11° Capítulo

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O coração de Jack começa a acelerar ao ver aquele anjo em forma de ser humano o olhando, nervosismo a flor da pele, mãos molhadas, aperto forte no peito, falta de palavras, esses sintomas Jack poderia descrever naquele momento, apesar que Sara parecesse calma, o nervosismo também à incomodava, os mesmos sintomas que Jack estava sentindo poderia se aplicar em Sara também, porém, a jovem sabia bem se esconder da verdade e camuflar o que passava, por cerca de trinta segundos os dois ficaram alí um olhando para o outro, as letras não se encontravam para formar as palavras que eles queriam, Sara então resolve tomar a iniciativa se não, não iria acontecer nada naquele momento, iria ser igual aos outros.

— O que faz aqui no lago? — Sara pergunta.

— Café. — Disse Jack sem jeito.

— Acho que você não vai encontrar café aqui no lago. — Sara disse sorrindo.

— Não. Não. Queria saber se você quer tomar um café comigo?

— Claro, mas na próxima seja um pouco mais direto. — Sara responde continuando sorrindo.

Então os dois com os passos curtos para que o tempo se estendesse caminham para a cafeteria da cidade que tinha como descrição, “O melhor café da região ”. Chegando lá, ambos escolhem uma mesa para sentar-se, por puro cavalheirismo Jack puxa a cadeira de Sara antes que a jovem se sentasse, antes de se sentar na cadeira Sara olha a gentileza de Jack e rir de forma provocante ao jovem, Jack rir cheio de nervosismo àquela ocasião. Com os dois acomodados Jack pergunta a Sara o que ela iria querer, Sara diz que iria aceitar só uns biscoitos que viu no menu. Então Jack chama a garçonete e pedi duas xícaras de café, uma com açúcar,  outra amarga e uma cesta de biscoitos doces, ao passar alguns minutos a garçonete volta e Jack providência pegar seu café amargo antes que a garçonete lhe desse o com açúcar por engano, depois que a garçonete saiu Jack e Sara começaram a conversar sobre a jovem, Jack perguntou:

— Por que veio à nossa cidade.

— Meus pais costumam se mudar muito por causa do meu jeito “Ativo”, vamos dizer assim.

— Jeito ativo? — Perguntou Jack. — Eles ainda não acharam o Butão desligar?

— Acho que se achassem iriam me manter desligada o tempo inteiro. — Sara responde rindo.

— voltando à seriedade, o que achou de mais interessante em nossa cidade? — Jack pergunta bebendo um gole do café.

— Ah. Não sei detetive! — Sara exclama. — O que você achou de tao interessante em mim? Acho que é a terceira vez que nos vemos e você já me convidou para sair.

Jack meio sem jeito tenta se desviar do assunto perguntando:

— Por que a pergunta?

— Clichê feminino. — Retruca Sara.

— Ah. Não sei, acho que uma força maior  me guiou até você.

Sara com um tom de voz sarcástica fala:

— Oh, que bonito, pena que não acredito no destino.

— Eu particulamente tenho que acreditar e agradecer. — Jack diz com os olhos fixados em Sara. — Se não fosse o destino, eu não estaria bebendo um café com você agora.

Quando termina de falar Jack leva sua mão à cesta de biscoito, e no exato momento Sara também coloca sua mão na cesta e as mãos dos dois jovens se encontram criando um momento único.
Sara não querendo que o momento se estendesse por medo do sentimento, se levanta da cadeira como se estivesse assustada e diz:

— Desculpa, tenho que ir.

— Por quê? Fica mais um pouco. — Disse Jack se levantando da cadeira.

— Eu não posso! Sara exclama. — Minha mãe está me esperando. Ela já deve estar há minha procura.

— Não vai ao menos beber o café. — Jack pergunta.

Sara então se aproxima maliciosamente de Jack, encosta seus lábios no lado do rosto dele, beija sua bochecha, encosta perto do ouvido do jovem e sussurra:

— Eu não gosto de café.

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