Fury

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     Jongin se afastou de meu rosto, e esticou o braço direito pelas minhas costas, me abraçando de lado. Meu coração estava congelado, assim como todo o meu corpo. Fiz questão de terminar o meu danone o mais rapidamente possível, mas acabei desistindo no meio do caminho e simplesmente o coloquei na mesinha da sala ainda sobrando. Ao sentar novamente no sofá, os braços de Jongin me abraçaram mais fortemente do que antes, e eu deitei lentamente em seu peito. Ele estava quentinho, e eu me aconcheguei em seu abraço, enquanto ele passava uma de suas mãos em meus cabelos, enquanto a outra ainda me abraçava. Senti seus lábios beijando levemente a minha cabeça, o que me fez sorrir, e corar levemente.
     O apertei mais forte do que antes, e ele riu, enquanto sua mão saía de meus cabelos e iam até o meu queixo, onde ele o puxou para cima, fazendo a minha cabeça inclinar em sua direção. Novamente, aqueles olhos me olhavam profundamente, e, nesse momento, o filme que continuava sendo reproduzido na televisão não era mais nada do que uma simples imagem desfocada. Nada mais importava naquele momento, exceto o par de olhos de Jongin, que me olhavam cada vez mais próximos, sendo finalmente fechados lentamente, quando nossos rostos se encostaram, e nossos lábios se encontraram. O beijo de Jongin era doce e intenso ao mesmo tempo, deixando tudo mais interessante. Sua mão deslizava pelas minhas costas, enquanto a outra percorria um caminho que começava na minha orelha, e terminava na minha nuca, onde eu sentia que ficava completamente arrepiado. Enquanto eu sentia o beijo de Jongin, coloquei minha mão em seu pescoço, e a outra em suas costas. Ao sentir o que eu havia acabado de fazer, Jongin me puxou para mais próximo, me apertando mais em seus braços.
     Repentinamente, Jongin parou o nosso beijo, e jogou seus cabelos para trás, e ao ver ele fazendo aquilo, o puxei para mais um beijo, mas ele me empurrou para baixo, antes que eu pudesse fazer algo. Consequentemente, caí deitado no sofá, e Jongin em cima de mim, se apoiando no braço do sofá. Mordia seus lábios rosados lentamente, enquanto me olhava. Segurei a gola de sua camiseta, e o puxei para baixo, e ele caiu em cima de mim, me beijando novamente, mas dessa vez mais rapidamente que antes. Seus lábios quentes desceram até o meu pescoço, enquanto suas mãos desciam pelas minhas costas. Meus olhos se fecharam enquanto ele chupava lentamente o meu pescoço. Podia sentir sai respiração arfante e quente perto de meus ouvidos, e nisso minhas mãos se fecharam em um punho, segurando a borda inferior de sua camiseta, segurando fortemente a vontade de puxá-la para cima e a retirar completamente. Não podia passar daquilo, já que meu irmão estava dormindo no andar de cima.
    - Jongin... – Chamei, com uma voz rouca que nem mesmo eu reconheci ser a minha voz. – Meu irmão tá dormindo lá em cima... Não podemos fazer isso.
   - Não precisa ser isso. Tem várias coisas que podemos fazer. – Ele disse, e, mesmo eu estando deitado no sofá, suas mãos desceram até a minha bunda, onde ele a apertou com força. Senti uma onde de ar quente saindo de sua boca em meu pescoço, que provavelmente já tinha marcas roxas. – Então... O que você quer fazer?
    - Cala a boca. – Eu disse, e então o que minhas mãos evitavam fazer até o momento foi finalmente feito: puxei sua camiseta para cima, e ele me ajudou a tirá-la, revelando um corpo mais bonito do que eu havia imaginado anteriormente. A pele morena de Jongin brilhava, provavelmente por que o mesmo já estava começando a suar.
     Ele me puxou para cima, e nós dois ficamos sentados no sofá. Agarrou a borda de minha camiseta, a puxando para cima. Senti vergonha do meu corpo naquele momento, mas ao me ver sem camisa, Jongin deu um sorriso de satisfação, cujo me fez esquecer de tudo naquele momento. Suas mãos desceram até o cós da minha calça de moletom, onde desfazia o pequeno laço que havia no quadril.
     Levantamos ao mesmo tempo, enquanto nos beijávamos, e Jongin me empurrou para a parede mais próxima da sala em que estávamos, e apoiu um de seus braços nela, enquanto sei outro braço me puxava para mais perto. Retirei sua calça aos poucos, e em seguida comecei a beijar seu pescoço, deixando um rastro de chupões até o seu peitoral.
    - Vamos para o quarto de hóspedes, aqui do lado. Não quero acordar meu irmão. – Eu disse, o empurrando para o pequeno corredor, entrando naquele simples quarto cujo eu entrava apenas para o limpar, uma vez por semana. Fechei a porta, enquanto Harry Potter e a Câmara Secreta  passava na televisão na sala onde estávamos antes.
