Capitulo 6

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Ao som do despertador Sara se levanta para mais um dia, todos os dias ela levanta e sua primeira atitude e ir ao seu diário, ela diz que sua única confiança são as palas obscuras e cheias de ódio que ela produz, mas nesse dia ela não foi diretamente ao seu diário, depois de se levantar ela escuta vozes que não são de sua mãe, com muita curiosidade ela decide descer em busca de saber quem era o dono(a) da voz misteriosa, ao pôr os pés sorrateiramente no primeiro degrau e descer levemente as na intenção de não fazer muito barulho, ela logo se depara com o dono da voz, O mesmo garoto que há estava olhando no seu primeiro dia na cidade, Sara termina de descer as escadas, levanta sua mao e cumprimenta o jovem.

- Prazer, Sara. - Sara cumprimenta o jovem de forma provocante e sedutora.

Sara percebe que o nervosismo era nítido na feição do jovem, por esse motivo Sara resolveu brincar um pouco com os sentimentos dele não percebendo que este sentimento também poderia vir a ser dela.

Depois de trocarem comprimentos sara sobre e então resolve escrever em seu diário, Sara não tinha palavras para expressar a noite passada alem do ódio que ficou por não completar sua obra de arte, mas, depois de ver o garoto um sentimento comeca a tomar conta de Sara e a inspiração se apodera de seus dedos e as palavras de Sara às emociona.

"Como pode dois alguens tão diferentes se cruzarem tanto assim? Nossos corpos não têm o mesmo ritmo, nossa dança não tem o mesmo passo, o que uni a alegria e tristeza são dois corpos não semelhantes colidindo prazer e loucura em uma única sensação, nunca tive sensação de prazer além das vidas que eu tirava, além dos gritos que ouvia, além das dores que arrancava, passos curtos não medem estradas, passos longos não facilitam caminhos, não sei o que faço, se desperto consequências inesperadas ou se definitivamente tomo minhas próprias atitudes e mato meu medo de ter medo."

Depois de terminar de escrever as lagrimas caem dos olhos tristes de Sara, pois ela acredita no amor, só não acredita no cupido vim e flechar o coração ensanguentado dela, Sara nem sempre foi tão emotiva assim, poucas vezes se via ela chorar, uma dessas vezes foi aos 15 anos de idade quando um sentimento tomou seu coração. Ela andava triste pelas estradas da antiga cidade quando foi surpreendida por um jovem chamado Clark, um rapaz alto, moreno, cabelos loiros, olhos azuis e uma voz de causar inveja a muitos outros homens, Clark tinha 19 anos na primeira vez que esbarrou com Sara.

Sara logo se encantou com a beleza e as palavras de Clark, então ambos começaram a trocar mensagens, e numa delas Clark convidou Sara para a casa dos pais que não estavam presentes no momento, depois de discutirem a localização da casa, Sara vai ao local e antes de bater à porta Clark estava chegando da igreja.

- Olá Sara - Disse Clark se aproximando - Não esperava que você realmente viria.

- Pra ser sincera quase não vinha. - Sara diz com um tom brincalhão -
Tive que pular a janela meus pais não me deixaram sair.

- Por que não entra? - Clark fala abrindo a porta. - Está meio frio aqui fora não acha?.

Então os dois entram na casa e começam a conversar mais.

- Aceita uma bebida? - Clark pergunta já com uma garrafa de vinho na mão.

- Aceito sim, mas, só água por favor. - Sara responde olhando ao redor da casa.

Nesse momento Clark vai a cozinha buscar o copo com água, quando volta com o copo D'água entrega o copo a sara olha fixamente nos olhos dela e diz:

- Sabe Sara, existe uma coisa no coração de nossos pais que mesmo nós querendo ou não ele sempre estão com razão.

No momento em que Clark termina essa frase mais dois jovens aparecem descendo a escada, Petter de 21 Anos e seu irmão Eddy de 23 anos de idade. Logo que Sara percebe mais dois homens na casa ela tenta correr, mas Clark a agarra jogando-a no chão, ela tenta lutar com Clark mas perde pelo fato dele ser bem mais forte que ela. Vendo que a garota não iria ficar quieta Clark tenta mobiliza-la para ela poder ficar mais quieta.

- Vamos mata-la só assim ela fica quieta. - Disse Eddy sem nenhuma piedade.

- Não! Não somos assassinos - Clark fala olhando para Eddy - Ela vai nos ajudar ficando quintinha né Sara? - Clark pergunta amordaçado a boca De Sara com as mãos.

Sara a todo momento não fica parada, Clark tentando mobilizada perde a paciência e da um soco ne Sara que desmaia na hora.

Depois de horas inconsciente Sara desperta em um matagal a noite, ainda com dores de cabeça, mas, tinha um dor ainda maior desconhecida por Sara, ela olha suas Peres íntimas e vê uma grande quantidade de sangue, Sara se desespera pois não estava na data de menstruação ou algo do tipo, a única razão para ter uma quantidade absurda de sangue em sua parte intima é o fato de sara anteriormente ser violada pelos monstros que a agrediram. Vendo aquela situação Sara tenta se levantar mas suas pernas estão um pouco fracas, se esforçando em uma arvore Sara consegue se levantar e anda sem rumo pela mata, sem conseguir muito andar Sara chega a uma estrada e logo avista um carro vindo em sua direção, ela se joga na frente do carro que que conseguiu frear entes que a atropela-se .

- Por favor me ajuda!? - Pergunta Sara ao motorista.

- Claro pode entrar. - O motorista responde preocupado.

Sara então entra desesperada no corra do homem com medo que os jovens voltassem e terminassem o que começaram. Preocupado o motorista olha o vidro retrovisor de dentro do carro e percebe uma mancha de sangue abaixo da barriga de Sara e diz:

- Meus deus você está sangrando,
quer ir ao hospital?

- Não senhor por favor, eu só que ir para casa. - Disse Sara expressando dor em seu rosto.

Dando a direção de sua casa ao motorista, Sara a todo momento chorava, mas não um choro de tristeza mas o pior choro que as pessoas derramam de seus olhos, o choro de ódio. Chegando na casa logo o motorista pergunta:

- Quer que eu te acompanhe até a porta da sua casa?

- Não será preciso, daqui eu consigo ir sozinha. Muito obrigado pela ajuda! - Sara responde saindo do carro.

Assim que entra em casa sara vê sua mãe sentada em uma cadeira de balanço com um copo de água na mão cantando uma cantiga que dizia:

"Quantas vezes te falei, você não me escultou, uma vida foi perdida pelo sentimento de tristeza e dor."

- Joguei as cartas filha, você não quis me ouvir agora veja o que aconteceu. - Disse a mãe de Sara calma. - Espero que não saiam impunes. - Ela diz levantando-se e dando as costas a filha.

Sara então percebe que sua mãe realmente tem algo que conversa com ela por meio do Tarot, Sara sempre foi muito cética em relação da forma que sua mãe ficava grudada na mesa mexendo nas cartas dia e noite, mas agora, ela sabe que realmente tem uma "vidente" em sua casa, em relação aos jovens, Sara com todo ódio jurou uma surpresa a cada um dos três.

Depois dessa lembrança perturbadora Sara então resolve caminhar e admirar a bela tarde de segunda-feira, pois é uma dos dias preferidos da jovem, o dia que todos “morrem de preguiça.”.

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