5° Capítulo

10 1 0
                                    

É contrastante o silêncio que estava nos dormitórios e o barulho aterrorizador que se encontrava instalado à frente do refeitório. Avistei o Bernardo a falar com uma rapariga, e para minha diversão decidi ir até onde eles estavam, só para o chatear. 

- Olá, meu caro irmãozinho - disse enquanto juntava-me a eles e ao colocar o meu braço em volta dos seus ombros.

- O que é que queres Luna - perguntou irritado. Ele odeia que eu interfira nas suas conversas de engate - ou deixa-me adivinhar - disse enquanto fazia uma cara pensadora - vieste só para chatear.

- ri-me - Não - disse pausadamente - Desta vez não, sabes porque é que não dá para entrar no refeitório - questionei ao olhar para a confusão 

- No ínicio da reunião onde tu não estavas os monitores disseram que antes do almoço iriam entregar os horários semanais - exclamou enquanto eu olhava com um ar de desprezo para a Tânia. Como sempre ela esquece-se de me avisar.

- Desculpa Lu - disse a Tânia ao baixar a cabeça - estava mais ocupada a fazer outras coisas 

- Pois - exclamei já a saber a que se estava a referir - rapazes - revirei os olhos e afastei-me deles, saindo da confusão 

- Atenção campers - gritou o Igor e levantou os braços à procura de atenção. Com o passar dos segundos o barulho evapora-se e agora paira um agradável silêncio - Então é assim, como vocês são muitos, nós, monitores, decidimos fazer um horário para organizar todos os acontecimentos do dia

- Vai haver tempo para dormir, descansar, conversar e trabalhar - pausou a Madalena - Mas sobretudo divertir. No final da frase o barulho voltou a existir, mas desta vez a única palavra que se ouvia era ''yeyy'' - À medida que entrarem no refeitório irá servos dado um pequeno horário só para a vossa orientação

 No final da frase o barulho voltou a existir, mas desta vez a única palavra que se ouvia era ''yeyy'' - À medida que entrarem no refeitório irá servos dado um pequeno horário só para a vossa orientação

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Depois de alguns minutos vê-se toda a gente a entrar e a pegar o seu horário. Como não me apetece ficar na fila para o almoço, dou sinal à Tânia para ir andando e eu sento-me num banco de madeira na parte de fora do edificio.

-Paff- ao levantar-me do banco acidentalmente choco com alguém que parecia estar com pressa - Peço desculpa - digo sem ver a cara da pessoa e ao apanhar pautas que estavam espalhadas pelo chão.

- Tu - fez uma pergunta retórica com tom de desprezo - Outra vez ?. Olho para cima e vejo o Salvador a olhar diretamente para os meus olhos com frieza, só me faltava mais esta agora.

- Tens algum problema com a minha presença - confronto-o ao organizar as suas pautas.

- És demasiado indiferente para isso - Ele continua especado a olhar. Este comentário deixou-me com tanta raiva que o que me apetecia fazer era espalhar as pautas todas pela chão, mas contei até 3 e suspirei enquanto encostava as pautas com força em direção ao seu peito.

- De nada - digo ao referir-me às pautas, mesmo ele não tendo agradecido - Se estás mal contigo não devias descarregar nos outros - aconselho com raiva. Mas antes que consiga dizer mais alguma coisa a Carla aparece e abraça-o por trás.

Hate Is The Best Friend Of LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora