Half a Heart • ABO [EM REVISÃO]

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[Este capítulo é extremamente rápido com seus acontecimentos, pois não queria prologar muito até a "cena" final deste capítulo, então por favor, me perdoem por isso, e leiam a vontade.]

Ed e Niall sairam da sala de Mendes e foram até a recepção, onde viram Harry e Louis sentados com copos nas mãos.

- E então? – Louis levantou perguntando. Estava ansioso.

Niall olhou para Ed, que sorriu para ele.

- Positivo, Lou. – Niall sorriu, Louis ficou parado por um segundo no mesmo canto, logo depois correndo para abraçar seu tão amado amigo.

- Eu sabia que tudo iria dar certo!

- Que bom que tudo acabou bem, não é, Ed? – Harry perguntou assim que chegou perto do melhor amigo, lhe dando um tapinha no ombro.

- Sim, eu vou fazer as coisas do modo certo. – Ed sorriu.

Era como se toda a tensão que existia sobre eles não estivesse mais ali. O medo de tudo dar errado, o pensamento de não ser o que se esperava... Sim, eles se livraram da frustação que sentiam um pelo outro.

Ed já não se sentia mais tão culpado por ter feito sexo com Niall de primeira, e de certa forma ficou feliz ao saber que poderia, para sempre, repetir a dose.

Foi a melhor sensação da vida dele...

Niall, como o santo que não era, mal via a hora de ir morar com Ed e poder tacar ele em todas as paredes da casa, com aquele lindo e grandioso mastro dentro de si... Ah, sim! Deus! Ele aguardava por muitas doses daquela.

Eles queriam sentir aquilo de novo, a corrente elétrica que percorreu seus corpos quando o nó foi atado, e as almas se tornaram apenas uma. Se sem a marca eles se sentiam daquela forma, eles mal esperavam para ver o quão incrivelmente bem eles se setiram depois de transarem com a marca. Ah!

Sexo, sexo, sexo...

Fantasias sexuais apareceram na mente de ambos. Eles tinham que se acalmar, caso contrário transariam ali mesmo, no saguão da recepção.

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- Louis? – Finalmente, todos estavam reunidos na casa de Harry. – Você não quer conversar com o Zayn? Podemos fazer uma chamada de vídeo.

- Ah? Ele não pode vir até aqui? – Perguntou o moreno um pouco cabisbaixo.

- Infelizmente não. O Zee ainda está atolado com algumas coisas da transferência. Mas, se ligarmos agora, ele nos atenderá... Quer?

- Claro! – Niall sorriu, pegou o seu celular, ligando para Zayn por video-chamada.

Três toques depois, e um garoto de óculos meio arredondados, com pele morena e cabelos negros apareceu na tela.

Louis ficou estático, Zayn não havia mudado absolutamente nada... O moreno até mesmo corou quando se viu na miniatura de vídeo ao lado da tela. Zayn era muito lindo, mas para ele, parecia patético.

- Lou?! – Sorriu ao ver o amigo.

- Zee!! – Louis sentiu as lágrimas cobrindo seu rosto. – Estou feliz em te ver.

- Lou? Por que está chorando? E-ei, Lou, não chora. – Com sua inocência, Zayn acabou por começar a chorar. – Lou que bom que está bem.

- Sim, estou bem, agora eu estou bem.

- Ah... – Fez pausa. – Niall, saia da tela, quero ver apenas o Lou. Sua cara feia eu já vejo toda hora, deixe-me contemplar um pouco de beleza natural.

- Está me chamado de falso? Seu moreno artificial?

- han? Moreno artificial, saia daí sua loira oxigenada saltitante!...

E assim, Louis se sentiu em casa, verdadeiramente em casa.

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- Harry, podemos conversar? – Tommo entrou na sala de Harry, o cacheado que estava trabalhando, levantou a cabeça e pediu para que o moreno se sentasse. – uhm... Bem, Harry, meu cio está chegando.

- Oh...!

- E, bem, eu não sei como eu deveria pedir isso mas, tem como me marcar no último dia do cio? Quero estar consciente quando der, e levar a marcar. – Seu rosto estava em chamas de tão corado que estava, mas ele queria pedir aquilo logo, visto que seu cio seria dali a alguns dias.

- Uhm, bem. Claro, como desejar. Eu também queria estar em conciência quando levar a sua marca, Louis. Assim como quero estar consciente quando eu der a minha marca a você.

- Eu sinto muito por lhe pedir algo tão constrangedor assim, mas eu realmente quero isso.

- Não, claro, eu entendo perfeitamente. – Styles sorriu.

- Obrigado, Harry. – Louis ia se levantando para sair, quando Harry pediu para que se sentasse novamente, mesmo sem entender, Louis voltou a se sentar.

- Sei que está cansado, mas eu queria lhe fazer uma pergunta.

- Claro, pergunte o que quiser.

- É uma pergunta boba... – Harry limpou a garganta e começou – Louis, depois da marca, você pretende, uhm, casar comigo?

- C-casar? – Louis olhou para suas mãos. – E-eu não sei.

- Entendo.

- ... O senhor quer? – Harry foi totalmente pego de surpresa.

- Bem, eu quero fazer as coisas como o Ed, quero te ver feliz, Louis. Eu disse que ia te proteger. Claro, seus sentimentos vêm em primeiro lugar pra mim, no dia que estiver insatisfeito com algo, eu rapidamente o consertarei. Se um dia eu lhe magoar, você pode revidar dez, não, mil vezes mais forte! Eu só quero que se sinta confortável e feliz ao meu lado.

Louis escutou atento, o olhar afiado, agora olhando profundamente nos olhos de Harry.

- E os seus sentimentos? Como ficam?

- Ahn? – Harry não sabia se aquilo era possivel, mas ele estava novamente surpreendido.

- Harry, desde o momento que me salvou naquele dia, eu venho estando cada vez mais feliz. Antes, eu contava quantos comprimidos para depressão tinham dentro da cartela, antes, eu odiava chegar em casa, odiava o pensamento de acordar, odiava a sensação de ter uma casa mas, Harry, você mudou isso. Hoje, eu acordo sorrindo, hoje eu gosto da sensação de respirar, eu acordo querendo te ver, e mesmo ainda não tendo sua marca, eu adoro a sensação de que, se eu precisar, você estará ao meu lado. Harry, você me salvou, meu corpo e alma são completamente seus. Se quer machucar meu corpo, machuque, eu vou aguentar. Passei dois anos da minha vida apanhando, levantando e caindo muitas vezes. Você me passa a sensação de que eu poderia morrer e renascer mil vezes, e em nenhuma dessas vidas eu teria algum arrependimento. Por isso, Harry, dizer que meus sentimentos vêm em primeiro lugar pra você é uma honra. Os seus vêm em primeiro lugar pra mim também. Harry, quando eu tiver dezoito anos, por favor, me leve ao altar. E lá, eu te direi todos os meus sentimentos por você. Dos mais belos, aos mais dolorosos.