     Jongin me empurrou para a cama, que estava com um edredom verde-claro a cobrindo. Vestia uma cueca box, branca, que destacava sua pele morena, e mostrava o seu grande volume. As luzes estavam apagadas, mas eu havia ligado a única luminária na mesa ao lado da cama. As suas mãos quentes desceram até o meu quadril, me empurrando para baixo. Enquanto estava em cima de mim, suas mãos fortes com veias saltando retiravam minha peça íntima, deixando meu membro, que antes causava volume, a mostra. Não muitos segundos depois, sua mão direita o envolveu, e a esquerda segurava meus cabelos fortemente, os puxando. Começou a beijar meu pescoço novamente, e eu retirei lentamente a sua roupa íntima, e logo seu membro grande e grosso foi exposto. Jongin tinha a respiração quente, novamente em meu pescoço.
     Senti um empurrão repentino, e vi que Jongin havia me jogado mais para trás na cama, de modo com que a minha cabeça se apoiasse no travesseiro. Ele apertou minhas mãos com seus pulsos, estendendo meus braços, e os usando de apoio para o seu corpo, e consequentemente, me prendendo contra seu corpo. Seus lábios se abaixaram até os meus, me beijando novamente. Os beijos continuaram, mas seguiram o caminho através de minha nuca, meu pescoço, minhas clavículas, e continuou seguindo abaixo até o meu abdômen, onde começou a dar pequenos chupões e leves lambidas, que logo se estenderam até o meu membro, que já estava umedecido anteriormente. Jongin começou a beijá-lo lentamente, o que me fez contrair na cama, esticando meu pescoço, e inclinando a cabeça para trás, com força. Seus lábios quentes se abriram, começando a fazer movimentos de vai-e-vem. Meus pulso esquerdo já estava vermelho devido a pressão que o punho dele fazia sobre o mesmo. Minha outra mão estava livre, pois a outra mão de Jongin estava apoiada na cama, mas logo ela deslizou até a parte superior de minha perna, onde ficou a apertando e dando tapas fortes.
     Fechei os olhos, enquanto tudo aquilo acontecia. Nunca achei que iria acontecer, aliás. Os hormônios corriam rapidamente em meu corpo, assim como o fluxo sanguíneo, que me deixava cada vez mais vermelho e quente.
     Naquele ponto, nós dois já estávamos suando. Minha única mão livre foi até a parte superior das costas de Jongin, que era o ponto máximo que eu conseguia alcançar. A apertava levemente, e vi que o mesmo havia gostado, pois soltava pequenos barulhos parecidos com gemidos. Decidi então, arranhá-lo levemente, para que não o machucasse muito.
    - P-puta que pariu, Kyungsoo. – Jongin disse, com uma voz rouca, deixando o meu membro de lado.
    - Você não gostou? – Perguntei, arfando, enquanto ele me virou, me deixando rapidamente em cima dele.
    - Eu amei. Mas... Agora é a sua vez. – Ele disse, mordendo os lábios. Nesse momento, desci meus lábios pelo seu peitoral malhado, que estava brilhando, pelo fato dele estar um pouco suado.
    Jongin deu um tapa repentino em minha bunda, que estava empinada enquanto beijava seu corpo. Arfei, e comecei a deixar diversas marcas roxas espalhadas pelo seu peitoral, até a ponta de seu abdômen. Não demorou muito para que meus lábios se direcionassem ao seu membro exposto, fazendo com que Jongin soltasse gemidos baixos. Enquanto eu fazia movimentos de vai-e-vem com a minha boca, ele arranhava minhas costas, para ver se eu gostava do mesmo jeito que ele havia gostado. Porém, a força que havia colocado era muito maior do que a que eu havia colocado em minhas mãos quando eu havia feito isso nele. Apesar de doer, o prazer que eu havia sentido era imenso, me deixando mais louco do que antes.
    Depois de alguns minutos na mesma posição, subi minha cabeça até seu pescoço, e ele colocou sua mão firmemente em meu membro. Senti que estava chegando ao fim, pois eu suava frio, e meus cabelos estavam encharcados de suor, assim como Jongin. Ambos estávamos cheios de chupões espalhados pelo corpo, e marcas de arranhões vermelhas nas costas. Jongin gemia, assim como eu. A velocidade de nossas mãos aumentava a mil por hora, chegando a um ponto que Jongin segurou um gemido alto que iria dar, para não acordar meu irmão, que ainda dormia. Percebi que o mesmo havia terminado, pois em minha mão havia um líquido viscoso. Ele continuou com seus movimentos rápidos sobre o meu corpo, e comecei a sentir uma espécie de explosão interna, e percebi que eu  estava gemendo, como se fosse automático. Não demorou muito, e percebi que eu havia terminado, igualmente a Jongin.

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