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Entro na sala junto de Luiz e me deito em uma maca. A doutora vem até mim e passa um gel sobre a minha barriga, e depois ela vem com um aparelhinho sobre o gel.

— São dois garotinhos! — Ela diz e sorri.

Sorrio ao olhar para o aparelho e sinto meus olhos enxerem de lágrimas, assim como os de Luiz que não sabia se chorava ou sorria.

[...]

Bufei e me sentei no sofá.

— Eu não quero esses nomes. — Digo revirando os olhos. — Amin? Sério? Tantos nomes bonitos e você quer por o nome dos nossos filhos de Amin e Fauzer?

— Ei! Não reclame dos nomes dos meus avôs! — Agora ele que revirou os olhos.

— Luiz, meu anjo, nem a pau que eu vou por esses nomes. — Falo. — Vamos escolhermos outros.

Depois de algum tempo discutindo nós finalmente escolhemos, "Noah e Cristiano" serão os nomes de nossos filhos. São nomes lindos e que nós dois concordamos em colocarmos. Faltava apenas três meses para o casamento, e o único problema era o vestido de noiva. A cada semana eu engordava mais ainda, vai ser meio difícil para mim.

— Luiz, estou com fome. — Falo resmungando.

— Mas você... Deixa quieto, o que quer comer? — Ele pergunta.

— Eu gostaria de comer uma manga. — Sorrio.

— E aonde que eu vou arrumar uma manga essa hora Maiara? — Luiz pergunta se sentando ao meu lado.

— Luiz, eu estou grávida, não posso ficar com vontade. — Digo fazendo feição triste.

— Ok! — Ele se levanta. — Eu vou ir atrás de uma manga para você.

— Ah! Obrigada! — Grito.

— Me lembre de fazer um estoque de tudo! — Ele diz.

Gargalho e vou até ele. Passo meus braços em volta dele e coloco minha cabeça em seu peito.

— Eu te amo. — Ele sussurra e deposita um beijo em minha testa.

— Eu também te amo. — Sussurro e deposito um selinho rápido em seus lábios.

Me despeço dele e vou até o quarto dele, ligo a televisão e coloco para assistir Orange Is The New Black na Netflix. Olho para o relógio e vejo que já são meia noite e meia. Escuto a porta da frente sendo aberta e escuto a voz de Luiz me chamando. Desligo a televisão e vou até a cozinha onde o encontro cheio de mangas em uma sacola.

— Aqui às suas mangas. — Diz ofegante. — Você não imagina o que eu tive que fazer para pegar as suas mangas!

— O que houve? — Seguro a risada.

— Eu procurei essas benditas mangas pela cidade inteira! Aí, eu já estava quase desistindo, só que daí eu passei por uma casa que havia um pé de manga, aí eu pensei, por que não? — Ele começa a contar sua história. — Quando eu entrei no quintal um cachorro enorme começou a latir e correr atrás de mim, até que um casal de velhinhos saiu para fora e gritou o cachorro. Eles vieram até mim e perguntou o que eu queria no quintal deles, eu disse que eu queria pegar mangas para minha noiva que está grávida, então eles me deram uma sacola cheia de mangas e mandaram eu cuidar bem de você.

— Aí eu to morrendo. — Começo a gargalhar. — Eu queria ter visto o cachorro correndo atrás de você.

— Você não tem ideia do sufoco que eu passei, por isso fica aí rindo. — Luiz fala lavando às mangas. — Eu tive que trepar em um pé de manga!

— Me da essas mangas logo, antes que eu desisto de comê-las. — Eu falo me sentando no sofá.

— Toma. — Ele me entrega e eu começo a comer.

— Obrigada. — Agradeço. — Vai ser um ótimo pai.

— Meninos, não sejam esfomeados que nem a mãe de vocês ok? — Luiz fala próximo de minha barriga e começa acariciá-la. — Se não eu vou ter que comprar um mercado inteiro para vocês!

— Nós achamos uma boa ideia! — Sorrio.

— Crianças não enrolem muito para nascer, o papai aqui quer brincar um pouco com a mãe de vocês. — Ele fala e eu gargalho.

— Credo Luiz, para de ficar falando isso para eles, eu não vou deixar você acabar com a inocência dos meus bebezinhos. — Digo olhando sério para ele. — E, você vai ficar sem brincar comigo por um bom tempo.

— Nossos bebezinhos. — Ele corrige.

— Sim! — Confirmo.

Fomos até o quarto dele, nos deitamos juntos na cama e ficamos assistindo filmes por mais algumas horas.

Oh, Yes Daddy! ⭐️ (MaiLu)Onde histórias criam vida. Descubra agora