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Paguei o taxista e peguei minhas malas. Entrei no hotel "Le Grand" e uau! Esse lugar é maravilhoso! Caminhei até a recepção e cumprimentei o jovem rapaz que estava com um sorriso estampado no rosto.

— Boa noite. — Falo.

— Bonne nuit, mademoiselle. — Ele sorri. — Qual o seu nome?

— Maiara Carla. — O respondo.

— Tudo bem, aqui está sua chave. Suíte 512, sétimo andar. — Dylan, pelo o que eu li em seu broche, diz.

— Obrigada. — Sorrio e pego a chave.

Seguro firme em minha mala e vou até o elevador, clico no botão e a porta se abre, de repente uma louca sai com tudo e derruba café quente em minha roupa.

— Puta merda! — Falamos juntas.

— Me desculpa moça, meu Deus eu sou muito desastrada! — Ela diz nervosa e eu rio.

— Está tudo bem, eu também sou desastrada! — Digo e ela ri.

— Sou a Charlie Bradbury e você? — Charlie pergunta.

— Maiara Carla. — Sorrio.

— Eu tenho que ir para o trabalho, me desculpa por ter derrubado café em você, sério! Eu posso te recompensar depois? — Ela pergunta.

— Está desculpada! Pode ser, passa no meu quarto depois? Quarto 512, sétimo andar. — Falo.

— Vamos ser vizinhas! — Charlie comemora. — Sou do quarto 511, agora eu tenho mesmo que ir, até mais Maiara e novamente, me desculpe!

Me despeço dela e aperto novamente o botão. A porta se abre e finalmente ninguém derruba café em mim. Entro no meu quarto e meu Deus! Que quarto maravilhoso! Eu até me jogaria na cama, mas minha blusa está suja. Vou até o banheiro, retiro minhas roupas e tomo um banho na água fria.

[...]

Escuto alguém batendo na porta. Calço minhas pantufas e abro a porta.

— Oi vizinha! — Charlie sorri.

— Oi vizinha! — Sorrio de volta. — Que cheiro maravilhoso é esse?

— Eu fiz Croissants para você. — Diz.

— E essas flores? — Arqueio às sobrancelhas.

— Ah, eu já ia me esquecendo. Quando eu cheguei, Dylan disse que alguém mandou lhe entregar essas flores, tem um cartão mas eu não li, juro! Só que eu quero saber o que está escrito porque minha curiosidade está me matando! — Charlie gargalha.

— Rosas, minhas flores favoritas. Entra e fique a vontade, deixa que eu pego. — Falo pegando às flores e os Croissants.

Coloquei às flores em um vaso e os Croissants em cima da mesa. Peguei o cartão e comecei a ler o que estava escrito.

" Olá senhorita Sifoleli. (leia isso com minha voz sedutora.) Você achou mesmo que eu iria te deixar sozinha na cidade do amor? Você está enganada. Eu estou aqui e irei observar cada passo seu (isso saiu meio psicopata.) Eu não vou desistir de ter seu amor novamente Maiara, você irá ser minha novamente. Passe une bonne nuit, mademoiselle
— L.S "

O que esse louco está fazendo aqui em Paris? Talvez eu tenha sido um pouco dramática e blá blá blá, mas eu precisava de um tempo sozinha, para pensar nas coisas. Guardei o cartão e fui até Charlie, comemos tudo os Croissants e começamos a contar sobre nossas vidas.

— Tchau Mai. — Diz saindo do meu quarto.

— Tchau Charlie. — Digo fechando a porta.

Charlie é uma pessoa legal, eu gostei de ter conhecido ela. Vesti minha camisola de cetim vermelha, peguei meu celular e me joguei na cama. Ouço três batidas na porta, sério? Logo agora que eu estava de boa.

— Já vai! — Grito.

Abro a porta e meu coração acelera.

— Luiz? — Pergunto. — O que faz aqui?

— Olá Maiara. — Ele responde. — Sentiu minha falta?

— O que faz aqui? — Pergunto novamente.

— Vim buscar o que é meu. — Ele sussurra em meu ouvido.

Luiz entra no quarto e fecha a porta com tudo. Ele ia se aproximando e eu recuando para trás, até que eu encosto na parede fria.

— Não tem para onde fugir, baby girl. — Novamente ele sussurra me fazendo estremecer ao ouvir sua voz rouca.

— É inacreditável o jeito que você fica somente comigo sussurrando em seu ouvido, imagine como deve ficar com meu toque. — Luiz fala passeando suas mãos por todo o meu corpo.

— L-luiz, vai embora, por favor. — Falo com a respiração acelerada.

— E perder uma noite de diversão com minha baby? Eu acho que não. — Ele fala beijando meu pescoço.

— Maiara! — Alguém me grita. — É a Charlie, eu esqueci meu celular aí.

— Graças a Deus. — Murmuro.

Empurro Luiz e vejo o celular de Charlie em cima do sofá, o pego e levo para ela.

— Acho que você já tem que ir embora, não acha? — Reviro os olhos para Luiz.

— Não. — Responde. — Nós ainda não nos divertimos.

Oh, Yes Daddy! ⭐️ (MaiLu)Onde histórias criam vida. Descubra agora