— Então, como é que você tá? —questionou a albina.— Ah, eu to bem! E você? Tem filhos agora! Que maravilha! —disse.
— Okay, chega de parecermos pais normais! E quem é esse aí na porta? —falou Alasca.
— Ah... —ele olhou pra traz, a garota olhou bem para o rapaz encostado na porta, lembrou de uma pessoa que tivera visto em seu coma, mas... não tinha como, certo?— Você conhece ele, não lembra?
— Não pode ser...
Os filhos os encararam curiosos enquanto o diretor apenas via a cena sem entender muito bem o que fazer.
— Sim, Bruce, vem cá! Essa é a Kat! —apresentou.
— Kat? —questionaram os gêmeos juntos.
— Ah sim, essa é a Alasca! -corrigiu Dylan. Bruce então levantou o braço abriu a mão a convidando para um aperto, que a mesma retribuiu.
Após alguns minutos pensando, bateu as mãos e se sentou na frente do diretor vendo Dylan e Bruce fazendo o mesmo, e deixando uma cadeira sem ninguém ao lado de Alasca, essa cadeira, por mais simples que fosse, deu um aperto no coração dela, era pra ele estar sentado ali não era.
— Bom, vou explicar a situação. —falou o diretor começando a falar o acontecido para Dylan e Bruce, que ficaram um pouco chocados com a situação. Após conversarem um pouco, Dylan levantou da cadeira e foi até o filho, se ajoelhou no chão e colocou a mão no joelho dele e o encarou nos olhos.
— Olha, você tem que falar com a gente sobre o que se passa na sua cabeça filho. Se...você por acaso tiver problemas por ter dois pais. Tem que falar conosco sobre isso... —falou com a voz triste.
— Não pai! Não é isso! Eu amo muito vocês dois é só que... —falou.
— Se não quiser falar agora não tem problema... —disse Bruce se virando na cadeira.
Esclareceram então o que aconteceria com Dave, em casos normais, ele seria suspenso por mais ou menos 3 dias, mas Alasca conseguiu perdoa-lo com ajuda dos filhos.
E então, a mãe dos gêmeos convidou o casal para ir tomar um café e colocar o papo em dia, os três adolescentes ficaram numa mesa enquanto os adultos em outra.
— Então, quem é o pai deles? —perguntou Dylan do nada fazendo Alasca ter mais um aperto no coração.
— Você sabe quem é! —disse dando um sorriso sofrido, que passou despercebido por Dylan e Bruce.
— Jeff? —perguntou fazendo Alasca ter outro aperto ao ouvi o nome, ela apenas afirmou com a cabeça olhando as crianças rindo e conversando entre si com Dave as vezes opinando no meio da conversa.— Que sorte! Conseguiu ficar com ele no fim! —exclamou ele sorrido.— Então, onde ele tá? —perguntou.
E então, sem querer ela deixou uma lágrima escorrer, que foi limpa na hora, mas que não passou despercebido dos filhos e de Dylan.
— Na verdade, eu não sei nem se a alma dele descansa em paz —começou— , até por que, estamos falando de Jeff.
— Sinto muito. —disse Dylan abaixando a cabeça sentindo Bruce segurar sua mão por baixo da mesa transmitindo conforto. Os gêmeos mostraram o clima pesado e resolveram intervir.
— Ei! Mãe! —chamou Sammy
— Sim? —olhou para ele que fez um movimento com a mão a chamando, ela foi até ele, Sammy fez outro movimento a chamando para mais perto como se quisesse contar um segredo. Dave apenas corou ao ver os seios da mulher apoiando na mesa desviando o olhar na hora.
— Vamos pra casa? —perguntou, ela então olhou para Tears que acenou com a cabeça varias vezes.
Ela se levantou rápido e olhou para o casal na outra mesa. Foi até ele e colocou uma nota de dinheiro na mesa para pagar pelo lanche.
— Bom, eu tenho que ir! Ah sim! —ela pegou um guardanapo e uma caneta e escreveu o número do celular. — Aqui! A gente se vê! —deu um aceno na direção das crianças que seguiram ela até em casa.
— Então mãe, sobre o que estavam falando? —questionou Tears.
— Sobre coisas aleatórias! —respondeu doce.
— Coisas aleatórias não fazem uma mulher forte como você chorar! —disse Sammy rápido.
— Okay, a gente falou sobre o pai de vocês. —respondeu abaixando a cabeça com um sorriso sincero como se lembrasse de muitos momentos juntos.
— Ah. —fez Sammy e Tears.
— Então mãe! Me conta de onde você conhece os pais do Dave! —mudou de assunto.
— Sim, queremos saber! —concluiu Tears.
— Bom... —começou a pensar numa versão da história onde não teriam assassinatos envolvidos. Ela então levantou a camisa e mostrou uma cicatriz, eles então olharam maravilhados.— Um cara queria me assaltar na rua, então ele não conseguiu, ele me deu uma facada e eu fiquei em coma, ai não sei como, mas eu e ele nos conhecemos lá dentro! —disse.
— Você o que??? —gritou os gêmeos vendo ela começar a rir, e então ela começou a correr vendo os filhos indo atrás dela para fazer um bilhão de perguntas sobre o assunto.— Volta já aqui!!
Bom, esse foi apenas mais um dia na família.
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Life -A PEQUENA KILLER 3-
FanfictionA carreira de "assassino mais temido do país" vai ter que esperar um pouco mais que 9 meses. Recomendo ler "A pequena Killer" e "Alasca! -A PEQUENA KILLER 2-" para ler esse livro.