Todos Merecem Um Final

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Notas da Autora

Bom, inicialmente odeio livros com um fim sem fim se é que me entendem, então aqui está o meu finalzinho do que um dia passou pela minha cabeça, junto com diversos outros pensamentos difusos. De sua escritora iniciante.

18 anos depois...

Hale Pov.

Por mais que Olivia tente me convencer de que sou um ótimo marido, eu não me convenço. Eu acho que não mereço minha família, minha mulher, filhos, trabalho e amigos. Acho que não sou tão bom assim para ter uma vida tão perfeita como a que tenho.

-Bom dia, amor... - Eu a beijei e me espreguiçei.

-Bom dia! - Ela me beijou mais profundamente e se levantou.

Ao contrário das outras pessoas nunca deixamos de ser afeituosos um com o outro. Descemos de mãos dadas as escadas, como todos os dias.

-Eu te amo...

-...Até o dia depois do sempre. - Ela me beijou.

-Eca! Vão pro quarto! - Meu filho mais novo, Thanes, grita ao sair do quarto. - Ew... depois pergunta por que eu e a Dahna somos tão enjoados!

-Quem me chamou? - Dahna, minha menininha mais velha surge de dentro do quarto, com um sorriso leve.

-Ninguém, sua irritante sabe-tudo. - Implica com ela, o irmão.

Dahna deu de ombros.

-Não fale assim com Dahna, Thanes! - Liv repreende, indo até os dois. Eu apenas observo com divertimento.

-Deixa mãe, ele só está com inveja porque eu tirei 10 e mais 1 ponto extra na escola. E ele tirou apenas 8,5. - Dahna explica, zombando.

-Cala boca! Só por que você puxou pra mamãe você quer me humilhar! - Ele resmunga, chateado.

-Ei! É impressão minha ou vocês estão me chamando de burro? - Me intrometi, ofendido.

-Não é impressão sua. - Dahna diz, com um sorriso sapeca.

-Ah tá... - Eu assenti, tranquilo.

-Nós Achamos mesmo! - Thames completa, zoando.

Todos riram, no final até eu mesmo ri.

-Não vou deixar barato! - Ameaço, indo na direção deles.

-Não, não! Isso não! - Eles gritam quando pego Liv, Thames e Dahna pra começar a fazer cosquinha neles.

Todos se contorciam e riam enquanto eles tentavam fazer cosquinha em mim também.

-Eu te amo, pai! - Disseram eles, entre risadas. Era uma raridade uma garota de 16 e um garoto de 15 falarem isso, mas nessa família é normal.

-Eu amo todos vocês! Até o dia depois do sempre.

E assim tem sido minhas maravilhosas manhãs todos os dias.









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