Pequena de Deus

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Estava ela no final da tarde ainda no lago quando ouve: - Você tá tliste? Clarissa olha para ver de quem era voz tão meiga e doce

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Estava ela no final da tarde ainda no lago quando ouve:
- Você tá tliste?
Clarissa olha para ver de quem era voz tão meiga e doce.
- Fica cholando não, você é muito bonita pla cholar.
- Você que é uma princesa linda!
Clarissa faz um gesto com a mão pra garotinha sentar.
- Como se chama? Perguntou Clarissa.
- Eu sou a princesa Júlia. Você é namolada do meu imão?
- Não tenho namorado. Sou amiga de Philipe.
- Ele é meu cavaleilo. Olha Jesus não gosta de moça bonita cholar.
- Eu sei. Prometo que não choro mais.
- Foi a chata da Sabina que fez você cholar num foi? Papai do Céu é tliste com ela.
- Não foi isso eu só quero ir embora.
- Pelai eu tive uma ideia. Vamos atlas da minha mãe.
- Não creio que será uma boa ideia.
- Sua mãe deve ser ocupada.
- Ela liga não. Ela tem colação bom.
A menina saiu puxando ela em direção ao castelo. Clarissa temia encontrar Sabrina novamente. Passaram por várias portas até chegar numa espécie de jardim particular.
- Mamãe? Tá ocupada?
- Oi botãozinho! Disse a rainha com muito carinho.
- Mamãe, essa é a amiga namolada de meu cavaleilo. Ela plecisa de loupas novas pala ir plo castelo de tio Ed.
- Senhora, não é bem assim. Eu sou amiga do Philipe ele me trouxe para que sua irmã me ajudasse a comprar algumas roupas. Mas houve...
- A chata da Sablina chamou ela de plobetona. - Emendou a menina.
- Me desculpa por Sabrina, as vezes ela passa dos limites ela e Philipe nem parecem gêmeos. Vamos, eu vou resolver agora mesmo os vestidos.
Levantou limpando as mãos sujas de terra e seguiu por um longo corredor até chegar em uma porta azul com branco.
No percurso Clarissa questionava se Philipe era parente da rainha, deveria ser para a irmã ter aquele monte de roupa.
- Chegamos, entre filha. - diz a rainha com ternura.
Ao entrar Clarissa fica boquiaberta com o tamanho daquele ateliê.

- Ana essa é Clarissa, ela precisa de uns trinta vestidos, sapatos e acessórios. Não poupe nada. Ela é muito especial para nossa família.
- Pode deixar majestade, amanhã já estará tudo pronto.
- Perfeito, vou deixar ela para tirar as medidas e darei um banho em Júlia. Meu filho virá buscar ela mais tarde.
- Ana faça tudo na cor dela favolita. - Diz Júlia e se vira pra Clarissa.
- Qual a cor que você gosta?
- Azul. Mas majestade, tem certeza com a quantidade?
- Tem razão. Faça quantos der tempo fazer. A maioria nos tons de azul. - fala a rainha. - Vamos botãozinho, você precisa de um banho. Clarissa mandarei Philipe para pegar você para a janta.
- Sau Clalissa, eu lhe vejo no jantar.
- Tchau princesinha. Majestade não sei como lhe agradecer.
- Me agradeça fazendo Philipe feliz.
Quando a rainha e a menina saíram. As costureiras circularam Clarissa tirando as medidas e lhe fazendo perguntas sobre cores e modelos.
Clarissa estava se sentindo envergonhada, mas ela sabia que de alguma forma aquela princesinha tinha sido usada por Deus para lhe ajudar. Ela estava confusa, quem na verdade era Philipe? Porque a rainha tem carinho por ele? E ele onde estaria a essas horas? Ele havia lhe pedido que não saísse da cabana, será que lhe poria em apuros? Ficou se questionando sobre isso e muitas outras perguntas naquela cabecinha. Mas o que virá a seguir?

 Mas o que virá a seguir?

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