitos, nem provas, nada foi encontrado.

Carly- O assassino atingiu o ponto exato para o matar na hora. Provavelmente alguém com muita confiança e experiência. -dizia a auxiliar de necropsia, Carly Russell.
Gregory- Apenas façam um relatório de tudo e mandem para a juíza.

Julie White, a juíza que todos admiravam, inclusive eu.

Henry- Vou passar tudo para o Jonh ainda hoje! -Henry Duncan, escrivão de polícia.
Jonh- Eu já faço o relatório e mando pra ela?
Eu- Sim.
Jonh- Ela vai surtar...
Gregory- Recebendo um caso sem provas ou suspeitos? É eu sei, mas não temos mais o que fazer. Tudo já foi investigado, todos os possíveis suspeitos interrogados, não achamos nenhuma prova. Até mesmo as câmeras de segurança não mostram nada, é como se uma parte tivesse sido cortada, mas já investigamos isso também e nada. Vamos enviar e ver o que ela sugere.
Eu- Talvez ela mande reforço.
Steve- Confio no nosso potencial, mas tem algo nesse caso muito estranho que não estamos conseguindo achar.
Mayra- Concordo. É quase impossível uma pessoa fazer tudo isso sem deixar sequer uma digital perdida...
Cody- A menos que conheça bem do assunto, assim é capaz de fazer tudo como se fosse um fantasma. Não deixar rastros nenhum.
Eu- Nós vamos dar um jeito. Só precisamos nos esforçar mais um pouco, tenho certeza que vamos resolver esse caso.

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