falling in love || neytinho [neymar+coutinho]

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(n/a): oii gente esse é o maior capítulo até agora e está cheio de emoções af. ainda posto mais um hoje, aproveitem o capítulo e continuem comentando muito porque eu adoro saber a opinião de vocês. ❥

Philippe

Ao chegar no pub em que os nossos amigos escolheram, Neymar rapidamente saiu do carro e começou a ajeitar sua calça de moletom em seu corpo, ou melhor, a minha calça de moletom.
Saí logo em seguida e parei ao seu lado o encarando, enquanto o mesmo mastigava tranquilamente o seu chiclets, mexendo de uma forma sedutora o seu maxilar.
Miranda, Thiago e Becker haviam ficado no hotel por motivos que eu desconhecia, os meninos falaram que eles alegaram estar cansados demais para sair.

Oh, por que essa calça tinha que marcar tão bem a bunda do meu melhor amigo, pensei.

Neymar caminhava devagar a minha frente, passando naquele momento pela porta central do pub e instantâneamente nossos ouvidos foram invadidos por uma música terrivelmente alta que tocava lá dentro.
Droga, eu havia perdido o meu melhor amigo de vista e pelo fato de; Primeiro: o local era imenso de grande, Segundo: estava lotado o suficiente para eu não conseguir me mover corretamente, Terceiro: o fato de eu ser baixo demais, eu não conseguia sair para procurar por Neymar.

Fui tirado de meus devaneios quando senti uma mão tocar o meu ombro, uma mão supostamente de alguém maior do que eu.
Virei-me rapidamente, dando de cara com um Neymar sorridente e com uma das mãos estendidas para que eu a agarasse.

"Vem Phil, vamos achar os outros" Ele se aproximou do meu ouvido e disse com sua voz meio rouca que eu bem conhecia.

Naquele momento eu o sentia tão perto de mim que parecia que íamos nos fundir a qualquer minuto. Eu apenas segurei em sua mão e o segui, quando o garoto se afastou do meu corpo e começou a andar na direção de sabe-se lá o que.
Neymar era maior do que eu, e supostamente conseguiria se locomover em meio a multidão melhor do que eu.

Lembrei então de uma época onde eu era maior do que Neymar. Lembrei do seu jeito de moleque brincalhão, tal qualidade que o mesmo mantivera até os dias atuais. Sabe, quando eu olho para mim e para o meu melhor amigo, tenho a impressão de que nada em nós mudou. Sinto como se fôssemos exatamente iguais a quando tínhamos 16. Talvez um pouco maior em tamanho, da parte dele, claro.

"Não consigo encontrá-los" Lamentou Neymar e eu apertei um lábio ao outro, reprimindo a vontade estranha de grudar meus lábios aos dele.

"Ahm, o que foi disse? Eu estava distraído, perdão" Pedi encostando minha boca próxima ao ouvido dele, para que ele escutasse bem.

Algumas pessoas que dançavam a nossa volta esbarravam-se vez ou outra na gente, fazendo com que o meu lábio tocasse levemente em sua orelha. Merda.

"Disse que não encontro os caras..." Repetiu mais alto dessa vez. Alguns segundos após, a música fora interrompida e o silêncio se instalou no local.

Juntamente ao silêncio veio uma vaia uníssona que as pessoas que estavam ali, deram. Parecia que alguém queria dar um recado, ou algo assim.
Minha boca, a de Neymar e de qualquer outra pessoa que conseguisse familiarizar o rosto da pessoa que subira ao palco, abriu-se automaticamente.

Gabriel tomou posse de um microfone e por fim disse, quebrando todo o silêncio:

"Eu gostaria de dizer que a minha seleção é a melhor do mundo" Falou ele com um pouco de dificuldade, fazendo pausas e gaguejando em meio a frase.