7. Tente

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N/A: Olá, beberes! Estou de volta e nem demorei tanto.
Eu particularmente amei escrever esse capítulo e ele é muito importante para o andar da carruagem da fanfic, portanto, estejam atentos.

Hoje eu e meu amor completamos mais um mês juntas e gostaria de dedicá-lo para ela. A nossa conexão é tão bonita e rara quanto a de duas pessoas da fic, não disse quais.
Feliz 7, boo!

E aos leitomores, boa leitura!

Músicas: Heart - Sleeping at last / The night we met - Lord Huron
Local da imagem: Mais ou menos a sala do apartamento de Camila e Chris, parte interna. (Na mesma estrutura só que menor)
Ps.: o momento do play da música ficará explicito.
deixe-a tocando até o momento que for dito.

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Tirei meu tênis, fiquei apenas de meias e quando cheguei na porta que eu tanto observava, apenas a puxei e fechei. E ao fazer isso, lentamente sentei à sua frente e fechei meus olhos.

Play na música - Heart (Sleeping at last)

As lágrimas pediram permissão para saírem e eu não a dei. Mesmo com os olhos fechados eu fazia uma força enorme para não permitir que a visão que eu tinha desabasse.

Respirei fundo. Expirei. Tornei a respirar fundo. Expirei com força.

A capacidade de sentir um ambiente em seu total, físico e espiritual, era algo que eu já estava um pouco acostumada a fazer e naquele momento, eu precisava de forças espirituais para andar sob aquele chão. Precisava de Chris, precisava dos meus mentores e toda ajuda que eles pudessem me dar.

Reuni todas as minhas energias em busca de alguma coisa, forçando meus olhos a se manterem fechados e quando senti um ápice dentro de mim, esperei que algo acontecesse.

I am short of breath
(Estou com falta de ar)
Standing next to you
(Ficando perto de você)
I am out of my depth
(Estou fora de meu alcance)

Nada aconteceu.

Meus olhos se encheram novamente de lágrimas, que estavam quase suplicando para serem postas para fora, mas eu ainda não estava preparada.

Novamente, coloquei as mãos em minhas pernas e as apertei levemente, em busca de concentração e plenitude etérica.

At this altitude
(Nesta altitude)

Alguns clarividentes veem o campo astral ou emocional, mas não percebem o etérico. A psiquê dessas mesmas pessoas normalmente não percebe os chakras no interior do campo emocional, a não ser que haja um treinamento ou possuam grande dom para clarividência. Não possuo o dom da clarividência, mas possuo a capacidade de reconhecer o meu campo invisível.

Há muita confusão nesses assuntos e é plausível, nascemos entendendo que possuímos somente um corpo do qual podemos tocar. Nossos pais, nossos amigos e muito menos nossa família nos ensina que possuímos um corpo além do material e que ele é comprovado pela física quântica e por neurocientistas.

A plenitude etérica da qual eu estava em busca, está sempre com o olho direto na na transferência da energia vital do campo universal para o campo individual, e aí passando para o físico, sendo a função mais importante desse querer.

Eu estava perto de alcançar essa plenitude, podia sentir em meu ínfimo.

Gotículas pequenas, quase imperceptíveis de suor formavam-se em minha testa, eu podia sentir.
Tamanha era a força que eu fazia para sair do plano em que me encontrava e entrar em um que poderia me colocar no colo e dizer que tudo ficaria bem.

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