Tears and Sammy

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  —————> 9 meses depois

  Jeff ficou desesperado, não sabia se iria para um hospital e ariscaria ser pego junto da garota pela polícia, ou se tentava fazer um parto em casa com muitos riscos e o pior de tudo, não sabia nem como começar.

  Respirou fundo e pensou, então graças a sua falta de conhecimento com partos, pegou sua típica máscara cirúrgica preta e prendeu os cabelos, fazendo tudo numa velocidade considerável, colocou um moletom da mesma cor e calçou um tênis, nem se importou com o fato da garota estar apenas com uma camisa e roupa de baixo, apenas a pegou no colo e correu para a rua, sem ter muitas ideias, chamou alguém aleatório e pediu para que discasse para a ambulância, e assim o homem fez com os dedos um pouco trêmulos, afinal não é todo dia que te abordam na rua com uma mulher prestes a ter um filho nos braços.

  Após alguns minutos e frases de consolo, a ambulância chegou. Jeff agradeceu ao homem e entrou com a garota. E foram para o hospital mais próximo. Entraram na sala do parto, enquanto um médico barrou Jeff não permitindo a entrada do mesmo. Jeff simplesmente sentou na recepção e ficou altamente nervoso. Ficava batendo a unha do braço da cadeira fazendo um "toc toc" enquanto tinha o corpo completamente rígido.

  Passou-se um tempo e finalmente o médico voltou, ele chamou Jeff com uma feição um pouco triste o que fez o mesmo entrar em desespero (vcs tbm tão em desespero que eu sei kzkzkzkz~miya) ele disse para segui-lo, ao chegarem na porta, o médico a abriu e encontrou a garota de olhos fechados sobre a maca com duas crianças nos braços, ela não se mexia o que deixou Jeff mais assustado ainda.

  — Uma das crianças não sobreviveu... —disse o médico, a frase ecoou pela cabeça de Jeff inúmeras vezes até ter certeza do que ouviu.

  — "Uma das"? —questionou

  — Sim, eram trigêmeos. Mas só dois sobreviveram.. —o médico estava triste com isso? Apenas isso que fez o médico ficar tão abalado ao ponto de assustar Jeff? O que ele queria no momento era só dar um belo de um soco na cara do doutor para ver se ele acordava pra vida. Jeff deixou um suspiro de alívio sair recebendo um olhar estranho vindo do médico.

  Ele então deu outro suspiro ao ver a garota abrir os olhos.

  — Jeff? —perguntou ela.

  — Estou aqui —respondeu.

  — Olhe! São gêmeos! —exclamou ela se ajeitando na cama com as duas crianças.— É uma menina e um menino! —deu uma risada infantil— Qual será o nome deles?

  — Olha, eu não faço ideia! —Jeff respondeu rindo e então foi até as crianças e as olhou, ambos tinham uma pele bem branca, seus cílios eram brancos como a neve, e seus pouco fico de cabelo eram negros como a noite. Mas o que mais era extraordinário nas crianças eram sinais fracos que tinham. A menina tinha algo que se semelhava uma lua crescente entre a clavícula e o seio, enquanto o menino tinha uma parecida com uma estrela no mesmo lugar.

  Se você olhasse para o garoto, se lembraria de Alasca, enquanto a menina lembrava, bem lá no fundo, Jeff. Analisaram bem as duas crianças, até encontrarem uma particularidade na menina, na parte de traz do pescoço tinha uma marca que se semelhava a uma gota.

  Jeff e Alasca falaram ao mesmo tempo:

  — Tears! —se encararam e pronto, a pequena garota já tinha nome.

  Hora de pensar no nome para o garoto, olharam para ele, até que ele abriu um dos olhos.

  — OH! Ele tem olhos escuros! —gritou Jeff, então o garoto abriu o outro olho.— Pera! Esse olho e verde! —exclamou.

  Passaram-se alguns minutos e então, a garota mais velha sorriu o que chamou atenção do homem.

  — Sammy... —ele então deu um sorriso.

  Ambos tinham nomes.






  Alasca finalmente pode sair do hospital, Jeff levou roupas para ela e então foram de volta para o sobrado.

  Alasca entrou primeiro a pedido de Jeff, e então os colocou no quarto com as cortinas fechadas. Até que ouviu um barulho do lado de fora da casa.

  Desceu as escadas, quando colocou o pé no último degrau alguém apareceu na sua frente sem mais nem menos.

  — Acho bom deixar eles resolverem ali fora por enquanto! —era Jason.

  — Resolver o que? —perguntou.

  — Aliás, parabéns pelas crianças. A situação lá embaixo está um pouco seria, então me pediram pra ficar com você até aquilo acabar. —exclamou com um sorriso. E então começou a empurrar a garota para o andar de cima.

  — Me diz o que que tá acontecendo lá embaixo! —exclamou ela.

  — Desculpe, deixa que o Jeff te conta quando acabar. Agora, me diga sobre as crianças. Vou ser bem aquela vizinha fofoqueira e chata da vizinhança que adora falar e conversar e te incomodar no meio da noite pra pedir açúcar! Então vamos, vamos! —falou conseguindo arrancar um sorriso do rosto da garota que se rendeu. Acreditava demais no seu amor, e isso foi necessário para ficar tranquila.

  See u in the next chapter!

Life -A PEQUENA KILLER 3-Onde histórias criam vida. Descubra agora